quarta-feira, 16 de novembro de 2016

RIO Confronto entre PM e Manifestantes.

Comércio fecha no centro do Rio por causa de confronto entre PM e manifestantes
A Alerj votará nesta quarta-feira (16) duas das 21 medidas anunciadas pelo governo fluminense
Vladimir Platonow  Brasil de Fato
Agência Brasil | Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2016 às 16:28
Servidores protestam contra o pacote de cortes do governo do estado em frente ao prédio da Alerj / Tânia Rêgo/Agência Brasil

O protesto que reúne milhares de servidores em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) teve confronto com a Polícia Militar e forçou os comerciantes de ruas próximas a fecharem as portas.
A tropa de choque da PM usou dezenas de bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo contra os manifestantes que se dispersaram no primeiro instante, mas voltaram a se reagrupar logo adiante.
Alguns manifestantes mostraram feridas nas pernas que teriam sido provocadas por tiros de borracha. Boa parte das pessoas que protesta nas ruas é formada por policiais militares, que criticam os colegas em serviço, dizendo que a luta é por eles e que vão se encontrar, no dia seguinte, no quartel, o que deixa os policiais do Choque visivelmente constrangidos.
A situação ficou tensa, no início da tarde, quando um grupo de manifestantes forçou a entrada no prédio da Alerj e derrubou uma das grades de proteção instalada em todo o perímetro, justamente para evitar invasões.
Os policiais dispararam várias bombas e seguiram pela Rua da Assembleia, sendo hostilizados pelos manifestantes, que vaiavam, xingavam e jogavam objetos contra a tropa, que respondia com mais bombas de gás.

O cheiro do gás lacrimogêneo chegou a ser sentido dentro do próprio plenário da Alerj, onde os deputados iniciaram a votação do projeto do governo do estado, que visa reequilibrar as contas públicas e prevê mudanças em empregos, salários e a aposentadoria dos servidores.
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Alerj encerra sessão e presidente promete abrir galerias na quinta-feira

Parlamentares debateram redução de salários de governador.
Do lado de fora, manifestação teve cinco feridos, tumulto e correria.
Do G1 Rio  16/11/2016 17h53 

 Deputados debatem pacote do RJ contra a crise (Foto: Leonardo Cardoso)

Em mais um dia marcado por protestos que deixaram cinco feridos, deputados estaduais discutiram nesta quarta-feira (16) dois dos 21 projetos propostos pelo governador Luiz Fernando Pezão. A sessão terminou com um prazo estabelecido para a apresentação de emendas aos dois projetos debatidos, e a promessa do presidente da casa, Jorge Picciani (PMDB), de que vai abrir as galerias e a tribuna de honra da Alerj para os servidores nesta quinta-feira.
A sessão foi encerrada por volta das 18h50. O presidente da Alerj, Jorge Picciani, deu até esta quinta (17), às 18h30, prazo para que os deputados apresentem emendas para dois projetos apresentados pelo governo. Um deles propõe a redução salarial de governador, secretário e subsecretários em 30%. O outro projeto diz que as dívidas do Estado com fornecedores acima de 15 salários mínimos – e não mais 40 – podem ser pagas na forma de precatórios.
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Vídeo mostra PMs do Choque saindo de cerco à Alerj e sendo aplaudidos

'Não queremos mais participar disso', teriam tido policiais que deixaram ato.
Atitude teria sido tomada após Choque atirar bombas contra servidores.

Gabriel BarreiraDo G1Rio. 16/11/2016

Um vídeo feito na tarde desta quarta-feira (16) mostra dois policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar deixando o cerco a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) durante protesto de servidores contra o pacote de austeridade do Governo. "Não queremos mais participar disso", teria dito um deles após a corporação soltar bombas contra servidores, segundo o autor do vídeo, Julio Trindade.

É possível ouvir um estampido no início das imagens. Nelas, os militares são ovacionados por ativistas que os acompanharam. "Parabéns, guerreiro", diz um. "Boa, Choque", diz outro. O vídeo foi  publicado em uma rede social e obteve milhares de visualizações em poucos minutos .

A manifestação era contrária aos projetos apresentados pelo Governo e havia até doações de alimentos a servidores e pensionistas que passam por dificuldades financeiras em meio ao atraso de salários.   

Inicialmente, os ativistas não compreenderam porque os dois policiais iam no sentido contrário ao cerco. Até que um deles se explicou e aí começaram os aplausos. "A população abraçou, começou a aplaudir. Era vaia para o que o Choque estava fazendo [jogando bomba] e aplauso para os dois", diz Trindade.
De acordo com ele, houve truculência dos outros policiais. Ele diz que estava a alguns metros da confusão, em frente ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), ajudando uma senhora com um bebê de colo que passava mal com o spray de pimenta e as bombas.

O autor do vídeo relata ainda que um oficial se aproximou dos dois e também deu parabéns. "Eles não poderiam abandonar o posto, então foram caminhado até um local onde estavam estacionados os carros do Choque", conta.




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