Frentes populares montam acampamento contra o impeachment em Brasília
Protestos estão marcados para outras cidades; audiência de Dilma e
votação final serão acompanhadas por movimentos
Redação
São Paulo (SP), 28 de Agosto de 2016
Diversos
militantes de organizações das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo iniciam
montagem do acampamento / Foto: Divulgação/FBP
Uma resistência popular contra o golpe em curso no Congresso Nacional, é
assim que se definem os militantes das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo
no Acampamento Nacional em Defesa Democracia e dos Direitos, que inicia neste
domingo (28), em Brasília (DF).
Para acompanhar a audiência
e o julgamento final do impeachment da presidenta Dilma Rousseff (DF) no
Senado, na segunda (29) e terça (30), as articulações – que reúnem dezenas de
movimentos populares e organizações sindicais e políticas – montam suas barracas e palco ao lado do estacionamento do ginásio Nilson Nelson, na
capital federal.
São aguardados diversos ônibus com milhares de manifestantes de todo o
Brasil. Números oficiais da quantidade de pessoas que participarão do
acampamento ainda não foram divulgados.
Concentração
Pela manhã do domingo, as primeiras delegações começaram a chegar no
local. Além disso, o acampamento recebeu a Assembleia da Classe Trabalhadora do
Distrito Federal, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), que
completa 33 anos na data.
Em seguida, ocorreu um show do rapper GOG. Em uma fala que abordou a
exclusão social e econômica das classes populares no Brasil, o músico afirmou:
“A luta de classes começa na escola, e aqui no Brasil temos uma grade horária
que pouco difere uma escola de uma prisão".
Ao longo do dia está prevista a chegada de mais ônibus de diversos
estados e a organização das ações para os próximos dias.
Ver matéria completa: Brasil de Fato.
Manifestantes contra o impeachment acampam em Brasília
Movimentos sociais contrários ao impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, cuja votação final deve ser concluída na próxima quarta-feira (30), começaram a levantar acampamento em Brasília neste domingo.
Brasília - Integrantes da CUT e da
Frente Brasil Popular montam acampamento no estacionamento do ginásio Nilson
Nelson, para acompanhar o julgamento final do processo do impeachment no
Senado)
Foto: Agência Brasil
Machismo marca debate no plenário do Senado em processo de impeachment
Um dos exemplos é o do senador Cássio Cunha Lima, que se referiu às
senadoras como "meninas", pedindo calma.
Cristiane Sampaio
Brasília (DF), 28 de Agosto de 2016
As
senadoras Gleisi Hoffman (esq.) e Vanessa Grazziotin (dir.) no segundo dia do
julgamento final do impeachment / Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
O preconceito de gênero foi um dos componentes que marcaram os primeiros
dias do julgamento final do impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) no
Senado Federal. Na sexta-feira (26), segundo dia dos trabalhos, um dos momentos
de tensão entre defesa e acusação ocorreu quando o senador Cássio Cunha Lima
(PSDB-PR) pediu calma às senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Gleisi
Hoffmann (PT-PR). “Se acalmem, meninas”, disse em plenário, tentando suavizar a
fala em seguida, afirmando que teria sido “elegante”.
“Nós ainda temos uma sociedade muito machista e até mesmo misógina. O
fato de estarmos defendendo a presidenta nessa linha de frente – inclusive com
argumentos, porque a gente vem aqui e debate o conteúdo – provoca essas
reações. Lamento que certos colegas da Casa contribuam pra isso”, disse ao Brasil
de Fato a senadora Gleisi Hoffmann.
Procurada pela reportagem
para comentar o assunto, Vanessa Grazziotin também lamentou a postura do
tucano. “Nunca tinha visto ele se referir a nós como ‘meninas’. (…) Esse tipo
de coisa ocorre porque aqui a maioria é homem, então, eles se acham os proprietários
do espaço, como se nós estivéssemos aqui por acaso”, afirmou
Ver matéria completa: Brasil de Fato.
De Cunha a Lewandowski: a linha do tempo do processo de impeachment
O pedido da oposição da Câmara foi aceito em 2 de dezembro, após a
bancada do PT votar contra Cunha no Conselho de Ética.
Camila Rodrigues da Silva
Redação, 26 de Agosto de 2016.
Deputados
contrários ao impeachment argumentam na Câmara de Deputados, no histórico dia
17 de abril / Marcelo Camargo/Agência Brasil
Uma vingança. Assim foi
interpretado pela base aliada de Dilma Rousseff a aceitação de
Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados, do pedido de impeachment da presidenta da
República protocolado pela oposição do governo.
Era 2 de dezembro do
ano passado e, poucas horas antes, a bancada do PT na Casa havia decidido votar
contra Cunha em um processo em que o peemedebista é acusado de quebra de
decoro parlamentar por manter contas secretas no exterior e por ter mentido
sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras, em 2015.
Ver matéria completa: Brasil de Fato.
Lula chega ao Alvorada para se encontrar
com Dilma.
Ex-presidente também foi arrolado na lista de acompanhantes da presidente afastada para sessão do Senado nesta segunda (29)
Lula também foi arrolado na lista de acompanhantes da Dilma para a
sessão da manhã desta segunda-feira (29). Ver matéria completa: Jornal O Tempo.
Dilma e os Movimentos Sociais: "Conto com vocês e Podem contar comigo".
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