Manifestantes
saíram em passeata no início da noite.
Ato defende a manutenção de direitos trabalhistas e pede saída de Temer.
Do G1 MG 16/08/2016
Integrantes de centrais sindicais e de partidos políticos fizeram protesto, na tarde desta terça-feira (16), em Belo Horizonte. Os manifestantes começaram a se concentrar, por volta das 16h, na Praça Afonso Arinos, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. No início da noite, o grupo saiu em passeata.
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), o ato foi realizado em defesa da manutenção dos direitos trabalhistas, dos servidores e do serviço público. Os manifestantes também pediram a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB).
Além de integrantes da CUT-MG, a manifestação reuniu membros de outras entidades como a Força Sindical, Central Sindical e Popular (CSP Conlutas), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Na manifestação, também podiam ser vistas bandeiras do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).
Grupo faz protesto contra o presidente em exercício Michel Temer na Praça Afonso Arinos, no centro de Belo Horizonte – inicio do ato, o povo vai chegando (Foto: G1).
G1-portal de Noticias.
Centrais sindicais realizam ato unificado contra retrocessos
trabalhistas em São Paulo.
Mesmo com grandes divergências políticas, sindicatos protestaram contra
a terceirização e a reforma da Previdência
Rute Pina
São Paulo (SP), 16 de Agosto de 2016
Ato reuniu 6 mil na Avenida Paulista nesta
terça-feira (16) / Norma Odara
Os ataques do governo interino de Michel Temer (PMDB) contra os direitos
trabalhistas uniram oito centrais sindicais na Avenida Paulista, em São Paulo
(SP), nesta terça-feira (16).
A convocação foi feita em todos os estados pela Central Única dos
Trabalhadores (CUT), pela Força Sindical, pela Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), pela CSP Conlutas – Central Sindical e Popular,
pela Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), pela Intersindical,
pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) e pela Nova Central.
Na capital paulista, o ato reuniu aproximadamente 6 mil pessoas em
frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp). Desde as eleições presidenciais de 2014, os sindicatos não realizavam
atos em uma frente única.
Para Juvandia Moreira Leite, presidenta da Federação dos
Bancários, a escolha da Fiesp como ponto de encontro se deu por uma questão de
simbologia. "Com a intenção de retirar direitos, a federação foi
protagonista nessa conjuntura. Ela quer reduzir o custo do trabalho, quer que
os trabalhadores paguem a conta [da crise]. O que queremos dizer, todos juntos,
é que vamos lutar, resistir e não vamos permitir isso", explicou a
dirigente.
Além das alterações nas regras para a
aposentadoria com a reforma da Previdência, o ato também foi um protesto contra
a terceirização, as propostas de flexibilização do trabalho e a PEC 214,
que congela gastos do Governo Federal para as pastas de Saúde e Educação.
O projeto da terceirização, para o
secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro (o Índio), é o mais grave de
todos, porque não garante, em sua visão, nenhuma proteção aos trabalhadores,
além de impedi-los de se organizar em sindicatos e organizações políticas.(...) Edição: Camila Rodrigues da Silva
ver matéria completa: Brasil de Fato.
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