Veículos
internacionais falam de 'última batalha' de Dilma Rousseff e da probabilidade
de impeachment da presidenta
Redação
Opera Mundi, 30 de Agosto de 2016 às 15:18
Discurso
de presidente Dilma foi repercutido por diversos veículos internacionais /
Agência Efe
Jornais internacionais repercutiram o discurso da presidente Dilma
Rousseff perante o Senado brasileiro nesta segunda-feira (29). O espanhol El
País classificou a fala da mandatária como “dura e emocionante”. Dilma
foi ao Senado para se defender das acusações de crime de responsabilidade que
visam destitui-la de seu cargo.
Em artigo, o El
País disse que, em discurso “duro e emocionante”, Dilma “apelou aos
sentimentos, à sua história política, ao seu caráter e à sua trajetória para
deixar claro de que está sendo expulsa [da Presidência] injustamente”.
“Ela sabe. Sabe que só um milagre a salvará [do impeachment], sabe que
tudo está perdido. Ou quase. Por isso, apesar desta interpelação, Rousseff não
dirigiu seu discurso só aos senadores, mas ao país inteiro, aos livros de
história, ao seu próprio retrato e à sua própria biografia, consciente da
dimensão do momento, da importância do discurso”, escreveu o autor do texto,
Antonio Jiménez Barca. (...)
Ver matéria completa no Brasil de Fato
Vice de Janot é exonerada após vir à tona que participou de ato 'fora,
Temer'
Vídeo mostrou Ela Wiecko
em protesto contra Temer em junho em Portugal.
Procuradora de carreira, Ela permanecerá na PGR mesmo com afastamento.
Procuradora de carreira, Ela permanecerá na PGR mesmo com afastamento.
Mariana Oliveira e Fabiano CostaDa TV Globo e do G1, em Brasília
30/08/2016
17h40 - Atualizado em 30/08/2016 18h28
A subprocuradora da República Ela
Wiecko (à esq, segurando a faixa, de óculos escuros) participa em Portugal de
ato de protesto ao governo Temer (Foto: Reprodução / TVT).
Ver matéria completa G1 Brasília
Senadores pedem
investigação de testemunhas de acusação a Dilma.
Grupo acusa
procurador e auditor do TCU de atuarem para incriminar Dilma.
Júlio Marcelo e Antônio D'Ávila depuseram no Senado na quinta (25).
Júlio Marcelo e Antônio D'Ávila depuseram no Senado na quinta (25).
Mateus Rodrigues Filipe Matoso - Do G1, em Brasília
Senadores que apoiam a presidente afastada
Dilma Rousseff enviaram ao Ministério Público Federal, nesta
terça-feira (30), pedido de investigação contra as duas testemunhas de acusação
ouvidas no julgamento final do Impeachment. Segundo o grupo, o procurador do
Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira e o auditor Antônio
Carlos Costa D'Ávila atuaram "de má-fé" para incriminar a
presidente.
O anúncio das representações foi feito pelos
senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE). Segundo
Randolfe, as representações contra os procuradores movidas nesta terça são
assinadas por senadores de PT, PCdoB, PDT e Rede Sustentabilidade.
O senador disse ainda que uma representação contra
ambos foi enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR), ligada ao Ministério
Público Federal. Outro pedido de investigação contra Júlio Marcelo foi enviado
ao Conselho Nacional do Ministério Público.
Nos documentos, afirmou o parlamentar, é alegado
que Júlio Marcelo e Antonio Costa D'Ávila "não cumpriram com os
deveres" e, por isso, devem ser investigados por "prevaricação, falso
testemunho, deslealdade às instituições, violação do dever de parcialidade e
dos deveres funcionais".
"Os senadores que subscrevem as representações
compreendem que, no curso do julgamento [de Dilma], os procedimentos do senhor Júlio
Marcelo de Oliveira e do senhor Antônio Costa D'Ávila não cumpriram com os
deveres do testemunho leal ao processo e de cumprimento com as atribuições
funcionais", disse o senador.
Segundo Rodrigues, a expectativa do grupo é que os
dois sejam punidos com a perda da função pública, em razão de um suposto falso
testemunho. Eles também vão solicitar que os dois depoimentos sejam anulados.
Ver matéria completa G1 Brasília
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