Mangueira fechou a
festa, que também homenageou ritmos nordestinos.
Do R7
Porta-bandeiras
participaram da festa de encerramento da Rio 2016 no MaracanãReuters
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro terminaram na noite deste domingo
(21) em samba no estádio do Maracanã. Os atletas se renderam ao carnaval
carioca, com direito a marchinhas, como Cidade Maravilhosa, Me dá um Dinheiro
aí e Cordão do Bola Preta, sambas enredo clássicos, um carro algórico,
passistas e a Mangueira, que fechou a festa com o enredo vencedor do Carnaval
2016.
Antes de a chama da Pira Olímpica ser apagada, a Rio 2016 passou o
bastão a Tóquio, que sediará os Jogos de 2020. De chapéu panamá, o prefeito
Eduardo Paes passou a bandeira olímpica à governadora de Tóquio, Yuriko Koike.
Quando anunciado, Paes foi vaiado pelo público. Tóquio fez uma apresentação,
destacando games e tecnologia.(...)
Rio 2016 mostra organização
do Brasil em meio ao caos
Zika vírus, ataque
terrorista e superbactéria não foram problemas nos Jogos Olímpicos
André Avelar e Dado Abreu, do R7, no Rio
Encerramento da Rio
2016 foi a chave de ouro para organização ao estilo "à la Brasil"Fabrício
Bensch/Reuters.
Maracanã vira palco de forró
A música brasileira voltou a brilhar no encerramento dos Jogos. Se na
abertura o samba e a bossa nova deram o tom, dessa vez, ritmos nordestinos,
como o frevo, baião e forró também ganharam espaço. Debaixo de chuva,
bailarinos do Grupo Corpo, passistas de frevo e casais representando bonecos de
barro do artesanato do Nordeste apresentaram a cultura regional no Maracanã.
A noite foi aberta com o grupo de percussão corporal Barbatuques, quando
mais de 200 pessoas vestidas de araras azuis desenharam o Cristo Rendentor e o
bondinho deslizando entre a Urca e o Pão de Açúcar. Em seguida, foi a vez de
Martinho da Vila cantar Carinhoso, de Pixinguinha, e as Pastorinhas. (...) Foto: ReutersA carnavalesca Rosa Magalhães, responsável pela direção criativa da
festa, levou ao centro do Maracanã mulheres rendeiras, o Grupo Corpo — que
dançou ao som de Xique Xique, de Tom Zé —, além de bonecos de barro que
transformaram o estádio em um grande forró. O tom era popular, mas nem por isso
o compositor Heitor Villa-Lobos foi esquecido em trilha sonora de vídeo com
momentos emocionantes dos Jogos.
Após homenagem ao arquiteto
e urbanista Burle Marx, Mariane de Castro cantou Pelo tempo que durar, de
Adriana Calacanhoto e Marisa Monte, enquanto uma cascata apagava a Pira
Olímpica. Em seguida, uma árvore nasceu no jardim do Maracanã, representando a
transformação e o legado dos Jogos. Agora é esperar pela 32ª edição em Tóquio .
Ver matéria na íntegra no R7 noticias.
Guarda Municipal remove
estrutura que criticava legado olímpico
A instalação da ONG Rio de Paz
representava uma favela na praia. A entidade faz atos semelhantes desde 2007, e
nunca havia sido reprimida
por Agência Brasil — publicado 21/08/2016
Akemi Nitahara/Agência Brasil
A ONG Rio
de Paz faz uma pertinente indagação: qual é o legado para o pobre?
Por Akemi Nitahara
A Guarda Municipal do Rio de Janeiro retirou a estrutura montada pela
organização não governamental Rio de Paz, na Praia de Copacabana, que simulava
uma favela e questionava olegado olímpico para a população pobre da cidade.
O ato da ONG teve início às 6h com a montagem da estrutura e deveria permanecer
até as 17h. Por volta das 8h30, os agentes retiraram o material, composto por
papelão, plástico e madeira.
O fundador da ONG, Antônio Carlos Costa, disse que a ONG faz protestos e
monta estruturas semelhantes à de hoje desde 2007 e nunca sofreu repressão das
autoridades. “A Guarda Municipal destruiu os nossos barracos, que representavam
as reivindicações de milhões de pobres que não viram legado nenhum para favela
por conta dessa olimpíada”. (...)
“A
Olimpíada começou sem que o povo fosse consultado, gastou-se dinheiro público
no que não era prioritário. E agora, uma manifestação pacífica, silenciosa, é
obstaculizada por conta da preocupação do Rio de Janeiro com a sua imagem. Mas
que imagem é essa? Todos sabem que nós somos uma sociedade violenta,
sanguinária, que aqui reina a exclusão e que as arenas esportivas não revelam o
cotidiano do Rio de Janeiro”.(...)
Ver matéria na integra:Carta Capital.
O "Fora Temer" e a censura nas Olimpíadas
Torcedores foram expulsos de
arenas após protestos contra o presidente interino; para juristas, medida fere
direito à liberdade de expressão
por Débora Melo — publicado 08/08/2016
Pedro Patrus/Reprodução Facebook
Grupo
teve que deixar o estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, após protesto.
“Se você se manifestar com uma faixa ‘fora
Temer’, vamos pegar a faixa”. Foi assim que um agente de segurança do estádio
do Engenhão, no Rio de Janeiro, iniciou uma discussão com dois torcedores que
assistiam à partida da seleção brasileira feminina de futebol contra a China,
na quarta-feira 3. “Dentro do estádio não pode”, disse o funcionário, conforme
vídeo que circula na internet.
Protestos
contra o presidente interino Michel Temer (PMDB) têm sido
reprimidos nos Jogos Olímpicos, e alguns manifestantes chegaram a ser expulsos
das arenas. (...)
Ver matéria completa: Carta Capital
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