terça-feira, 23 de agosto de 2016

A cerimônia final de encerramento dos jogos Olímpicos no Rio.

Mangueira fechou a festa, que também homenageou ritmos  nordestinos.

Do R7


Porta-bandeiras participaram da festa de encerramento da Rio 2016 no MaracanãReuters
Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro terminaram na noite deste domingo (21) em samba no estádio do Maracanã. Os atletas se renderam ao carnaval carioca, com direito a marchinhas, como Cidade Maravilhosa, Me dá um Dinheiro aí e Cordão do Bola Preta, sambas enredo clássicos, um carro algórico, passistas e a Mangueira, que fechou a festa com o enredo vencedor do Carnaval 2016.

Antes de a chama da Pira Olímpica ser apagada, a Rio 2016 passou o bastão a Tóquio, que sediará os Jogos de 2020. De chapéu panamá, o prefeito Eduardo Paes passou a bandeira olímpica à governadora de Tóquio, Yuriko Koike. Quando anunciado, Paes foi vaiado pelo público. Tóquio fez uma apresentação, destacando games e tecnologia.(...)
 Rio 2016 mostra organização do Brasil em meio ao caos
Zika vírus, ataque terrorista e superbactéria não foram problemas nos Jogos Olímpicos
André Avelar e Dado Abreu, do R7, no Rio
Encerramento da Rio 2016 foi a chave de ouro para organização ao estilo "à la Brasil"Fabrício Bensch/Reuters.

Maracanã vira palco de forró

A música brasileira voltou a brilhar no encerramento dos Jogos. Se na abertura o samba e a bossa nova deram o tom, dessa vez, ritmos nordestinos, como o frevo, baião e forró também ganharam espaço. Debaixo de chuva, bailarinos do Grupo Corpo, passistas de frevo e casais representando bonecos de barro do artesanato do Nordeste apresentaram a cultura regional no Maracanã.
A noite foi aberta com o grupo de percussão corporal Barbatuques, quando mais de 200 pessoas vestidas de araras azuis desenharam o Cristo Rendentor e o bondinho deslizando entre a Urca e o Pão de Açúcar. Em seguida, foi a vez de Martinho da Vila cantar Carinhoso, de Pixinguinha, e as Pastorinhas. (...) Foto: ReutersA carnavalesca Rosa Magalhães, responsável pela direção criativa da festa, levou ao centro do Maracanã mulheres rendeiras, o Grupo Corpo — que dançou ao som de Xique Xique, de Tom Zé —, além de bonecos de barro que transformaram o estádio em um grande forró. O tom era popular, mas nem por isso o compositor Heitor Villa-Lobos foi esquecido em trilha sonora de vídeo com momentos emocionantes dos Jogos.
Após homenagem ao arquiteto e urbanista Burle Marx, Mariane de Castro cantou Pelo tempo que durar, de Adriana Calacanhoto e Marisa Monte, enquanto uma cascata apagava a Pira Olímpica. Em seguida, uma árvore nasceu no jardim do Maracanã, representando a transformação e o legado dos Jogos. Agora é esperar pela 32ª edição em Tóquio .   
Ver matéria na íntegra no R7 noticias.
Guarda Municipal remove estrutura que criticava legado olímpico
A instalação da ONG Rio de Paz representava uma favela na praia. A entidade faz atos semelhantes desde 2007, e nunca havia sido reprimida
por Agência Brasil — publicado 21/08/2016

Akemi Nitahara/Agência Brasil
A ONG Rio de Paz faz uma pertinente indagação: qual é o legado para o pobre?
Por Akemi Nitahara
A Guarda Municipal do Rio de Janeiro retirou a estrutura montada pela organização não governamental Rio de Paz, na Praia de Copacabana, que simulava uma favela e questionava olegado olímpico para a população pobre da cidade. O ato da ONG teve início às 6h com a montagem da estrutura e deveria permanecer até as 17h. Por volta das 8h30, os agentes retiraram o material, composto por papelão, plástico e madeira.
O fundador da ONG, Antônio Carlos Costa, disse que a ONG faz protestos e monta estruturas semelhantes à de hoje desde 2007 e nunca sofreu repressão das autoridades. “A Guarda Municipal destruiu os nossos barracos, que representavam as reivindicações de milhões de pobres que não viram legado nenhum para favela por conta dessa olimpíada”. (...)
“A Olimpíada começou sem que o povo fosse consultado, gastou-se dinheiro público no que não era prioritário. E agora, uma manifestação pacífica, silenciosa, é obstaculizada por conta da preocupação do Rio de Janeiro com a sua imagem. Mas que imagem é essa? Todos sabem que nós somos uma sociedade violenta, sanguinária, que aqui reina a exclusão e que as arenas esportivas não revelam o cotidiano do Rio de Janeiro”.(...)
Ver matéria na integra:Carta Capital.
O "Fora Temer" e a censura nas Olimpíadas
Torcedores foram expulsos de arenas após protestos contra o presidente interino; para juristas, medida fere direito à liberdade de expressão
por Débora Melo — publicado 08/08/2016
Pedro Patrus/Reprodução Facebook
Grupo teve que deixar o estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, após protesto.
“Se você se manifestar com uma faixa ‘fora Temer’, vamos pegar a faixa”. Foi assim que um agente de segurança do estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, iniciou uma discussão com dois torcedores que assistiam à partida da seleção brasileira feminina de futebol contra a China, na quarta-feira 3. “Dentro do estádio não pode”, disse o funcionário, conforme vídeo que circula na internet.
Protestos contra o presidente interino Michel Temer (PMDB) têm sido reprimidos nos Jogos Olímpicos, e alguns manifestantes chegaram a ser expulsos das arenas. (...)
 Ver matéria completa: Carta  Capital

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