Corporações são contrárias à Proposta de Lei Complementar 257
que tramita no Congresso
Nas ruas. Manifestação dos servidores
passou pelas avenidas Augusto de Lima e Barbacena e foi até a Assembleia
PUBLICADO EM 20/12 Bárbara Ferreira./O TEMPO.
Militares e bombeiros fizeram nessa segunda-feira (19) um protesto com
indicativo de greve caso a Proposta de Lei Complementar (PLP) 257 seja aprovada
pelo Congresso. A medida trata da renegociação da dívida dos Estados, mas
provoca, segundo as categorias, cortes em benefícios de servidores públicos. A
Polícia Civil também protocolou nessa segunda-feira (19) um documento
informando que a corporação poderá entrar em greve se o texto for aprovado.
O chefe da sala de imprensa da Polícia Militar (PM), capitão Flávio Santiago,
confirma a mobilização dos servidores, mas explicou que a possibilidade de
greve não é uma decisão institucional. “O comando legitima a movimentação
porque ele também não concorda com os termos da PLP 257”, afirmou o porta-voz da
corporação.
Após uma reunião com o governador, o coronel Marco Antônio Bianchini,
comandante geral da PM, informou que os protestos continuam nesta terça-feira
(20), mesmo com o comprometimento de Fernando Pimentel de não aderir à
proposta. “Amanhã (20), em todo o Estado de Minas Gerais, haverá manifestações
dos militares. Devemos mostrar para o governo federal que não aceitaremos essas
imposições”, informou o coronel em vídeo feito pela própria PM. (...)
Foto. Uma imagem que está circulando nas redes
sociais mostra um militar carregando uma cartaz que diz “#Liga pro Batman”. A
PM informou que irá apurar quem foi o responsável pela “brincadeira”.
Funcionários da Fhemig farão greve
Funcionários
de sete hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) vão
entrar em greve a partir desta terça-feira (20). A paralisação será por tempo
indeterminado. Entre as reivindicações estão o não parcelamento do 13º salário,
o aumento da remuneração e a melhoria nas condições de trabalho. O movimento
tem a adesão de todas as categorias, exceto dos médicos.
A decisão foi tomada nessa segunda-feira (19), em assembleia que reuniu cerca
de 200 trabalhadores. Procurada pela reportagem, a assessoria da Fhemig não
havia se posicionado sobre a greve até o fechamento desta edição. (Aline Diniz/Especial para O
TEMPO)
Recado
Em um protesto contra o pacote de medidas de
austeridade do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), servidores e pensionistas
do Rio de Janeiro mandaram um recado à presidente do Supremo, Cármen Lúcia:
“Estamos passando fome”. Eles protestaram contra o atraso no pagamento dos
salários de novembro e contra a decisão da ministra de derrubar liminar que
impedia a tramitação de um projeto para cobrar alíquota extra de contribuição
previdenciária para os servidores.
Transcrito do Jornal O TEMPO.
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