terça-feira, 20 de dezembro de 2016

SEGURANÇA / MINAS GERAIS

Corporações são contrárias à Proposta de Lei Complementar 257 que tramita no Congresso

Nas ruas. Manifestação dos servidores passou pelas avenidas Augusto de Lima e Barbacena e foi até a Assembleia
PUBLICADO EM 20/12   Bárbara Ferreira./O TEMPO.


          Militares e bombeiros fizeram nessa segunda-feira (19) um protesto com indicativo de greve caso a Proposta de Lei Complementar (PLP) 257 seja aprovada pelo Congresso. A medida trata da renegociação da dívida dos Estados, mas provoca, segundo as categorias, cortes em benefícios de servidores públicos. A Polícia Civil também protocolou nessa segunda-feira (19) um documento informando que a corporação poderá entrar em greve se o texto for aprovado.

O chefe da sala de imprensa da Polícia Militar (PM), capitão Flávio Santiago, confirma a mobilização dos servidores, mas explicou que a possibilidade de greve não é uma decisão institucional. “O comando legitima a movimentação porque ele também não concorda com os termos da PLP 257”, afirmou o porta-voz da corporação.

Após uma reunião com o governador, o coronel Marco Antônio Bianchini, comandante geral da PM, informou que os protestos continuam nesta terça-feira (20), mesmo com o comprometimento de Fernando Pimentel de não aderir à proposta. “Amanhã (20), em todo o Estado de Minas Gerais, haverá manifestações dos militares. Devemos mostrar para o governo federal que não aceitaremos essas imposições”, informou o coronel em vídeo feito pela própria PM.  (...)

Foto. Uma imagem que está circulando nas redes sociais mostra um militar carregando uma cartaz que diz “#Liga pro Batman”. A PM informou que irá apurar quem foi o responsável pela “brincadeira”.

Funcionários da Fhemig farão greve


Funcionários de sete hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) vão entrar em greve a partir desta terça-feira (20). A paralisação será por tempo indeterminado. Entre as reivindicações estão o não parcelamento do 13º salário, o aumento da remuneração e a melhoria nas condições de trabalho. O movimento tem a adesão de todas as categorias, exceto dos médicos.


A decisão foi tomada nessa segunda-feira (19), em assembleia que reuniu cerca de 200 trabalhadores. Procurada pela reportagem, a assessoria da Fhemig não havia se posicionado sobre a greve até o fechamento desta edição. (Aline Diniz/Especial para O TEMPO)


Recado

Em um protesto contra o pacote de medidas de austeridade do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), servidores e pensionistas do Rio de Janeiro mandaram um recado à presidente do Supremo, Cármen Lúcia: “Estamos passando fome”. Eles protestaram contra o atraso no pagamento dos salários de novembro e contra a decisão da ministra de derrubar liminar que impedia a tramitação de um projeto para cobrar alíquota extra de contribuição previdenciária para os servidores.

Transcrito do Jornal O TEMPO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário