quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

IMPOSTOS - TRIBUTAÇAO NO BRASIL

"O Brasil precisa de uma revisão estrutural dos tributos"
por Marcelo Pellegrini — publicado 16/09/2015 06h19, última modificação 16/09/2015 09h52

Especialista em Direito Tributário afirma que governo teria dificuldades para legitimar impostos progressivos deixados de fora do pacote


Antônio Cruz/ Agência Brasil Para a professora, criar novos impostos pode esfriar o consumo e piorar a crise

Ao anunciar os cortes de gastos e aumento de impostos na segunda-feira 14, o governo federal deixou de fora do pacote, por conta da posição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, propostas que tornariam a tributação no Brasil menos injusta, como a criação de uma nova alíquota máxima no Imposto de Renda de Pessoa Física e a tributação sobre lucros e dividendos. 
Defendidas internamente pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, essas medidas teriam extrema dificuldade para avançar caso fossem encampadas pelo governo. A avaliação é de Nara Cristina Takeda Taga, coordenadora de Direito Tributário Aplicado da Fundação Getúlio Vargas (FGV), para quem o aumento de impostos alcançou um limite no Brasil. Para ela, o governo deveria pensar em realizar uma profunda reforma tributária. "O pensamento é simples: podemos aumentar a arrecadação até determinado ponto. Se passarmos desse limite, a arrecadação começa a cair porque os contribuintes não conseguem dar conta da tributação e a atividade econômica despenca. Esse limite já foi superado", alerta a pesquisadora. 
CartaCapital: O governo discutiu a ideia de aumentar o Imposto de Renda, criando uma nova alíquota máxima, entre 30% e 35%. Como a senhora avalia essa possibilidade?
Ver matéria completa na Carta Capital/20015


Capitação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Capitação é o nome dado aos impostos que são pagos per capita (literalmente, "por cabeça"), cobrados em diversas épocas da história. O seu valor é independente do rendimento do coletado.. Na época feudal era cobrado das famílias burguesas.
Leão do Fisco ficou mais faminto a partir de 1732.

      Redação Jornal Coletivo


No momento em que o Leão do Fisco se prepara para afiar suas garras, é bom saber que, em 1732, o rei Dom João V aceitou a proposta de Alexandre de Gusmão para substituir o quinto, a cobrança de 20% sobre o imposto do ouro produzido em Minas Gerais, pela capitação, que era a cobrança de 4,5 oitavas de ouro por escravo empregado nas minas.
          

Pesados impostos do país hoje superam os tempos do Brasil Colônia

Fonte: Site Opinião e Notícias
  

Publicado em 15/12/2016 11:04  Última edição 15/12/2016 11:04
O brasileiro hoje paga mais tributos do que o valor imposto pela Coroa Portuguesa no século XVI, o 'quinto' .


Dispositivo criado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para apontar o quanto pagamos de imposto a cada dia do ano, o Impostômetro atingiu esta semana a marca do R$ 1,9 trilhão no ano – dois dias antes do que foi registrado em 2015. A marca surpreende, na medida em que vivemos um ano mais recessivo do que o anterior e a economia do país caiu mais de 7% nos últimos dois anos, resultando no recuo da arrecadação – mas também no aumento do índice de inflação.
O brasileiro hoje paga mais tributos – mais que o dobro – do que o valor imposto pela Coroa Portuguesa no século XVI à colônia rica em ouro que, naquela época, sequer era chamada de Brasil. O “quinto” cobrado por Portugal correspondia a 20% do ouro encontrado e fundido – e era considerado tão absurdo pelos contribuintes a ponto de ter feito surgir a expressão “o quinto dos infernos”.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) está preocupada. A partir de dados da Receita Federal, os tributos representam 47,4% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria de transformação, ou seja, quase a metade de tudo o que é produzido pelo setor – e 27 pontos percentuais acima do antiquado “quinto dos infernos”. Em termos comparativos, a carga da indústria é bem maior que a média geral dos demais setores, cuja carga é de 28,2% do PIB.
Alencar Burti, presidente da ACSP, destaca que “com preços mais altos, pagam-se também valores maiores em tributos, já que estes recaem sobre os preços finais”, ensina.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 1980 a 2014, a carga tributária brasileira saltou de 24,4% do PIB para 33,5%. Se fosse uma disputa olímpica, seria o maior recorde entre os 34 países da organização.
Nem sempre tão alinhada como a coirmã fluminense, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) aponta que a tributação sobre bens e serviços responde na OCDE por 25% da carga tributária e 51% no Brasil. Nesse aspecto, a Fiesp se harmoniza com o discurso da Firjan e denuncia que “a tributação brasileira penaliza a produção, os investimentos e o consumo”.
Vivemos o quinto dos infernos.
Fonte: Site Opinião e Notícias

Fonte: Site Opinião e Notícias
Publicado em 25/11/2016 17:23  Última edição 28/11/2016 17:25

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