Especialista em Direito
Tributário afirma que governo teria dificuldades para legitimar impostos
progressivos deixados de fora do pacote
Antônio Cruz/ Agência Brasil Para a professora, criar novos impostos pode
esfriar o consumo e piorar a crise
Ao anunciar os cortes de gastos e aumento de impostos na segunda-feira
14, o governo federal deixou de fora do pacote, por conta da posição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, propostas
que tornariam a tributação no Brasil menos injusta, como a criação de uma nova
alíquota máxima no Imposto de Renda de Pessoa Física e a tributação sobre
lucros e dividendos.
Defendidas internamente pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, essas
medidas teriam extrema dificuldade para avançar caso fossem encampadas pelo
governo. A avaliação é de Nara Cristina Takeda
Taga, coordenadora de Direito Tributário Aplicado da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), para quem o aumento de impostos alcançou um limite no Brasil.
Para ela, o governo deveria pensar em realizar uma profunda reforma
tributária. "O pensamento é simples: podemos aumentar a arrecadação
até determinado ponto. Se passarmos desse limite, a arrecadação começa a cair
porque os contribuintes não conseguem dar conta da tributação e a atividade
econômica despenca. Esse limite já foi superado", alerta a
pesquisadora.
CartaCapital:O governo discutiu a ideia de aumentar o Imposto de Renda,
criando uma nova alíquota máxima, entre 30% e 35%. Como a senhora avalia essa
possibilidade?
Ver matéria completa na Carta Capital/20015
Capitação
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Capitação é
o nome dado aos impostos que são pagos per capita (literalmente,
"por cabeça"), cobrados em diversas épocas da história. O seu valor é
independente do rendimento do coletado.. Na épocafeudalera cobrado das famíliasburguesas.
Leão do Fisco ficou mais faminto a partir de 1732.
Redação
Jornal Coletivo
No momento em que o Leão do Fisco se prepara para afiar suas garras, é
bom saber que, em 1732, o rei Dom João V aceitou a proposta de Alexandre de
Gusmão para substituir o quinto, a cobrança de 20% sobre o imposto do ouro
produzido em Minas Gerais, pela capitação, que era a cobrança de 4,5 oitavas de
ouro por escravo empregado nas minas.
Pesados
impostos do país hoje superam os tempos do Brasil Colônia
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