Dilma está entre as 10
mulheres que marcaram o ano, aponta FT
por — publicado 08/12/2016 13h30
Financial Times listou 10
mulheres foram destaque em 2016. Além de Dilma estão também Theresa May e
Hilary Clinton
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Dilma foi destaque na imprensa internacional
A presidente eleita Dilma Roussef foi escolhida pelo Financial Times como uma das 10
mulheres que marcaram o ano de 2016. A lista traz entrevistas e perfis com
atletas, políticas, empresárias, artistas e executivas que se destacaram de
alguma maneira na área em que atuam.
Numa longa entrevista conduzida pelo jornalista Joe Leahy, chefe da
sucursal brasileira do FT, Dilma fala sobre o golpe que a tirou da Presidência,
sobre crise econômica, seu passado militante e seus passeios matinais
de bicicleta.
Além de Dilma, constam da relação, Theresa May, primeira ministra do
Reino Unido; Hillary Clinton, primeira mulher candidata à Presidência dos EUA e
a ginasta Simone Biles, quarto medalhas de ouro nas Olimpíadas do Rio de
Janeiro.
Confira a lista das dez primeiras:
Simone Biles, ginasta norte-americana
Jean Liu, presidente da Didi Chuxing, maior empresa de transportes da
Cinha
Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil
Mary Berry, apresentadora da BBC
Maria Grazia Chiuri, primeira mulher a dirigir a Dior
Njideka Akunyili Crosby, artista plastica nigeriana
Margrethe Vestager, líder do partido Social-liberal da Dinamarca
Phoebe Waller-Bridge & Vicky Jones, autoras da série Fleabag
Hillary Clinton – primeira mulher candidata à Presidência dos EUA
Transcrito da Carta Capital
LAVA JATO
Artigo: A retrospectiva explícita de 2016 no prêmio da Isto é
Nada como
uma tradicional celebração de final de ano para fazer uma releitura, um balanço
do que se passou
Eliane Gonçalves
Ciranda.net,
Acompanhei
a festa de premiação como repórter, no chiqueirinho que costuma ser reservado
aos jornalistas, enquanto os convidados espalhados em mesas tomavam champanhe e
apreciavam os acepipes do buffet contratado pela revista. Ali do cantinho,
presenciei momentos explícitos (para não dizer pornográficos) do ano de 2016.
Veja a síntese de 2016, na festa da Isto é em nove passos:
1. O
ano foi para brasileiros. Assim mesmo, com "O". Entre os escolhidos
para a homenagem da Istoé só havia duas mulheres, a global Grazi Massafera e a
funkeira Ludmilla. Qualquer semelhança com a foto de Temer e seus ministros no
dia da posse não é mera coincidência. Não pude deixar de lembrar do outro
extremo, a capa da Isto é na edição de 6 de abril, quando a foto de Dilma
Roussef torcendo para a seleção brasileira na Copa de 2014 foi usada para
ilustrar uma matéria sobre os “destemperos” da então presidenta.
2. Não basta ser homem, tem que ser branco.
E, de novo, o contraste. A presença de não-brancos no palco ficou restrita,
mais uma vez à Ludmilla e ao medalhista olímpico, Izaquias Queiroz, do remo
(que, diga-se, um nome que merece mesmo ser homenageado).
3. A vitória da política da não-política.
João Dória, o prefeito eleito de São Paulo, que ganhou as eleições se
apresentando como empresário bem sucedido e não como político, ganhou o troféu
de Político do ano. Nada como dar nome aos bois.
4. No país em que a educação é pra quem
pode - como deixou claro o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), aquele que
disse que faculdade é para quem tem dinheiro para pagar-, natural que Rodrigo
Galindo, o tubarão da educação, dono de um dos maiores conglomerados de
faculdades privadas do País, levasse o troféu da Educação.
5. Já o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, levou o prêmio de empreendedor do ano, o maior da área econômica.
Fiquei pensando no empreendedorismo do ministro que encabeça a maior política
recessiva dos últimos tempos com o congelamento de gastos para todas as áreas
do governo, exceto, o pagamento de juros. No final, achei bastante coerente:
como além de ministro, Meirelles é banqueiro, nada mais adequado que ele levar
o troféu pra casa.
6. (...)
Ver matéria completa no Brasil de Fato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário