Policiais realizaram um novo ato na manhã desta terça-feira
PUBLICADO EM 20/12/16 - 12h02 JORNAL O Tempo.Aline Diniz
"O comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini, garantiu, na manhã desta terça-feira (20), que não haverá greve. A possibilidade foi levantada após uma manifestação de servidores em frente a Assembleia Legislativa, contra a Proposta de Lei Complementar (PLP) 257, que está sendo discutida no Congresso. A medida trata da renegociação da dívida dos Estados, mas provoca, segundo as categorias, cortes em benefícios de servidores públicos. A Polícia Civil também protocolou nessa segunda-feira (19) um documento informando que a corporação pode entrar em greve se o texto for aprovado.
Segundo
a PM, os militares que estão no protesto estão de folga, de férias ou
aposentados. "Os 44 mil policiais de Minas Gerais estão a postos para
servir a população", finalizou o Bianchini.
Manifestantes foram para a frente do prédio
administrativo da Polícia Militar cobrar a presença do comandante.
Entenda
O Projeto de Lei Complementar prevê a
renegociação da dívida dos Estados com a União. O texto aprovado na Câmara em
agosto postergava o pagamento das parcelas dos débitos diante da crise
financeira dos Estados.
Depois de ser aprovado na Câmara Federal, o projeto
de refinanciamento da dívida recebeu emendas no Senado que afetam os
trabalhadores. Agora, o texto terá que passar novamente na Câmara dos Deputados
e, se for aprovado, segue para sanção do presidente Michel Temer.
Os governos que aderirem à renegociação
proposta terão que adotar contrapartidas como congelar salários e promoções
enquanto vigorar o acordo; não poderão fazer publicidade, por exemplo, para
comunicar a volta às aulas; terão que elaborar plano de desestatização de
empresas públicas. As medidas
atingiriam todo o funcionalismo, e não só os servidores da segurança.
Salários de militares
O primeiro posto da hierarquia militar é o de
soldado, com salário inicial de R$ 4.098,43. Já a patente de coronel é a mais
alta, com salários a partir de R$ 15.776,36, dependendo do tempo de serviço e
das promoções, mas que não podem ultrapassar o teto máximo de R$ 36.713,88. Os
militares mudam de patente por tempo de serviço, cursos de formação e
concursos.
Aposentadoria
Segundo o assessor de imprensa da PM, capitão
Flávio Santiago, os policiais se aposentam com salário integral, mas não têm
fundo de garantia, nem hora extra e adicional por periculosidade." O Tempo.Aline Diniz
Transcrito do jornal O Tempo.
Servidores protestam contra
parcelamento de salário no Rio de Janeiro
Governo decidiu pagar
em parcelas o salário de novembro, sem 13º, para maioria da categoria
Do R7
Governo decidiu
parcelar salário e provocou protesto de servidoresDIDA SAMPAIO/ESTADÃO
CONTEÚDO
"Um protesto nesta terça-feira (20) em frente à Alerj (Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro), centro da capital fluminense, reuniu
funcionários públicos estaduais para protestar contra a decisão do governo do
Estado de pagar em parcelas o salário de novembro, sem 13º, para a maioria dos
servidores ativos e pensionistas. Os trabalhadores da Educação e da Segurança tiveram o salário de
novembro quitado em parcela única neste mês.
A temperatura de cerca de 40º não intimidou os manifestantes que
ocuparam a Rua 1º de Março na altura do Palácio Tiradentes pela manhã e parte
da tarde com faixas e cartazes contra o pacote de medidas. A manifestação foi
organizada pelo Muspe (Movimento Unificado dos Servidores Públicos).
O professor de geografia da Uerj (Universidade do Estado do Rio de
Janeiro) Paulo Alentejano participa de manifestações por melhores salários e
condições de trabalho da instituição desde o primeiro semestre, quando a
universidade entrou em greve. (...)
O agente administrativo do Departamento Geral de Ações Socioeducativas
(Degase) Júlio César Peçanha recebeu o salário de novembro, mas foi à
manifestação pelas demais categorias e pelos servidores inativos.
— Nós tivemos nosso vencimento pago, porém nossos aposentados não
receberam e os ativos de outras categorias também não e terão o salário
parcelado.
Júlio César disse que além do problema salarial, a instituição passa por
problemas de superlotação das unidades.
— Nosso sistema deveria comportar hoje mil adolescentes e estamos com
mais de 2 mil adolescentes internados. É ruim para nós e para o adolescente que
fica exposto a situações degradantes, o que é crime que está sendo cometido
pelo Estado.(...)
— A população tem que vir para a rua. Na votação do ICMS [Imposto sobre
Circulação de Mercadoria e Serviço], os servidores estavam aqui, mas isso
atinge a todos que pagam impostos. É importante pensar politicamente, exercer
seu papel de cidadãos, conversa com os deputados, pois eles nos representam."
Ver matéria completa no R7 Noticias.
Rio Grande do Sul
Secretário
da Segurança Pública avaliou confrontos na Praça da Matriz.RS.
Segundo dia de votação de pacote do governo voltou a registrar tumultos.
Segundo dia de votação de pacote do governo voltou a registrar tumultos.
Do G1 RS 20/12/2016 18h04 - Atualizado em 20/12/2016 18h04
Brigada Militar inibe avanço de manifestantes em
frente à Assembleia Legislativa, em Porto Alegre (Foto: Roberta Salinet/RBS TV)
Nesta terça-feira (20), segundo dia de votação do
pacote encaminhado pelo governo gaúcho à Assembleia Legislativa, o conflito
entre manifestantes e Brigada Militar se repetiu do lado de fora do parlamento.
Policial civil foi atingido
no rosto por bala de borracha (Foto:
Polícia Civil).
Minutos antes do início da sessão, gradis foram
derrubados, e bombas de gás lacrimogêneo foram lançadas pela polícia. Um
policial civil ficou ferido no rosto após ser atingido por bala de borracha
durante manifestação contra o pacote do governo Sartori.
Presente na Assembleia, o secretário estadual de
Segurança Pública fez uma avaliação sobre a atitude da Brigada Militar, que
inibiu a aproximação dos manifestantes do prédio do Legislativo lançando bombas
de gás lacrimogêneo.(...)
Ver matéria completa no G1 Noticias/RS
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