Equipe de "Aquarius" denunciou farsa jurídica que levou a afastamento de Dilma Rousseff. "Misóginos, racistas e golpistas como ministros", disseram em um cartaz sobre equipe do presidente interino.
Crédito: REPRODUÇÃO/YT/CANAL+ Brasil de Fato
. A equipe do filme brasileiro Aquarius se manifestou hoje (17), durante o chamado
tapete vermelho do Festival de Cannes 2016, contra o golpe que afastou a
presidenta eleita Dilma Rousseff e levou o vice, Michel Temer, a assumir ao
poder. O filme, dirigido por Kléber Mendonça Filho (autor de O Som ao Redor)
concorre ao prêmio máximo do festival, a Palma de Ouro.
Um filme brasileiro que concorre à Palma de Ouro no
Festival de Cannes ganhou holofotes nesta semana por dois motivos. Foi parar na
primeira página do jornal britânico "The Guardian" por conta do
protesto, em pleno tapete vermelho, da equipe na cerimônia de estreia contra o
processo de impeachment que afastou Dilma Rousseff da Presidência.
"O Brasil vive um golpe de Estado", dizia um
dos pequenos cartazes empunhados. "54.501.118 votos estão sendo queimados",
dizia outro
Escrito e dirigido pelo pernambucano Kléber Mendonça
Filho, "Aquarius" foi aclamado
por parte da crítica. Entre as referências positivas à qualidade artística e
técnica do filme, aplaudido por vários minutos após a exibição, um destaque vem
do também britânico "Daily Telegraph", que estampou no título:
"Aquarius vai fazer você querer morar no Brasil".
"As complexidades da sociedade brasileira, com seus
estratos sociais e raciais, e também a importância dos laços familiares, se
transformam em uma teia de aranha para Clara e o enredo. No final, você fica
feliz de estar envolvido naquilo, e sem vontade de se libertar", escreve o
crítico do jornal Robbie Collinm, que deu cinco estrelas, a nota máxima, para o
filme, descrito como "magnífico".
Creditos G1 noticias.
Considerando
a decisão "uma tragédia", a atriz defendeu as manifestações que estão
acontecendo no país contra o fim do MinC
Temer
vai pagar um preço alto, diz Fernanda Montenegro
Considerando
a decisão "uma tragédia", a atriz defendeu as manifestações que estão
acontecendo no país contra o fim do MinC
PUBLICADO EM 19/05/16 - 18h05
Nos bastidores da série "Mister Brau" (Globo), em que
gravou uma participação especial, na tarde da quarta-feira (18), Fernanda
Montenegro, 86, lamentou a decisão de Temer de extinguir a pasta da cultura,
criando no lugar uma secretaria
subordinada ao MEC.
Considerando a decisão
"uma tragédia", a atriz defendeu as manifestações que estão
acontecendo no país contra o fim do MinC.
"Isso é uma tragédia. O presidente interino vai pagar um
preço alto por essa pouca visão de um ministério que sempre foi dotado de um
orçamento miserável. A cultura é a base de um país", lamentou Fernanda em
entrevista à reportagem. FOLHAPRESS
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