A
"sangria" provocada pela Operação Lava Jato é destaque nos
jornais europeus nesta terça-feira (24/05), um dia depois de o ministro do
Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), ter se licenciado do cargo.
Foto: EFE
Numa
análise repleta de questionamentos, o correspondente do jornal alemão Die Zeit Thomas
Fischermann diz que a política brasileira parecia estar calma até que a Folha estourou
a bomba: "O jornal recebeu
gravações que fazem o governo de transição parecer gângster", afirma
no texto intitulado "O complô de Brasília".
. "Ou a
presidente afastada tinha razão, e está no poder uma espécie de junta que
apenas quer esconder os próprios crimes?"
Foto: EFE
E, destaca que muitos brasileiros já esperavam
escândalos pois muitos ministros estão envolvidos em
corrupção. "Inquéritos e investigações de corrupção estão em andamento
contra eles (os políticos)", diz.
O inglês The Guardian destaca
credibilidade do governo interino foi colocada
em xeque :
"plano maquiavélico" para afastar a
presidente Dilma Rousseff. E prevê que esse não será a último golpe que vai
atingir Temer, já que seu gabinete é composto por ministros investigados pela
Lava Jato .
Romero Jucá e Michel Temer
Foto: Lula Marques/Agência PT
"Seu gabinete todo branco e masculino foi duramente criticado por
não representar o país, suas medidas de austeridade são impopulares e seu líder
já voltou atrás da decisão de tirar da Cultura o status de ministério após
protestos de artistas, músicos e cineastas", escreve o correspondente
Jonathan Watts.
O espanhol El País ressalta que
bastaram apenas 11 dias para o governo interino de Temer sofrer sua primeira
baixa. As gravações insinuam que a saída de Dilma ajudaria a frear as
investigações anticorrupção.
Deutshe Welle .créditos: portal Terra.
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