sexta-feira, 3 de junho de 2016

Temer nomeia ex-deputada acusada de integrar 'articulação criminosa'

 Segundo a investigação, Fátima Pelaes indicou uma ONG fantasma para receber R$ 4 milhões de suas emendas para promover o turismo no Amapá; ela foi apontada como beneficiária de parte do dinheiro.
PUBLICADO EM 03/06/16 - 12h26                                                                                                                                                

 Apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma "articulação

 criminosa", a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) foi nomeada

nesta sexta-feira (3) para chefiar a secretaria de políticas para as mulheres, 

vinculada ao Ministério da Justiça.


A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União". A escolha da peemedebista, que é presidente do PMDB Mulher, foi antecipada pela reportagem da "Folha de S.Paulo" e foi sugerida ao presidente interino, Michel Temer, pela bancada feminina na Câmara dos Deputados.
Segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, Pelaes é suspeita de envolvimento no esquema desmantelado pela Operação Voucher, em 2011.

Ver matéria completa no jornal O Tempo.

Temer nomeia evangélica anti-aborto para a Secretaria de Mulheres.
                                                                                                 Dias depois do caso de violação coletiva que chocou o Brasil e o mundo, Michel Temer nomeou para o seu governo uma opositora à lei em vigor, que permite o aborto em caso de violação.
1 de Junho, 2016 - 18:32h
Michel Temer e Fátima Pelaes. Foto Michel Temer/Flickr
Depois das demissões de dois ministros por envolvimento em corrupção, o governo saído do golpe parlamentar do Brasil inclui a partir desta terça-feira mais uma polémica.
A nomeada por Michel Temer para ocupar a Secretaria de Políticas para as Mulheres, dias depois do caso de violação coletiva que chocou o mundo, é contra o aborto mesmo em caso de violação, circunstância em que a lei brasileira permite a interrupção da gravidez. Fátima Pelaes, ex-deputada do PMDB, já foi a favor do aborto, antes de se converter e tornar-se uma fervorosa religiosa evangélica.
“Como ainda não conhecia Jesus Cristo, defendi bandeiras de lutas contrárias aos valores bíblicos, como, por exemplo, a defesa do aborto, por entender, naquela época, que a mulher era ‘dona’ de seu corpo”, afirmou a deputada numa entrevista à televisão da Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
“E a laicidade do Estado, onde fica? Onde ficam os direitos das mulheres dentro de um possível cenário de ainda mais retrocesso?”, reagiu a deputada Erika Kokay, do PT, ao tomar conhecimento da nomeação de Fátima Pelaes.
Esquerda  NET

DESIGUALDADE

Crime no Rio de Janeiro reacende debate sobre gênero e "cultura do estupro"

Especialistas explicam o termo e como ele se manifesta no cotidiano das mulheres. Rute Pina - São Paulo (SP), 

Performance em Mariana (MG) durante a manifestação contra cultura do estupro na última quarta-feira (1) / Mídia Ninja.
Ver matéria completa Brasil de Fato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário