Segundo
a investigação, Fátima Pelaes indicou uma ONG fantasma para receber R$ 4
milhões de suas emendas para promover o turismo no Amapá; ela foi apontada como
beneficiária de parte do dinheiro.
PUBLICADO EM 03/06/16 - 12h26
Apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma "articulação
Apontada pelo Ministério Público Federal como integrante de uma "articulação
criminosa", a ex-deputada federal Fátima Pelaes (PMDB-AP) foi nomeada
nesta sexta-feira (3) para chefiar a secretaria de políticas para as mulheres,
vinculada ao Ministério da Justiça.
A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União". A
escolha da peemedebista, que é presidente do PMDB Mulher, foi antecipada pela
reportagem da "Folha de S.Paulo" e foi sugerida ao presidente
interino, Michel Temer, pela bancada feminina na Câmara dos Deputados.
Segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, Pelaes é
suspeita de envolvimento no esquema desmantelado pela Operação Voucher, em
2011.
Ver matéria completa no jornal O Tempo.
Temer nomeia evangélica anti-aborto para a Secretaria de Mulheres.
Dias
depois do caso de violação coletiva que chocou o Brasil e o mundo, Michel Temer
nomeou para o seu governo uma opositora à lei em vigor, que permite o aborto em
caso de violação.
1
de Junho, 2016 - 18:32h
Michel Temer e Fátima Pelaes. Foto
Michel Temer/Flickr
Depois das demissões de dois ministros por
envolvimento em corrupção, o governo saído do golpe parlamentar do Brasil
inclui a partir desta terça-feira mais uma polémica.
A nomeada por Michel Temer para ocupar a Secretaria
de Políticas para as Mulheres, dias depois do caso de violação coletiva que
chocou o mundo, é contra o aborto mesmo em caso de violação, circunstância em
que a lei brasileira permite a interrupção da gravidez. Fátima Pelaes,
ex-deputada do PMDB, já foi a favor do aborto, antes de se converter e
tornar-se uma fervorosa religiosa evangélica.
“Como ainda não conhecia Jesus Cristo, defendi
bandeiras de lutas contrárias aos valores bíblicos, como, por exemplo, a defesa
do aborto, por entender, naquela época, que a mulher era ‘dona’ de seu corpo”,
afirmou a deputada numa entrevista à televisão da Casa Publicadora das
Assembleias de Deus.
“E a laicidade do Estado, onde fica? Onde ficam os
direitos das mulheres dentro de um possível cenário de ainda mais retrocesso?”,
reagiu a deputada Erika Kokay, do PT, ao tomar conhecimento da nomeação de
Fátima Pelaes.
Esquerda NET
DESIGUALDADE
Crime no Rio de Janeiro reacende debate sobre gênero e "cultura do estupro"
Especialistas explicam o termo e como ele se manifesta no cotidiano das mulheres. Rute Pina - São Paulo (SP),
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