sexta-feira, 17 de junho de 2016

CNBB envia mensagem a presos políticos do MST


"Entendemos que o Estado Brasileiro está correndo sérios perigos e de grandes retrocessos em nossa Democracia, ainda mito frágil", diz o texto.
13 de junho de 2016
Da Página do MST
A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), através da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, emitiu uma Mensagem de Solidariedade aos presos políticos do MST. Para a entidade da Igreja Católica no Brasil, “perseguir e prender lideranças do povo é um ato de desrespeito à vida, pois fere os princípios éticos da dignidade humana dos povos, que são excluídos do acesso à terra, ao teto e ao trabalho”. Confira abaixo:

MENSAGEM DE SOLIDARIEDADE

A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz reunida em Brasília nos dia 07 de junho, em reunião ordinária, manifesta sua solidariedade à José Valdir Misnerovicz, educador popular, mestre em Geografia pela Universidade Federal, Campus Goiânia e membro articulador do MST, atuando no Estado de Goiás, preso no último dia 31 de maio, em Veranópolis (RS).

Ele se encontra no Núcleo de Custódia de Segurança Máxima, em Aparecida de Goiânia/GO. Esta prisão insere-se num contexto que, a nosso ver, pretende a criminalização dos Movimentos Sociais e Populares bem como suas lideranças e executado pelo Poder Judiciário do Estado de Goiás.

 Ver matéria na integra site do MST.

Representantes da Câmara Federal criticam perseguição política ao MST de Goiás

 Em abril, juízes das comarcas de Santa Helena, Mineiros e Rio Verde, decretaram a prisão preventiva de quatro militantes do MST, sem que tivessem cometido nenhum crime.
 Por Mayrá Lima
Da Página do MST
e Cristiane Passos
Da CPT

Nesta terça (14/6), a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal (CDHM) realizou uma diligência para apurar denúncias de perseguição política contra lideranças de movimentos sociais em Goiás. Na ocasião, o presidente da CDHM, deputado federal Padre João (PT-MG), acompanhado pelos deputados Valmir Assunção (PT-BA) e Marcon (PT-RS), foram verificar a situação do dirigente do MST, Valdir Misnerovicz, preso em Goiânia sob a acusação de pertencer a uma “organização criminosa”.

Em abril, juízes das comarcas de Santa Helena, Mineiros e Rio Verde, decretaram a prisão preventiva de quatro militantes do MST, sem que tivessem cometido nenhum crime. Os juízes alegam que esses líderes fazem parte de uma organização criminosa.(...)

Ao saber que a empresa NAOUM também é alvo de mais de três mil ações trabalhistas, o deputado Marcon manifestou perplexidade diante da atuação do poder Judiciário de Goiás. “Estão detendo as pessoas que organizam o povo para a luta por direitos, enquanto empresas que não cumprem a função social da propriedade da terra seguem impunes”, disse.
Ver matéria completa site MST.

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