As vaias de Nova York levam Fernando
Henrique Cardoso a uma patética marcha a ré
por Marcos Coimbra — publicado 16/06/2016
Tânia Rêgo/ Agência Brasil
FHC
esbravejou, mas desistiu da participação na LASA.
"Domingo passado, Fernando
Henrique Cardoso publicou um artigo intitulado “Luz no fim do
túnel?”. Parece ser o primeiro de uma série dedicada à reforma política que
gostaria que o governo Temer patrocinasse.
No texto há uma mudança de tom em relação à sua produção corrente. Ao
contrário do que andou escrevendo nos dias em que estava ocupado com a
deposição de Dilma
Rousseff, agora tenta ser “neutro” e “apartidário”. Procura falar de maneira
menos incendiária. Dá sinal de que deseja voltar a ser reconhecido como
“pensador”.
Não é difícil diagnosticar a causa mais provável da reviravolta: o
trauma nova-iorquino que sofreu.
Quem conhece o ex-presidente é capaz de calcular o quanto lhe deve
ter doído ser obrigado a desconvidar-se do congresso daAssociação de Estudos Latino-Americanos (Lasa), que aconteceu entre
os dias 26 e 31 de maio, em Nova York."
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revista Carta Capital
Aécio Neves, o senador
evanescente
Desde a votação do
impeachment pela Câmara, o tucano esquiva-se dos holofotes, resta saber por quê
por Henrique Beirangê — publicado 15/06/2016
Surpreende o caminho pelas sombras,
por parte de alguém que gostava tanto de aparecer.
(...)
"Desde que assumiu a presidência do PSDB, em maio de 2013, o senador
Aécio Neves ganhou simpatia e espaço permanente na imprensa. Foi nomeado a
personalidade capaz de interromper o ciclo petista no governo federal.
Agraciado como articulista do jornal Folha de S.Paulo,
espaço antigamente reservado a filósofos, escritores, economistas e expoentes
do pensamento nacional, passou a ser citado em reportagens claramente
editorializadas, pelo suposto sucesso do “choque de gestão”.
A prisão
do 'amigo fraterno' complica a vida dos ex-governadores (Foto: Alessandro
Carvalho/PSDB/MG)
"Alcunha ao plano de déficit público zero nas administrações em Minas
Gerais, quando foi governador, sucedido por Antonio Anastasia.
Choque mesmo foi o de realidade para os mineiros. De acordo com um
balanço divulgado pela Controladoria-Geral do Estado, no início de 2015,
estimava-se um rombo de 7,2 bilhões de reais naquele ano, caso não efetuados
cortes drásticos no Orçamento."
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revista Carta Capital.
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