sábado, 25 de junho de 2016

Fórum Estadual de Educação rechaça homofobia e preconceito nas escolas

“Encerrou-se na sexta-feira (17), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a plenária final do Fórum Técnico do Plano Estadual de Educação. Após três dias de debate, foram aprovadas as propostas da sociedade que serão incluídas no Projeto de Lei (PL) 2.882/15, do governador Fernando Pimentel (PT). O Plano Estadual de Educação traz diretrizes, objetivos, metas e estratégias para a área pelos próximos 10 anos.”  Site deputado estadual Rogério Correia.
No último dia, os trabalhadores do ensino votaram as propostas que serão incluídas no projeto de lei.
Cerca de 700 pessoas, entre delegados regionais e inscritos, distribuídos em oito grupos, participaram da plenária final, que foi marcada por acirrados embates. Integrantes dos grupos de direita que se autodenominam “Patriotas”, “Escola sem Partido” e “Rede Estadual de Proteção à Família” tentaram impedir que fossem incluídas no plano diretrizes de inclusão, alusivas a questões de gênero, sexuais, raciais e religiosas. Esses movimentos tentaram também vetar a discussão de temas ideológicos nas escolas, propondo a responsabilização dos professores pelos debates de cunho político. Todas as propostas com origem nos grupos de direita, ou de cunho conservador, foram derrotadas por ampla maioria dos participantes, que reafirmou o respeito à diversidade como uma importante diretriz do Plano Estadual de Educação. O documento com as propostas aprovadas será entregue ao presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Adalclever Lopes (PMDB).
Uma das coordenadoras do Fórum, a deputada Marília Campos (PT) destacou a importância do debate. “Eu diria que a democratização e a interiorização foram fundamentais para garantir que nossas diretrizes de fato representem a escola mineira. As polêmicas, no que diz respeito a contemplar temas como gênero, orientação sexual, questão racial, mostraram uma vontade grande de que nossa escola não discrimine ninguém, não tenha preconceito. A maioria que compõe o plenário quer uma escola que respeite a diversidade”, frisou ela.
A coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE-MG) e presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, ressaltou como importante contribuição do Fórum fazer o debate de temas que precisam ser desmistificados. “A escola é um lugar para todo o mundo e que precisa, como política pública, corrigir as distorções historicamente acumuladas. Nós não somos todos iguais. O jovem negro da periferia da cidade não teve as mesmas oportunidades do jovem branco que mora na Zona Sul da nossa capital. Então, é necessário que o Estado invista em políticas públicas para possibilitar a correção e garantir o direito a todas as pessoas”, defendeu.
Ver matéria na íntegra: site do deputado estadual Rogério Correia.

Limite de gastos anunciado por Temer vai destruir a educação e a saúde do Brasil.
 Se proposta valesse desde 2006, país teria deixado de investir R$ 500 bilhões nesses dois setores.
Vagner Freitas*
Rede Brasil Atual, 24 de Junho de 2016
  Na Saúde, limite imposto por Temer inviabilizaria programas como o  Mais Médicos, Farmácia Popular e UPAs 24 horas / Arquivo/EBC.

 Com o imponente nome de "Novo Regime Fiscal", o governo interino apresentou mais uma série de propostas que atacam, mais uma vez, os direitos da classe trabalhadora e de toda a sociedade.
O tal regime fiscal é, na verdade, um teto de gastos que vai reduzir drasticamente os investimentos em políticas públicas de Saúde e Educação fundamentais para a grande maioria dos brasileiros.
O interino Temer quer mudar as regras do jogo pelos próximos 20 anos. Se a proposta for aprovada, o crescimento dos gastos públicos terá como teto a variação do índice de inflação oficial, o IPCA-IBGE, até 2037.
Por exemplo, se o governo gastar R$ 100 mil este ano com Educação, no ano que vem ele só poderá gastar os mesmos cem mil reais mais a inflação.
Não sei se isso é genialidade ou perversidade.
O que os futuros Presidentes da República dirão à população quando a arrecadação crescer, o dinheiro em caixa aumentar, como por exemplo, quando o Brasil começar a receber os royalties do petróleo, e mesmo assim eles não investirem em áreas essenciais para o País como educação e saúde porque o índice da inflação foi menor.
O professor João Sicsú, da UFRJ, fez uma simulação de como teriam sido os investimentos em educação e saúde, caso a regra Temer de limite de gastos tivesse sido criada em 2006.
O resultado é assustador!
Ver matéria completa : Brasil de Fato.

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