quarta-feira, 8 de junho de 2016

A destruição da escola pública por Michel Temer e o PMDB


Falar em metas para o Plano Nacional de Educação fará parte de um saudoso passado
Beatriz Cerqueira é professora, coordenadora -geral do Sind -UTE MG e presidenta da CUT Minas Gerais.
Belo Horizonte, 08 de Junho de 2016 às 17:35


Temos o dever de derrotar este golpe. É a nossa chance de termos escola pública para as próximas gerações / Lidyane Ponciano

O esvaziamento da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão feito pelo governo Michel Temer causou perplexidade e indignação em todo o Brasil. As áreas de atuação dessa Secretaria são essenciais a um país que busca vencer a dívida com seu povo, que foi, ao longo de séculos, excluído quando a educação era privilégio de poucos e não direito de todos e todas. O que dizer de um país que tem 13 milhões de analfabetos e acaba com a Secretaria que deveria estar elaborando e executando políticas que incluam as pessoas?
Essa ação de Michel Temer tem a ver com o que o governo pensa e quer fazer com a educação pública: caminhamos para a sua destruição e para a privatização do que restar. Para esse governo, educação é mercadoria e não direito. Deve ser pensada aos olhos do mercado, ser comprada, vendida. Nisso se inserem outras medidas já anunciadas e em curso neste momento: a desvinculação do orçamento público de investimento em educação e saúde, possibilitando que estados e municípios não sejam obrigados a investir o mínimo constitucional de 25% de impostos arrecadados em educação; a adoção da política da meritocracia em detrimento de políticas de valorização da carreira e do Piso Salarial Profissional Nacional na educação básica pública; anúncio de uma política de privatização no serviço público como parceria público-privada e Organizações Sociais; mudança na forma de exploração do pré-sal, acabando com a Lei da Partilha e a destinação de 75% dos royalties e 50% do Fundo Nacional para a educação.                                   
Ver matéria ma íntegra Jornal . Brasil de Fato

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