Barack Obama
decidiu encurtar sua viagem a Europa.
Franco-atirador matou cinco policiais e feriu nove pessoas.
Franco-atirador matou cinco policiais e feriu nove pessoas.
(...) Os apelos de calma e tolerância se
multiplicam nos Estados Unidos, um país em estado de choque com o massacre de
policiais, aparentemente cometido por um atirador solitário, com um desejo de
vingar os abusos das forças de segurança contra os negros.
O vice-presidente Joe Biden afirmou neste sábado
que, "como americanos, estamos feridos por todas estas mortes".
Os agentes mortos e os feridos "estavam
protegendo os que protestavam pacificamente contra as injustiças raciais no
sistema criminal de justiça. Estas pessoas marchavam contra o tipo de imagens
chocantes que vimos em St. Paul e Baton Rouge - que temos observado com muita
frequência em outras partes - de muitas vidas negras perdidas".
Homem segura faixa com a mensagem ‘Black Power’ durante um protesto em
Dallas, no Texas, na noite de quinta-feira (8). Franco-atiradores deixaram
cinco policiais mortos e seis feridos (Foto: Laura Buckman / AFP)
O único suspeito, morto pela
polícia horas depois do massacre da noite de quinta-feira em Dallas, foi
identificado como Micah Johnson, um ex-soldado negro de 25 anos que não tinha
antecedentes criminais, reservista do exército e que esteve no Afeganistão entre
novembro de 2013 e julho de 2014.
Johnson foi morto após um grande cerco policial,
que incluiu o uso de um robô co m
explosivos.
Na sexta-feira (8/12) aconteceram manifestações em Houston, Nova
Orleans, Detroit, Baltimore e San Francisco, após as mortes de dois
negros em ações da polícia durante a semana, em operações filmadas na Louisiana
e em Minnesota.
Bandeira dos EUA fica
a meio mastro nesta sexta em frente ao Departamento de Polícia de Nova York, em
homenagem às vítimas de Dallas. (Foto:
Mike Segar/Reuters)
Crédito: G1 noticias.
“Clinton ou Trump não irão enfrentar a questão racial nos EUA”, afirma
ativista negro
Robert Baker, da Liga dos Eleitores Jovens, teme que candidatos deixem
discussão de lado
Rafael Tatemoto
Redação, 13 de Julho de 2016
Protesto do Black Lives Matter / Tony Webster
A questão racial nos Estados Unidos (EUA) foi reacendida nos últimos
anos. Desde Ferguson, novos casos de violência policial contra pessoas negras
ganharam grande projeção. Além disso, uma nova onda de ativismo surgiu em
torno do movimento Black Lives Matter [Vidas Negras
Importam].
Na última semana, um
tiroteio em Dallas durante um protesto contra as mortes de Alton Sterling e
Philando Castile - ocorridas em Louisiana e Minnesota, respectivamente - chocou
o país. O Brasil de Fato conversou com Rob
“Biko” Baker, diretor-executivo da League os Young Voters [Liga dos Eleitores
Jovens] organização que estimula a participação de jovens negros nas eleições.
Baker falou sobre violência policial, a administração do governo de
Barack Obama e as perspectivas abertas pelas eleições presidenciais. Confira
abaixo.
Brasil de Fato - Desde Ferguson, a questão
racial voltou com força ao debate público nos EUA. Por outro lado, a violência
policial continua. Como você avalia a evolução desse tema na política
estadunidense?
Robert Baker - Eu acredito que o
debate mudou, tanto ao nível da base das organizações militantes como na mídia.
Não é mais aceitável deixar de lado a opressão que as pessoas negras pobres
enfrentam. Questões como a violência policial – e a resposta consistente
através dos protestos – forçaram as pessoas a prestar atenção. Entretanto, à
medida que as massas acordam, é essencial que nós ampliemos a discussão
abordando outros aspectos do sistema que marginaliza as pessoas negras. Nós não
podemos continuar presos a um padrão de ação reativa.
Ver matéria
completa: Brasil de Fato.
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