Protesto cobra do governo pagamento
retroativo do reajuste de 11,36% concedido pelo MEC em janeiro; em BH,
categoria se reuniu na Cidade Administrativa.
PUBLICADO EM 06/07/16 - 12h10
GUSTAVO LAMEIRA
Paralisação vai durar 24 horas.
Trabalhadores da
rede estadual de ensino paralisaram as atividades em Minas Gerais por 24 horas
nesta quarta-feira (6). Em Belo Horizonte, o protesto aconteceu na Cidade
Administrativa, bairro Serra Verde, região Norte, com caravanas vindas de
diversas regiões do Estado.
De
acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), o
"Dia Estadual de Cobrança" tem diversas reivindicações, a principal
delas é o pagamento retroativo do reajuste anual de 11,36%, concedido pelo
Ministério da Educação (MEC) em janeiro. O aumento foi incorporado à folha de
pagamento, mas a quantia referente aos meses de fevereiro, março e abril ainda
está pendente, informou a assessoria do sindicato.
Ver matéria completa: Jornal O Tempo.
Dia de cobrança ao governo do Estado.
Site Sind UTE/MG
De volta à Cidade Administrativa, trabalhadores/as
em educação, vindos de todas as regiões do Estado, e sob coordenação do
Sindicato Único dos Trabalhadores/as em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG),
realizaram o Dia de Cobrança ao Governo do Estado, nessa quarta-feira, 6 de
julho. O dia foi de paralisação das atividades nas escolas estaduais,
Superintendências Regionais de Ensino e Órgão Central
A concentração teve início às 10 horas da manhã.
Com apitaço, faixas e muita disposição, os manifestantes se mobilizaram na
Cidade Administrativa que chega a receber por dia cerca de 30 mil
pessoas. “Estamos fazendo esse dia de manifestação, com paralisação total
de atividades, para cobrar do governo do Estado vários compromissos assumidos e
pendentes até agora com a categoria”, disse a coordenadora-geral do
Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira.
De acordo com a direção do Sindicato, o que motivou
a mobilização deste dia foram demandas do Acordo assinado entre o Governo do
Estado e a categoria, por meio do Sindicato em maio de 2015, e que ainda estão
pendentes de cumprimento. São elas:
- o pagamento do retroativo do reajuste de 11,36%
do Piso Salarial Profissional Nacional (fevereiro, março e abril deste ano);
- progressões na carreira a partir de janeiro deste
ano;
- promoções na carreira desde setembro de 2015;
Além disso, o governo assumiu compromisso com
correção das distorções das carreiras das Superintendências Regionais de Ensino
(SREs), após uma greve de 86 dias do setor, em 2015. Até então, nada disso
foi encaminhado.
Não aceitamos pagar a conta
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG lembrou que
este ano já foram realizadas sete agendas com o governo cobrando o pagamento do
retroativo do reajuste. Ela afirmou que a proposta apresentada é parcelar em 12
vezes o pagamento referente ao retroativo do reajuste do Piso Salarial dos
meses de janeiro, fevereiro e março. “Essa não é uma proposta que consideramos
sequer possível de ser debatida. Não temos dúvidas de que todas as categorias
são importantes, mas não aceitamos que a educação, que está na base da pirâmide,
que tem a pior média de remuneração salarial do funcionalismo público, pague
essa conta”, justificou.
06.07.16 - A luta é necessária!
Diz Beatriz Cerqueira a trabalhadores/as em Educação mobilizados na Cidade
Administrativa
Ver matéria na íntegra site Sind UTE/MG
ANTICORRUPÇÃO
Temer vai retirar urgência de
pacote anticorrupção de Dilma, diz líder
O anúncio da retirada de
urgência foi feito após reunião de Temer com líderes da base aliada.
Agência Brasil ,
Propostas
com urgência constitucional ganham prioridade de votação, podendo, inclusive,
trancar a pauta da Câmara enquanto não forem discutidas. / Valter
Campanato/Agência Brasil

O líder do governo na Câmara, deputado
André Moura (PSC-SE), disse nesta terça-feira (5) que o governo do
presidente interino, Michel Temer, vai retirar a urgência constitucional de
cinco projetos encaminhados pela presidenta afastada Dilma Rousseff, entre eles
três do chamado pacote de combate à corrupção. Propostas com urgência
constitucional ganham prioridade de votação, podendo, inclusive, trancar a
pauta da Câmara enquanto não forem discutidas.
O anúncio foi feito após reunião de Temer
com líderes da base aliada. A urgência deverá ser retirada amanhã (6), a tempo
de possibilitar que o governo vote projetos que considera importantes, como o
que trata da renegociação das dívidas dos estados. “Se não retirarmos essas
urgências amanhã não poderemos avançar em matérias consideradas importantes
para o governo como a questão da lei de governança dos fundos [de pensão], no
requerimento de urgência [para votação do projeto] de renegociação das dívidas
dos estados e por conta disso levamos a sugestão ao presidente”, disse Moura.
Ver
noticia completa: Brasil de Fato.
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