quarta-feira, 27 de julho de 2016

Congresso : Teto de gastos públicos abre as portas para redução do papel do Estado


Segundo opositores, PEC possibilita sucatear a Saúde, a Educação e a Previdência. O "saco de maldades" deve ser aberto pós-eleições municipais
por Rodrigo Martins* — publicado 21/07/2016 .
 Marcelo Camargo/Agência Brasil  - Carta Capital


A campanha da Fiesp colou: oito em cada dez brasileiros acreditam que o governo gasta demais.
O pato da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) parece ter vencido a batalha ideológica. A grande maioria da população encampou a tese de que o Estado brasileiro gasta demais, e não precisa aumentar os impostos para melhorar a qualidade dos serviços públicos.

Em recente pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), oito em cada dez entrevistados manifestaram apoio à redução das despesas do governo, de forma a diminuir os déficits orçamentários. Rejeitam, porém, qualquer sinalização de aumento de tributos.O levantamento deve servir de justificativa para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que fixa um teto para os gastos públicos, encaminhada ao Congresso pelo governo interino em junho.Formatado pela equipe econômica de Michel Temer, o texto prevê que os gastos públicos não podem crescer acima da inflação acumulada no ano anterior. Válida por duas décadas, a regra não poderia ser alterada antes de seu décimo ano de vigência.
Na prática, o congelamento do orçamento pode gerar graves problemas para o financiamento da Saúde, da Educação e da Previdência Social, alerta a deputada Jandira Feghali (PCdoB), líder da Minoria na Câmara. “Com isso, o governo golpista busca criar uma situação para justificar a desvinculação de receitas, induzir as privatizações, bem como a Reforma da Previdência, com a retirada de direitos dos trabalhadores”.

A condução do “bode para a sala”
Aprovado em 2014, o Plano Nacional de Educação prevê aumentar os investimentos no setor para 10% do PIB até 2024. Atualmente, as despesas equivalem a 6,1%. Na área da Saúde, o governo federal é obrigado a investir o montante aplicado do ano anterior, acrescido da variação percentual do PIB no período.

Tratam-se de despesas obrigatórias, cuja vinculação foi aprovada pelo Congresso justamente para superar o histórico subfinanciamento dessas duas áreas. “Há tempos, os gastos com saúde e educação crescem muito acima da inflação, até pelo aumento da demanda por esses serviços públicos”, afirma o deputado petista Paulo Teixeira.

A fixação de um teto para os gastos públicos não apenas ameaça o cumprimento dessas metas, como abre caminho para o governo reduzir ou acabar com essas despesas obrigatórias, emenda o deputado Ivan Valente, líder do PSOL na Câmara.
“É a velha tática de levar o bode para a sala”, diz Valente. “A tendência é espremer cada vez mais as despesas, com inevitável queda na qualidade dos serviços públicos. Para compensar, vão lançar mão de um mega pacote de privatizações, que irá dilapidar o patrimônio público. As consequências para a população serão desastrosas.”
Ver matéria na íntegra:  Carta Capital.

Centrais sindicais vão discutir reforma trabalhista com o governo.

Grupo será criado para debater legislação trabalhista e desemprego.
Ministro do Trabalho quer propor mudanças na
 na lei trabalhista até fim do ano.

 

O governo e as centrais sindicais anunciaram nesta quarta-feira (27) a criação de um grupo de trabalho para debater a atualização da legislação trabalhista e medidas contra o desemprego. A decisão foi informada pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, após reunião com sindicalistas em Brasília.
Participaram representantes da Força Sindical, da Nova Central Sindical, da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). Não estavam presentes no encontro a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

Na semana passada, o ministro informou que o governo vai encaminhar ao Congresso, até o fim do ano, propostas para a reforma trabalhista e para regulamentar o processo de terceirização no país. Ainda deve fazer parte do pacote um projeto para tornar permanente o Programa de Proteção ao Emprego, criado na gestão de Dilma Rousseff em caráter provisório.
Ver  matéria completa: G1 noticias.


domingo, 24 de julho de 2016

REFORMA AGRÁRIA

“Essa feira ajuda muito a valorizar o nosso trabalho”.

Produtora rural conta da experiência de trazer seus produtos para BH, durante Festival Nacional
Raíssa Lopes
Belo Horizonte, 22 de Julho de 2016
Maria de Fátima veio do acampamento de Campo do Meio, onde produz maracujá, mel e própolis / Larissa Costa / Brasil de Fato MG

O Festival Nacional de Arte e Cultura da Reforma Agrária começou na quarta-feira (20) e até o dia 24 faz a capital sentir um pouco do gostinho da cultura dos acampamentos e assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O evento, que conta com extensa lista de programação cultural, trouxe para BH toneladas de alimentos comercializados por pequenos produtores, que veem o cultivo sem agrotóxicos como filosofia de vida. É o caso de Maria de Fátima Silva Meira, de 59 anos e já “com 13 de terra”, como ela gosta de dizer. 

Brasil de Fato - O que você produz? 

Maria de Fátima Silva Meira - Eu sou acampada, lá de Campo do Meio [Aradnópolis], no Sul de Minas. Eu e meus companheiros produzimos maracujá, mel e própolis. Está tudo aqui pra quem quiser ver.

Como está sendo a experiência de participar da feira? Qual a sensação de ver as pessoas elogiando os produtos que você cultivou?

É uma maravilha! Estou feliz. Essa feira ajuda muito a valorizar o nosso trabalho e existe a responsabilidade de trazer os produtos dos outros companheiros também. Cultivar e ver o resultado final é muito bom, muita felicidade. Passamos dificuldade demais… Não produzimos só ‘na raça’, é ‘nas mãos’!

O que um produto de Reforma Agrária tem de diferente desses produtos que vemos normalmente em supermercados?

Ah, esses produtos da cidade, até mesmo os que dizem que não têm agrotóxicos têm sim e falamos isso com propriedade. Já os nossos são totalmente livres de venenos, são bem mais saudáveis.


Além de debates políticos, o Festival conta com mostra de filmes, fotografias e artes plásticas. Na sexta (22), acontece a divulgação do resultado do Festival de Música, além de show de Zé Mulato e Cassiano e Pereira da Viola, na Praça da Estação. No sábado, Renegado se apresenta. No domingo, o encerramento será com Tambolelê, Xicas da Silva e Aline Calixto. Na Serraria Souza Pinto, além da feira de produtos, diversas apresentações estão previstas, como Vander Lee, Xangai e Rubinho do Vale. Todas as atividades são gratuitas .


Crédito : Brasil de Fato

Cabe ao povo criar o significado revolucionário da palavra ‘Cultura’, afirmam debatedores.
Seminário trouxe os desafios da cultura na atual luta de classes, durante o Festival de Artes e Cultura da Reforma Agrária.
23 de julho de 2016 
Cristina Bezerra, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).


Por Maria Aparecida
Da Página do MST
Fotos: Leandro Taques
Talvez um dos conceitos que mais tenha definições em qualquer dicionário, e mesmo assim seja o mais difícil de ser compreendido, seja a palavra “cultura”. Numa grande síntese e correndo risco de sermos simplistas, poderíamos resumi-la no “saber fazer de um povo”.
Porém, Cristina Bezerra, professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), preferiu discorrer sobre “a história de uma palavra”, referindo-se aos conceitos de cultura, passeando cronologicamente por algumas das definições do termo, desde a reprodução da vida até o conceito de cultura como expressão artística.
Cristina foi uma das participantes do seminário sobre os desafios da cultura na atual luta de classes, que aconteceu, neste sábado (23), no auditório do Minascentro, em Belo Horizonte (MG), durante o Festival de Artes e Cultura da Reforma Agrária. (...)
Para ela, o primeiro conceito, que ela chamou de “sentido” está ligado diretamente à cultura como produção da existência. “Primeiro sentido da palavra cultura tem a ver com as ciências naturais, com a capacidade que o homem tem de cuidar da natureza. É a cultura como cuidado, como cultivo, como capacidade de tirar da natureza o que ele precisa, de fato, para sobreviver”, afirma.
É neste sentido que ela define o nascimento da cultura pelo trabalho, da relação do ser humano com o trabalho e que, por isso, é fundamental que “a primeira coisa que nós, enquanto trabalhadores e trabalhadores saibamos é qual a nossa intenção com a natureza”.
Outro elemento, segundo a professora, seria a relação social ao se produzir cultura. “Quando o ser humano descobre que pode produzir cultura, ele passa a se relacionar com outras pessoas, se relacionar socialmente. Ele se descobre também como ser cultivável”, aponta.
Para ela, a palavra cultura também toma outro sentido porque o ser humano aprendeu a ler a realidade em que vive, com a criação de hábitos, de costumes, e por isso foi criando elementos de pertencimento, ao mesmo tempo em que surgem elementos de exclusão. “Passa a criar projetos em comum, e coisas que as pessoas não desejam fazer, se excluem”, explica. “Nessa relação, a cultura nos dá, então, consciência”.(...)
 Ver matéria completa site MST.

Festival do MST em BH mostra que a Reforma Agrária vai além da distribuição de terra

Diversidade musical deu o tom da mostra de música do rap à moda de viola, do baião à canções de influência indígena
 José Eduardo Bernardes
Belo Horizonte (MG), 24 de Julho de 2016 - Brasil de Fato.

Festival conseguiu aliar diversidade e qualidade nas apresentações / Elitiel Guedes

"O festival demonstra que a Reforma Agrária vai para além da distribuição de terra. Nós também lutamos pela distribuição do conhecimento, da arte, da cultura. O Sem Terra produz muita cultura, em diversas áreas, que vão desde as artes plásticas, a poesia, a música, várias outras formas de se expressar artisticamente”, afirma Marcos Pertaqui, intérprete de uma das canções apresentadas durante o Festival Nacional de Artes e Cultura da Reforma Agrária, em Belo Horizonte.(...)
Marcos é do acampamento Primeiro do Sul, em Campo do Meio, no estado de Minas Gerais. Para o músico, "a canção pode ter a capacidade de traduzir para o povo brasileiro uma coisa que um discurso político em cima de um carro de som não teria a capacidade de atingir. Ela consegue chegar nos lares, em todos os lugares. E quando você transforma essa expressão artística em uma arte engajada, você consegue levar essa mensagem de transformação”.
“A arte, a cultura e a política não são coisas separadas, elas estão sempre juntas”, ressalta Bruna Gavino, do Levante Popular da Juventude de Minas Gerais, uma das mais aclamadas pelo público presente à Serraria. Ela lembra, porém, que mais importante que ter sua música reconhecida é “ver a galera da cultura pautando a política.

“E a minha música não é só minha. Fiquei duas semanas tentando escrever essa música e saíram só três frases. Ai, no meio do nosso acampamento estadual aqui de Minas Gerais, com todo aquele clima, com toda aquela gente, ela saiu em 10 minutos”, comenta Bruna.
(...)

“É muito forte, eu estou bastante emocionada de ver que esse Festival recebeu minha música, assim, de primeira, porque foi justamente a terra que me inspirou a fazê-la. Essa terra que fecunda memórias, que fecunda sabedorias, uma terra fértil. E eu acho que essa música tem tudo a ver com a luta em si, justamente porque o nome dela, "Fecunda-Ação", mostra que toda ação pode mudar o mundo”, aponta.

Anita já tem dois EP`s (álbuns compactos, geralmente uma amostras do trabalho do artista) gravados, mas não se sente confortável em embarcar na roda da indústria cultural. “Eu toco muito na rua, sou cantora de rua, morei no México e tirei muita grana tocando na rua mesmo. Eu acredito que a música não tem dono, a música é a mais libertária das deusas e eu acho que se ela está aqui, ela está para gritar”(...)

Para o arranjador, o Festival cumpre um papel importante ao unir a agricultura - um dos pilares do Movimento Sem Terra - e a cultura: “Elas têm a mesma raiz, são irmãs gêmeas”, disse. “Nós músicos somos artesãos também. Assim como o lavrador planta o grão, espera a plantinha crescer, reza para chover, reza para parar de chover, a gente também acompanha esse processo na nossa arte. Ela não funciona como uma esteira de produção, desde a criação da música, até a gravação, somos nós que acompanhamos todo o processo”, completa.
Crédito: Brasil de Fato.


quarta-feira, 20 de julho de 2016

MUDANÇAS




CHARGE O TEMPO 19/07/2016 TUE JUL 19 03:00:00 BRT 2016


CNI defende carga de 80 horas semanais para trabalhador brasileiro

Presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse nesta sexta (8) que, para o governo melhorar a situação do déficit fiscal, serão necessárias “mudanças duras”.


Robson Braga de Andrade sugeriu que o Brasil adote iniciativas que autorize uma carga horária de até 80 horas semanais e de 12 horas diárias para os trabalhadores
PUBLICADO EM 08/07/16 - 



Após mais de duas horas de reunião com o presidente interino Michel Temer e com cerca de 100 empresários do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse nesta sexta (8) que, para o governo melhorar a situação do déficit fiscal, serão necessárias “mudanças duras” tanto na Previdência Social quanto nas leis trabalhistas.
Temer deixou o evento sem falar com a imprensa. Em entrevista depois do encontro, Andrade sugeriu que o Brasil adote iniciativas similares às do governo francês, que, de forma independente do Parlamento, conseguiu autorizar uma carga horária de até 80 horas semanais e de 12 horas diárias para os trabalhadores.
“Um déficit de R$ 139 bilhões [para 2017]. Acho que foi uma demonstração de responsabilidade do governo apresentar as dificuldades que têm e o esforço que será feito para contornar essas dificuldades”, afirmou o presidente da CNI.


 Segundo ele, ao considerar que, em 2016, o déficit será R$ 170 bilhões, a conclusão é que haverá, em algumas áreas, crescimento de despesas governamentais. “É claro que a iniciativa privada está ansiosa para ver medidas duras, difíceis de serem apresentadas. Por exemplo, a questão da Previdência Social. Tem de haver mudanças na Previdência Social. Caso contrário, não teremos no Brasil um futuro promissor”, acrescentou.

Ver reportagem completa no Jornal O Tempo

Maia quer votar neste ano proposta que faz acordo prevalecer sobre CLT.  Ver matéria completa G1 noticias.


“O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quarta-feira (20) a aprovação ainda neste ano pelos deputados de uma proposta que permita que negociações entre empregados e empregadores se sobreponham à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Recentemente, o tema foi objeto de debate na Comissão de Trabalho da Câmara, que discute uma proposta de prevalência de acordos coletivos sobre a lei trabalhista a fim de favorecer acordos extrajudiciais. Centrais sindicais e entidades de classe criticam o chamado "negociado sobre o legislado" por entenderem que isso resultará em descumprimento de leis trabalhistas.(...)”G1 noticias de Brasília.Ver reportagem completa.
 

“Ah, o golpe. O golpe não foi contra o PT, nem contra Lula, nem contra Dilma. Foi contra o povo brasileiro, contra as nossas conquistas recentes e antigas. Em breve vão nos tirar o direito de aposentar, vão nos tirar a bolsa-família, vão nos tirar as leis trabalhistas, nos transformando em escravos a disputar miséria enquanto os de cima se locupletam e repartem entre si os espólios da guerra. Sim, meus amigos, estamos numa guerra. Perdemos algumas batalhas, mas, não a guerra. Ainda não.” Blog do Euler.Ver matéria completa.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Por que a França tem sido alvo de tantos ataques?

Operações militares no Oriente Médio e problemas com integração de comunidade islâmica no país ajudam a explicar concentração de atentados.
Da BBC -16/07/2016   
  

Só em 2015, atentados extremistas mataram 149 pessoas na França (Foto: REUTERS/Pascal Rossignol)

França é um dos países ocidentais que mais têm sido alvo de atentados ligados ao radicalismo islâmico nos últimos tempos. Apenas em 2015, o terrorismo matou 149 pessoas e deixou centenas de feridos, segundo dados do parlamento francês.(...)
"A França é hoje, claramente, o país mais ameaçado. Um dos números da revista em francês do Estado Islâmico, Dar al Islam, tinha a manchete: 'Que Alá amaldiçoe a França'", afirmou Patrick Calvar, diretor-geral do Departamento Geral de Segurança Interna (DGSI) da França, o serviço de inteligência do país, a uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os atentados de 2015.

Pessoas saem em choque da casa de shows Bataclan, alvo de ataque terrorista em Paris (Foto: Kenzo Tribouillard/AFP)
Há várias razões que explicam por que a França se tornou um alvo constante de ataques.
A primeira delas são as recentes operações militares em países como a Síria e o Iraque, contra oEstado Islâmico, e no Mali, que também visam radicais islâmicos.

Outra razão é o fato de a França ter a maior comunidade muçulmana da Europa, estimada em 6 milhões de pessoas, o que corresponde a quase 10% de sua população.
Essa população imigrante ou nascida na França de origem estrangeira sofre há décadas problemas de integração e é, em boa parte, desfavorecida socialmente.
Residem em áreas que concentram uma população imigrante de baixa renda, o que cria verdadeiros guetos e favorece o comunitarismo, acirrando o sentimento de exclusão social.(...)
A França é o país europeu de onde mais saíram jovens para se aliar ao Estado Islâmico na Síria ou no Iraque.
Segundo o governo, cerca de 1,8 mil franceses estariam implicados em movimentos jihadistas nos dois países. Em torno de 600 ainda estariam neles. Desse total, mais de 200 são mulheres, número que vem crescendo nos últimos meses.

Invasão da redação do Charlie Hebdo deu início à série de atentados.
Veja a cronologia dos ataques.
Da France Presse

Homem se emociona diante de objetos de tributo deixados em frente à cafeteria Carillon, em Paris, onde um dos ataques terroristas ocorreu em novembro (Foto: Thibault Camus/AP)
Durante muito tempo, inclusive após os atentados contra a revista satírica Charlie Hebdo e o supermercado judaico, em janeiro de 2015, clérigos muçulmanos ainda faziam livremente discursos considerados radicais.
Estado Islâmico assuminiu atentado em Nice (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
Lei da laicidade
O modelo do multiculturalismo adotado em outros países europeus não é aplicado na França em razão da lei da laicidade, de 1905, que determina a separação entre o Estado e a Igreja.
Dessa forma, o Estado francês não pode oferecer serviços públicos específicos para determinada comunidade religiosa ou financiar a construção de mesquitas.
Foi com base nessa lei que foi aprovada, em 2004, a proibição de usar símbolos religiosos nas escolas públicas ou ainda, em 2010, o uso do niqab (véu islâmico que deixa apenas os olhos à mostra). Orações em grupo nas ruas foram proibidas em 2011.
Quando essas leis foram aprovadas no país, líderes de grupos islâmicos radicais proferiram ameaças contra o país.
A lei da laicidade sempre suscita discussões polêmicas na França, como a questão de servir ou não carne de porco (não consumida por muçulmanos) nas cantinas escolares.
A cultura laica do Estado francês é utilizada por radicais islâmicos como uma espécie de arma de propaganda para reafirmar a identidade muçulmana e reforçar, ao mesmo tempo, o sentimento de exclusão de muitos jovens.
"Nós sabemos que o Estado Islâmico planeja novos ataques e que a França é claramente visada", ressaltou  Calvar  aos  parlamentares.

 Ver matéria completa G1 noticias.

domingo, 17 de julho de 2016

Atirador de Baton Rouge é identificado, afirma TV americana


Homem teria cometido crime em seu aniversário.
Ele atirou em policiais e matou três deles.
Da Reuters

Policiais bloquearam rua em Baton Rouge, na Louisiana, após tiroteio (Foto: Joe Penney/ Reuters)
O atirador que atingiu policiais neste domingo (17) e matou três deles em Baton Rouge, Luisiana, nos Estados Unidos, foi identificado como Gavin Eugene Long, de acordo com a emissora CBS News

A TV americana afirma que o homem é negro e nascido em  Kansas City, no estado do Missouri. Ele teria cometido o crime em seu 29º aniversário. Segundo a Reuters, Long já serviu ao Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.            (...)
Morte de homem negro por policiais provocou protestos em Baton Rouge, capital de Luisiana (Foto: Hilary Scheinuk/The Advocate/AP)
Tiroteio
O tiroteio ocorreu neste domingo (17), quando três policiais de Baton Rouge foram mortos e outros três ficaram feridos, de acordo com a CNN. Ainda não se sabe se foi apenas um atirador que participou do crime ou se ele contou com a ajuda de mais pessoas no ataque.

O principal motivo da revolta foi a morte de um homem negro em Baton Rouge, assassinado por um policial que teria atirado quatro vezes à queima-roupa. A vítima vendia CDs piratas na porta de uma loja de conveniência quando foi atingida. O homem foi identificado como Alton Sterling, de 37 anos. A morte causou revolta na cidade - cerca de 100 pessoas protestaram em um local próximo à loja onde Sterling ficava.
 Ver matéria completa no G1 noticias.
Muito amor: Giovanna Ewbank aparece em foto ao lado da filha Titi no Instagram
A garotinha de 3 anos já tem uma conta em sua homenagem na rede social
-A +A
Do R7 - 17/7/2016  

O casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank ao lado da filha TitiDivulgação
A atriz Giovanna Ewbank apareceu em uma foto ao lado de sua filha Titi no Instagram neste sábado (16). O momento fofo mostra Giovanna abraçadinha com Titi. A atriz e o marido Bruno Gagliasso adotaram a pequenina na África. Titi tem apenas 3 anos, mas já está fazendo sucesso nas redes sociais.

A imagem não foi compartilhada nas redes sociais oficiais do casal, mas a garotinha já conta com um perfil em sua homenagem no Instagram, com mais de 8 mil seguidores.
Crédito R7 noticias.

Hector Babenco morre aos 70 anos

 Cineasta estava internado no Sírio Libanês e teve uma parada cardíaca.
Argentino naturalizado brasileiro, ele dirigiu 'Pixote' e 'Carandiru'.
14/07/2016
Hector Babenco tinha 70 anos e teve uma parada cardíaca (Foto: Aline Arruda/ Divulgação Paulinia Film Festival)

O cineasta Hector Babenco morreu após parada cardíaca na noite desta quarta-feira (13) em São Paulo. Nascido na Argentina, mas naturalizado brasileiro, Babenco tinha 70 anos e havia sido indicado ao Oscar de melhor diretor pelo filme "O beijo da mulher aranha" (1985). Também dirigiu  clássicos como "Pixote: A lei do mais fraco" (1982) e "Lúcio Flavio, o passageiro da agonia" (1977), além de "Carandiru" (2003).                                        (...)
Última obra
Em seu tratamento contra o câncer, Babenco se submeteu a um transplante de medula nos anos 1990, experiência que resultou em seu último filme, o autobiográfico Meu amigo hindu" (2015).

Crédito: G1 noticias.
Rio ganha maior painel do grafiteiro Kobra, que se inspirou nos arcos olímpicos
Mural de quase 3.000 m² será inaugurado em 30 de julho

14/7/2016

O mural situado na fachada de uma imensa garagem próxima ao Pier Mauá, na avenida Rodrigues Alves, número 10, próximo ao Museu do Amanhã. Durante as competições, o Boulevard Olímpico será palco de transmissões dos Jogos

Foto: jose lucena/Futura Press/Folhapress

 R7 noticias, ver matéria completa.

Ataque na França deixa dezenas de mortos durante comemoração. .

Caminhão avançou sobre multidão que celebrava feriado da Queda da Bastilha em Nice.


Pelo menos 76 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas nesta quinta-feira (14), em Nice, sul da França após um caminhão avançar contra uma multidão durante a comemoração do feriado da Queda da Bastilha

Foto: Eric Gailld/Reuters

 Para trocar informações sobre terrorismo

Coordenador de Segurança dos Jogos diz que Brasil está em alerta amarelo.
Pelo menos 84 pessoas morreram durante atentado em Nice na quinta-feira.


Militares armados fizeram simulado na estação de trem de Deodoro (Foto: Paulo Vitor/Governo do RJ)
Representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informaram no sábado (16), após simulação antiterrorismo para a Olimpíada na estação de trem de Deodoro, na Zona Oeste do Rio, que irão à França nesta segunda-feira (18) para trocar informações com autoridades do país sobre terrorismo.(...)  
 
“Nós vamos avaliar, voltar aqui, e reavaliar nossas posições, nossa avaliação de inteligência”, explicou o coordenador-geral da Área de Inteligência para os Jogos, Saulo Moura.

O coordenador-geral de Segurança Pública dos Jogos, Cristiano Barbosa Sampaio, disse que o Brasil está em alerta amarelo, já que não há uma ameaça concreta contra o país.

“Ele é caracterizado pelo aumento da atenção e do nível de resposta em relação ao cotidiano. Isso pode evoluir para o laranja ou para o vermelho, de acordo com alguma ameaça concreta que seja identificada com relação ao Brasil”,
acrescentou.
(...)



Adlène Hicheur, argelino naturalizado francês, é investigado pela PF

PUBLICADO EM 16/07/16 -
O físico argelino naturalizado francês Adlène Hicheur, de 39 anos, deportado pelo governo brasileiro nessa sexta-feira (15) depois de viver três anos no Brasil, chegou a Paris e foi liberado para ir para a casa da família. A informação é do colega Ignacio Bediaga, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio, e responsável pelo convite para que o físico viesse trabalhar no Brasil.
Professor visitante da UFRJ, Hicheur foi condenado a cinco anos de prisão pela Justiça da França, sob acusação de planejar atentados terroristas. Depois de dois anos, ganhou liberdade provisória e mudou-se para o Rio. Na noite de sexta-feira, Hicheur teve de embarcar em um voo da TAP para Paris, via Lisboa, por determinação do Ministério da Justiça, que atendeu recomendação da Polícia Federal. A UFRJ protestou, em nota, contra a deportação do professor, mas não conseguiu evitar o retorno de Hicheur a Paris.
  Crédito:  jornal O Tempo,ver matéria completa.

CHARGE O TEMPO 14/07/2016 (14-07-2016)