quinta-feira, 30 de março de 2017

MP quer norma da PM-SP contra agressões de policiais à imprensa em protestos


“Promotoria deu prazo de 90 dias para corporação elaborar protocolo de procedimentos. Federação identificou mais de 100 jornalistas agredidos por PMs em 2013.”

Por G1 São Paulo

29/03/2017 13h12   


“O Ministério Público de São Paulo encaminhou ao Comando da Polícia Militar do estado uma série de recomendações para garantir a proteção de profissionais de imprensa durante protestos populares e impedir a agressão de policiais. As 11 medidas foram enviadas na semana passada devido às denúncias de agressão a repórteres e fotógrafos durante manifestações nos últimos anos.”

“Dados da Federação Nacional dos Jornalistas usados pelo MP em relatório indicam que mais de 100 jornalistas foram agredidos por policiais em 2013 durante atos populares. A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo identificou 171 casos de violação em 2013 e 2014, sendo que 70 deles foram em São Paulo.(...)”

" Por meio de nota, a PM informou que recebeu o ofício do MP com as recomendações e que "vai elaborar um protocolo específico de atuação dos policiais militares em face dos profissionais de imprensa e comunicadores em manifestações dentro do prazo de 90 dias estipulado pelo órgão (...)".


Fotógrafo Sergio Silva, que ficou cego de um olho após ser atingido por bala de borracha em 2013 (Foto: Katia Passos/Divulgação)

“As recomendações do MP se sustentam em resolução da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República que determina que profissionais de comunicação devem ser protegidos no exercício de sua profissão, sendo vedado qualquer impedimento a sua atuação, principalmente com uso da força.”

“O objetivo principal das manifestações de rua é exatamente de tornar pública a opinião de uma coletividade e externar seus ideais ao maior contingente possível de pessoas, transcendendo o âmbito individual, sendo isso viabilizado pelo trabalho dos profissionais de imprensa”, diz o documento enviado pelo Ministério Público à PM.

Ver matéria completa no site abaixo:

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/mp-quer-norma-da-pm-sp-contra-agressoes-de-policiais-a-imprensa-em-protestos.ghtml

“Centrais sindicais e movimentos realizam ato nesta sexta (31); confira a agenda”.

As ações pretendem incentivar a mobilização e participação para uma greve geral no Brasil para 28 de abril.”

Brasil de Fato | São Paulo (SP), 


No último dia 15 de março, manifestações ocorreram pelo país; na avenida Paulista (foto), ato reuniu 200 mil pessoas / Carlos Zuca/CUT
“As centrais sindicais anunciam a realização de uma paralisação nacional no próximo dia 28 de abril. Antes, porém, estas organizações realizam uma outra manifestação, nesta sexta-feira (31), junto com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O ato desta semana é uma espécie de termômetro para a realização de uma greve geral.”

“O protesto do próximo mês é contra a reforma da Previdência, a reforma trabalhista, a terceirização e por "nenhum direito a menos", e foi definido em reunião na última segunda-feira (27) entre as organizações do campo sindical.”  “Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT”, declarou, em nota, o Fórum das Centrais Sindicais.

“Convocam para a paralisação nacional do dia 28 de abril a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical, a Nova Central, a Central dos Sindicatos Brasileiros, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores (UGT), a CSP-Conlutas e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.”
31 de março

“Em sintonia com as centrais, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – compostas por movimentos populares, partidos políticos, sindicatos e outras organizações – divulgaram um “chamado à sociedade brasileira para ir às ruas, promover e participar de mobilizações em todo o país em defesa das conquistas históricas dos trabalhadores”, nesta sexta-feira (31). (...)”.
 Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2017/03/28/centrais-sindicais-e-movimentos-realizam-ato-nesta-sexta-31-e-preparam-greve-geral/

"Atingidos por desastre de Mariana protestam em Belo Horizonte".
"Ato pediu participação dos atingidos nas decisões e reconhecimento de moradores do ES impactados pelo desastre."


Bento Rodrigues foi destruído pelo rompimento da barragem de Fundão (Foto: Raquel Freitas/G1) 

Por G1 MG, Belo Horizonte
30/03/2017 18h11  

“O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) fez uma manifestação na tarde desta quinta-feira (30) em frente à sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.”

“O ato cobrou participação dos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, nas decisões e negociações envolvendo os impactados pelo desastre. Os manifestantes também pediam o reconhecimento de moradores da região de Regência, no Espírito Santo, como atingidos.”

“A barragem de Fundão se rompeu em novembro de 2015, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Dezenove pessoas morreram. O tsunami de rejeitos de minério da Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton, devastou distritos e atingiu cidades por todo leito do Rio Doce, até o Oceano Atlântico.”

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