Acadêmicos do Tatuapé é campeã do carnaval de São Paulo em
2017.
A escola de samba
teve como tema Mãe África Conta a Sua História: Do Berço Sagrado da Humanidade
à Abençoada Terra do Grande Zimbabwe.
28/02/2017
A
escola de samba Acadêmicos do Tatuapé foi a campeã dos desfiles do Grupo Especial
de São Paulo (foto: Paulo Pinto/LIGASP)
Com
uma vitória conseguida apenas na última nota, a escola de samba Acadêmicos do
Tatuapé foi a grande campeã do carnaval de São Paulo este ano. Após homenagear
o continente africano, a Acadêmicos do Tatuapé conseguiu nota dez na quase
totalidade dos quesitos e conquistou o primeiro ligar na disputa.
A escola de
samba teve como tema Mãe África Conta a Sua História: Do Berço Sagrado da
Humanidade à Abençoada Terra do Grande Zimbabwe. Apenas nos últimos instantes
os membros e torcedores da escola puderam comemorar o resultado.
Andreia Capitulino, rainha de
bateria da Acadêmicos do Tatuapé (Foto: Alan Morici/G1)
Até a nota do penúltimo jurado,
quem vencia era a escola Dragões da Real. Com uma homenagem à famosa música do
cantor Luiz Gonzaga, a escola que ficou em segundo lugar teve o tema Dragões
Canta Asa Branca.
As notas, lidas nesta tarde no
Sambódromo do Anhembi, foram atribuídas por 36 jurados, quatro para cada um dos
nove quesitos.
Na última e penúltima
colocação, as escolas Águia de Ouro e Nenê de Vila Matilde foram rebaixadas
para o Grupo de Acesso. De acordo com as regras, os critérios de desempate
seguiram a ordem inversa dos quesitos que foram anunciados: fantasia, bateria,
comissão de frente, mestre sala e porta bandeira, harmonia.
Integrantes
da Acadêmicos do Tatuapé comemoram vitória durante apuração de notas no
Sambódromo do Anhembi. (Foto: Peter Leone/Estadão Conteúdo
Agencia Brasil.
Portela é a
campeã do carnaval do Rio de Janeiro; escola lembrou tragédia de Mariana
Enredo contou a relação histórica entre a humanidade e os rios,
passando também por lendas e religiões
postado em 01/03/2017
Estado de Minas
A Portela é a escola de samba campeã do carnaval de
2017 do Rio de Janeiro. Em uma disputa apertada, o título de campeã foi
decidido na apuração do último quesito.
Componente da Portela canta o samba da escola (Foto: Alexandre Durão / G1)
A Portela levou ao sambódromo um enredo que contou a relação histórica entre a
humanidade e os rios, passando também por lendas e religiões. A escola
relembrou a tragédia de Mariana, ocorrida em novembro de 2015. Sua quarta
alegoria 'Um rio que era doce' cruzou a avenida totalmente em barro, com
esculturas de pescadores aos prantos.
Publicidade
(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil )
O ator Alexandre Maguolo estava no centro deste
destaque e interpretou a dor dos pescadores, que não podem mais viver do rio
que morreu.
Este é o quarto título de Paulo Barros no Grupo
Especial. A disputa foi acirrada e a Portela saiu-se melhor que a Mocidade, o
Salgueiro, a Mangueira, a Grande Rio e a Beija-Flor, que ficaram com as
colocações seguintes. Na apuração, realizada no sambódromo, o campeonato está
sendo intensamente comemorado, assim como na quadra, que fica em Oswaldo Cruz,
zona norte do Rio, e já está cheia.
(foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Estado de Minas.
Por cantores, blocos e bandas,
a música do Carnaval foi o “Fora, Temer”; ouça
Na Bahia, em São Paulo ou em Belo Horizonte, o grito foi o mesmo por todo o país
Talita Galli -TVT,
Na
capital mineira, uma faixa de 50 metros ganhou as ruas contra o presidente não
eleito / Reprodução
O bloco mineiro “O Síndico”, de Belo
Horizonte, reuniu milhares de pessoas nesse carnaval, e o que deu para ouvir
foi um gigante grito de “Fora, Temer”. O bloco também levou uma faixa de mais
de 50 metros de comprimento com a mensagem.
Em São Paulo, o “Bloco Soviético”, que
desfila pela rua Augusta, levou o “Fora, Temer” para as ruas.
O cantor e compositor
Tom Zé aproveitou o carnaval para divulgar sua mais nova canção: “Mamãe eu quero, fora fora,
Temer. Fora, Temer. Fora fora, Temer”.
Em Salvador, o vocalista da banda Baiana
System, Russo Passapusso puxou o grito na praça Campo Grande, o principal
circuito do carnaval, e foi acompanhado pela multidão. O presidente do Conselho
Municipal do Carnaval de Salvador já ameaçou expulsar a banda do circuito em
2018, por conta da manifestação.
Na mesma noite, no Pelourinho, o cantor e
compositor Caetano Veloso participou de surpresa do show em homenagem aos 50
anos do Tropicalismo, e encerrou o show com um “Fora, Temer”, e afirmou que a
manifestação “é linda”.
O “Fora, Temer” também marcou a saída de um
dos blocos mais tradicionais da Bahia, o Ilê Ayiê. Milhares de pessoas se
reuniram em frente à Senzala do Barro Preto, sede do grupo em Salvador. As
vaias ocorreram no momento em que o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM),
chegou ao local para acompanhar a saída do bloco.
Edição: TVT-Brasil de Fato
Para todos os gostos, com
vários ritmos, carnaval 2017 em BH se despede com multidões nas ruas
Neste
domingo, blocos tocaram axé, forró, coco, jazz e sucessos da música brasileira.
Monobloco e Juventude bronzeada arrastaram milhares de foliões.
Por Raquel Freitas e Humberto Trajano, G1 MG, Belo
Horizonte
28/02/2017
Bateria
do Juventude Bronzeada (Foto: Raquel Freitas/ G1)
O carnaval 2017 em Belo Horizonte vai entrar para a
história como uma das maiores festas que já ocorreram na cidade. Foram dias de
muita festa desde os ensaios, o pré-carnaval e os quatro dias que consagraram
de vez a capital mineira como cidade da folia.
Nesta terça-feira (28), cerca de 50 blocos saíram
às ruas, alguns deles arrastando multidões. Logo pela manhã, o dia nublado não
foi problema para a festa começar quente na Floresta, região Centro-Sul da
capital. O “Juventude Bronzeada” levou uma multidão para o cortejo. Além de
hits do axé e do regue, o bloco apresentou repertório próprio do álbum
“Tropical Lacrador”, lançado recentemente. A concentração começou pela manhã, e
o desfile foi terminar só no meio da tarde.
Cortejo
da Juventude vai caminhando para o final. Por quê? Acaba não! (Foto: Raquel
Freitas/ G1)
A galera do Juventude Bronzeada também se mostrou
engajada durante o cortejo. A banda mandou um recado para quem insiste em
cometer assédio no carnaval: “Respeita as minas"; e, como em vários outros
blocos também puxou o coro de “Fora Temer”.
E uma das
bandeiras do carnaval foi a crítica ao momento político atual do país.
Juventude Bronzeada também puxou coro de "Fora, Temer". (Foto: Raquel
Freitas/ G1)
A noite começou a cair e uma multidão ia tomando
conta do entorno do Mineirão, na Região da Pampulha. O Monobloco, que veio do
RJ se apresentar na folia de Beagá, fez a festa da galera, que ficou espremida
para curtir o som. Pedro Luís, um dos vocalistas, disse que estava “sem
palavras para explicar a emoção de estar tocando no carnaval de Beagá”. A atriz
e também componente do Monobloco, Emanuelle Araújo destacou “a vibração
absurdamente carnavalesca” do desfile nas terras mineiras. As estimavas
iniciais do bloco nesta noite davam conta de 400 mil pessoas nas vias no
entorno do Mineirão, que estavam completamente cheias. Percussionistas locais,
que participaram de oficinas ao longo do ano passado, garantiram o ritmo ao
bloco.
Monobloco
em BH (Foto: Humberto/Trajano)
Além de multidões, o carnaval também colocou toda a
diversidade da música nas ruas. Nesta manhã, o bloco “Coco da Gente” desfilou
em Santa Tereza, na Região Leste, bem cedo. O bloco tem clima do Nordeste. O
fundador, Pedro Campolina, contou que tudo começou em agosto de 2013 com uma
banda, e o primeiro desfile foi no ano passado. No cortejo, os integrantes
percorreram as ruas, tocando instrumentos como alfaia, ganzá, pandeiro e
triângulo. Entre as características do Coco estão a pisada, as palmas e a
girada de saia.
Também pela manhã, na região Centro-Sul, o
tradicional bloco do Peixoto desfilou levando irreverência e a cultura mambembe
do carnaval de rua. Ainda teve forró no início da noite com o “Pisa na Folô”.
E tá todo
mundo girando a saia no Coco da Gente! (Foto: Raquel Freitas/G1)
Tem música brasileira, mas também tem música
tipicamente norte-americana. O jazz de New Orleans ganhou as ruas do bairro
Caiçara, na Região Noroeste, com o bloco Magnólia. Para ter jazz no carnaval,
tem que levar muitos instrumentos de sopro para rua. E isso Magnólia sabe
fazer. Cerca de 10 mil pessoas compareceram ao cortejo.
O maior carnaval, até então, da história de Belo
Horizonte vai deixar saudades.
Para ter
jazz no carnaval, tem que levar muitos instrumentos de sopro para rua. E isso
Magnólia sabe fazer! (Foto: Raquel Freitas/G1)
Escolas de samba
A noite desta terça-feira (28) ainda teve desfile
de escolas de samba na Avenida Afonso Pena, no Centro da capital. Neste ano,
quatro agremiações vão participar do desfile: Estrela do Vale, Imperavi de
Ouros, Acadêmicos de Venda Nova e Cidade Jardim. Elas devem ficar na avenida
entre 40 e 55 minutos.
BH não tem praia, mas tem mar de gente no carnaval do Então, Brilha!
(Foto: Raquel Freitas/G1)
Bloco impedido de desfilar em BH faz 'Abraço Negro' nesta
quarta
Uma das integrantes foi detida pela PM por
se recusar a apresentar documentos. Já a polícia alega que uma tenda instalada
no local estaria irregular.
Integrantes
do Bloco Arrasta Bloco de Favela afirmam que polícia impediu saída de bloco.
(Foto: Reprodução/TV Globo)
" O desfile
cancelado nesta quarta-feira (1º)
no Morro das Pedras, na Região Oeste de Belo Horizonte, após a Polícia Militar
(PM) ter detido Vanessa Beco, uma de seus integrantes, decidiram fazer uma
homenagem a ela nesta noite."
“Nós estamos emocionalmente e fisicamente esgotados com
o que aconteceu. O evento foi batizado de ‘Abraço Negro’. É para apoiar a
Vanessa e denunciar a ação truculenta da polícia”, disse um dos organizadores,
Álvaro Augusto.
"A estrutura do bloco começou a ser montada por volta das
9h30. Mas antes de desfilar, integrantes foram abordados por policiais que
queriam saber se o bloco tinha autorização para realizar o evento. "Foi
feito o cadastro na prefeitura no prazo adequado. [..] Vocês podem ver ali no
fundo tem os banheiros químicos", garantiu Álvaro Augusto, organizador do
bloco. A Belotur afirmou que o evento estava devidamente autorizado."
"Vanessa Beco, que se negou a apresentar o documento de
identidade solicitado por um sargento, foi encaminhada para a delegacia. Em uma
viatura, ela deixou a comunidade acompanhada da advogada e sob protesto dos
moradores."
Transcrito do G1MG
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