quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Mudanças no ensino médio são contestadas no STF

Mandado de segurança questiona forma como as medidas foram anunciadas.

Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP), 

Advogado afirma que proposta não tem urgência ou relevância para ser editada por Medida Provisória / Valter Campanato/ Agência Brasil

A Medida Provisória (MP) que altera o ensino médio no Brasil está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última quarta-feira (22), mesmo dia que o governo não eleito de Michel Temer (PMDB) anunciou as mudanças, um advogado impetrou um mandado de segurança na Corte, alegando que a iniciativa não atende aos requisitos para edição de MPs.
A ação foi protocolada pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Ele afirma que a proposta do governo não tem “relevância” ou “urgência”, condições necessárias para que medidas provisórias sejam editadas. As informações são do jornal Valor Econômico.
Segundo o governo, a urgência se justifica pelos resultados do ensino médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). (...)
Ver matéria completa: Jornal Brasil de Fato.
Edição: Camila Rodrigues da Silva

Estudantes protestam na Av. Paulista contra reforma na educação.

Eles se reuniram no vão livre do Masp às 17h.
Grupo condena medida provisória anunciada pelo governo federal.

Do G1 São Paulo - 26/09/2016 18h59 -  


Estudantes protestam na Avenida Paulista contra a reforma na educação anunciada pelo governo federal (Foto: Karina Trevisan/G1)

“Não queremos somente participar, mas sim tomar as decisões! Tudo nos é imposto de cima, mas nem tudo que cai do céu é sagrado! Estamos revoltados  e revoltadas e não queremos migalhas", afirma texto na página de convocação do ato no Facebook.
Governo Temer quer deformar o Ensino Médio
Tico Santa Cruz27 de Setembro de 2016 às 14:52 -Brasil de Fato.

Em 2015, secundaristas iniciaram movimento que incomodou setores conservadores / Divulgação

Essa é uma tentativa do governo de criar uma geração de jovens sem senso crítico
O governo Temer anunciou uma “reforma” no Ensino Médio e retirou a obrigatoriedade de algumas disciplinas, entre elas artes, sociologia e filosofia. Mas, qual é o objetivo por trás da retirada dessas matérias do currículo do ensino médio? Simples: tirar o senso crítico e a capacidade dos alunos de pensar a sociedade, a própria educação, a política e a cidadania.
Artes estimulam a imaginação. Para que queremos jovens com imaginação? Melhor lhes entregar tudo formatado e padronizado.
Sociologia ensina os jovens a pensar e entender as relações sociais e econômicas. Contextualizar causas e efeitos de acontecimentos históricos, buscar alternativas para relações de todos os tipos presentes na sociedade.
Filosofia apresenta ao aluno e à aluna os mais diversos tipos de manifestações do pensamento humano. São séculos de abordagens de todas as linhas. Oferece ao indivíduo a possibilidade de ver a existência humana por diversos ângulos. Entrega ferramentas para o desenvolvimento de uma percepção mais profunda do passado, presente e para construir o futuro.
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