Ato contra Temer reúne milhares de pessoas neste domingo (18), em São
Paulo
Na pauta também estão a defesa de direitos e o fim da repressão às
manifestações populares contra o golpe
Redação -São Paulo (SP), 18 de Setembro de 2016 às 17:38Manifestação
na Avenida Paulista foi convocada pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem
Medo. / Mídia Ninja
Milhares de pessoas se reuniram, neste domingo (18), na Avenida
Paulista, no Centro de São Paulo (SP), para protestar contra o governo não
eleito de Michel Temer. O ato foi convocado pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
A
manifestação também teve o intuito de defender e apoiar
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esta semana foi denunciado
pelo Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba (PR), apesar de o próprio MPF
indicar a ausência de provas dos crimes que o acusa.
"A manifestação de hoje também defenderá os direitos trabalhistas
que devem sofrer ataques logo após as eleições municipais. Estão na pauta de
Temer e de aliados da Câmara e do Senado projetos que acabam com 13º salário,
férias, aumentam a jornada, o tempo para a aposentadoria, limitam os
investimentos púbicos e saúde e educação e acabam com o limite para a
terceirização", alerta Vagner Freitas, presidente nacional da CUT....
Greve Geral
O próximo dia 22 de setembro está marcado na agenda dos trabalhadores
como o Dia Nacional de Paralisação em preparação para a greve geral. Em todo
Brasil, diversas categorias ligadas as centrais sindicais vão parar suas
atividades nos postos de trabalho como forma de dizer que não aceitarão o
governo não eleito de Michel Temer (PMDB) e nem a retirada dos direitos da
classe trabalhadora.
ver matéria completa: Brasil de Fato.
Polícia usa
gás em manifestação contra Temer em São Paulo
18 SET2016
19h32
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A Polícia Militar usou gás de pimenta no protesto contra o presidente
Michel Temer que ocorria de forma pacífica na Avenida Paulista, em São Paulo. A
confusão começou por volta das 17h, quando os policiais militares tentaram
impedir que uma ambulante vendesse água e cerveja durante a manifestação. A
vendedora resistiu à ação dos PMs que queriam tomar a caixa com os produtos.
Manifestação contra o governo federal, organizada
pelo Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, na Avenida Paulista
Foto: Agência Brasil
Os manifestantes que viam à
cena começaram a protestar contra os policiais, atirando objetos na direção
deles. Uma garrafa acertou uma repórter da TV Brasil na cabeça. A polícia,
então, usou gás de pimenta para dispersar os manifestantes. O ex-senador e atual
candidato a vereador de São Paulo Eduardo Suplicy foi atingido pelo gás.
Ver matéria completa no Portal Terra de Noticias.
Sérgio Batalha:
"Dizer que flexibilizar a CLT aumenta o emprego não tem lógica"
Para advogado, o Brasil tem um grande número de processos porque "o
empresariado tem a cultura de desrespeitar direitos".
Rute Pina
Redação (SP), 16 de Setembro de 2016 às 20:22Michel
Temer discursa enquanto ainda era presidente interino / Lula Marques/Agência PT
O argumento de que a reforma trabalhista e a flexibilização da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aumentariam o número de empregos "não
tem lógica econômica". A análise é do advogado Sérgio Batalha, que
advoga na área trabalhista há mais de 30 anos.
Segundo ele, um maior número de postos de trabalho está intrinsecamente
ligado ao crescimento da produção econômica e ao poder de consumo.
As experiências de recentes de reformas nesta área em outros países
mostram, na verdade, o crescimento do desemprego.
Para ele, a flexibilização da legislação que protege os
trabalhadores brasileiros desde 1943 é, na verdade, estratégia para aumentar a
margem de lucro das empresas em um momento de recessão econômica. "O que
se chama de 'flexibilizar direito' é retirar ou reduzir alguma coisa do
trabalhador. Não tem mágica", disse.
Do Rio de Janeiro, Batalha concedeu entrevista ao Brasil de
Fato por telefone e afirmou que a demanda para a redução dos
direitos trabalhistas é dos setores mais atrasados do empresariado. Para ele, a
legislação brasileira não é extravagante e está compatível com a de outros
países na América Latina e Europa.
Batalha diz que o patronato anseia pela proposta do "negociado
sobre o legislado", que respeita a prevalência das negociações em
detrimento da lei, para extrair vantagens da falta de representatividade
de alguns sindicatos no Brasil.
Ver matéria na integra: Brasil de Fato.
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