Em curso, o desmonte da
educação pública
Cortes de programas, contratos
suspensos, redução dos investimentos...
por Miguel Martins — publicado 16/09/2016 11h36
Valter Campanato / ABr
Temer e Mendonça Filho miram o Orçamento.
Barulhento como uma sala de aula indisciplinada, o movimento Escola sem Partido terá dificuldades
para deter o suposto “exército organizado de militantes travestidos de
professores”. A perseguição à “doutrinação política” nas escolas brasileiras,
representada no Congresso pelos projetos do senador Magno Malta, do PR, e do
deputado Izalci Lucas, do PSDB, carece até do apoio de um governo para o qual a
Constituição é rasurável.
Em julho, a Advocacia-Geral da União e o Ministério da Educação
defenderam a inconstitucionalidade da proposta por atentar contra o pluralismo na educação, em resposta a um
pedido de posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre o Escola Livre,
projeto de mesmo teor aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa de
Alagoas.
Nem mesmo um ministro apto a ouvir conselhos de Alexandre Frota leva a proposta
a sério. Após nomear um defensor do projeto como assessor especial do MEC e
voltar atrás em seguida, José Mendonça Filho, do Democratas, agora se declara
contra a aberração. “Não dá para estabelecer um tribunal de idéias dentro das
escolas”, afirmou em entrevista recente.
O projeto tem mais efeito retórico do que prático. Enquanto uma parte da
sociedade morde a isca de uma proposta com poucas chances de ser aprovada no
Congresso e, provavelmente, destinada a ser considerada inconstitucional pela
Justiça, o governo de Michel Temer trabalha silenciosamente no desmonte das
atuais políticas de educação pública.
Ver matéria na integra: Carta Capital.
Domingos Montagner:
"Nossa derradeira viagem de gravações aqui de
'Velho Chico', encerrando esse épico maravilhoso, cheio de amor, de emoção, de
carinho, de amizade... "
Domingos Montagner, Gabriel Leone e
Camila Pitanga no fim de 'Velho Chico' (Foto: Reprodução/TV Globo)
Homenagem dos índios
: “Ele agora é um protetor do rio São Francisco”.
O depoimento foi
feito por indígenas que participaram de “Velho Chico” ao lado do ator.A notícia da morte do ator Domingos
Monatgner, que sofreu um afogamento durante um mergulho no rio São
Francisco, tocou o país todo nesta quinta (16). Abalados – e em luto –, alguns
indígenas da região, que chegaram a participar de “Velho Chico”, escreveram um
depoimento tocante em homenagem ao ator.
A carta lida por Fátima Bernardes durante o programa “Encontro”, foi escrita durante um ritual
realizado para a alma de Domingos:
G1 noticias
“Por que estão
querendo trazer a alma dele de volta? Ele nasceu de novo hoje. Ele se tornou um
novo protetor do rio São Francisco, que estava tão esquecido. Porque esse rio
não pode morrer. A novela contou todos os mistérios do rio e esse é mais um
deles. Mas ele se tornou um ser de luz, pois a água não tira a vida, ela dá a
vida. Fiquem felizes pela alma dele, pois, quando ele entrou no rio, se
despediu do corpo e alma, nasceu em um mundo melhor. Algum dia os brancos irão
entender isso. Então, temos que fazer um ritual para que os brancos entendam e
sejam fortes, pois ele está bem. Ele agora é um protetor do rio São Francisco”.
G1 noticias ver matéria na íntegra.
Ator se afogou em Canindé de São Francisco (SE) na
quinta (15)
(Foto: Reprodução/Facebook)
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