quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Mudanças no ensino médio são contestadas no STF

Mandado de segurança questiona forma como as medidas foram anunciadas.

Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP), 

Advogado afirma que proposta não tem urgência ou relevância para ser editada por Medida Provisória / Valter Campanato/ Agência Brasil

A Medida Provisória (MP) que altera o ensino médio no Brasil está sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última quarta-feira (22), mesmo dia que o governo não eleito de Michel Temer (PMDB) anunciou as mudanças, um advogado impetrou um mandado de segurança na Corte, alegando que a iniciativa não atende aos requisitos para edição de MPs.
A ação foi protocolada pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Ele afirma que a proposta do governo não tem “relevância” ou “urgência”, condições necessárias para que medidas provisórias sejam editadas. As informações são do jornal Valor Econômico.
Segundo o governo, a urgência se justifica pelos resultados do ensino médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). (...)
Ver matéria completa: Jornal Brasil de Fato.
Edição: Camila Rodrigues da Silva

Estudantes protestam na Av. Paulista contra reforma na educação.

Eles se reuniram no vão livre do Masp às 17h.
Grupo condena medida provisória anunciada pelo governo federal.

Do G1 São Paulo - 26/09/2016 18h59 -  


Estudantes protestam na Avenida Paulista contra a reforma na educação anunciada pelo governo federal (Foto: Karina Trevisan/G1)

“Não queremos somente participar, mas sim tomar as decisões! Tudo nos é imposto de cima, mas nem tudo que cai do céu é sagrado! Estamos revoltados  e revoltadas e não queremos migalhas", afirma texto na página de convocação do ato no Facebook.
Governo Temer quer deformar o Ensino Médio
Tico Santa Cruz27 de Setembro de 2016 às 14:52 -Brasil de Fato.

Em 2015, secundaristas iniciaram movimento que incomodou setores conservadores / Divulgação

Essa é uma tentativa do governo de criar uma geração de jovens sem senso crítico
O governo Temer anunciou uma “reforma” no Ensino Médio e retirou a obrigatoriedade de algumas disciplinas, entre elas artes, sociologia e filosofia. Mas, qual é o objetivo por trás da retirada dessas matérias do currículo do ensino médio? Simples: tirar o senso crítico e a capacidade dos alunos de pensar a sociedade, a própria educação, a política e a cidadania.
Artes estimulam a imaginação. Para que queremos jovens com imaginação? Melhor lhes entregar tudo formatado e padronizado.
Sociologia ensina os jovens a pensar e entender as relações sociais e econômicas. Contextualizar causas e efeitos de acontecimentos históricos, buscar alternativas para relações de todos os tipos presentes na sociedade.
Filosofia apresenta ao aluno e à aluna os mais diversos tipos de manifestações do pensamento humano. São séculos de abordagens de todas as linhas. Oferece ao indivíduo a possibilidade de ver a existência humana por diversos ângulos. Entrega ferramentas para o desenvolvimento de uma percepção mais profunda do passado, presente e para construir o futuro.
Ver matéria completa: Jornal Brasil de Fato.

domingo, 18 de setembro de 2016

LUTAS

 Ato contra Temer reúne milhares de pessoas neste domingo (18), em São Paulo
Na pauta também estão a defesa de direitos e o fim da repressão às manifestações populares contra o golpe
Redação -São Paulo (SP), 18 de Setembro de 2016 às 17:38Manifestação na Avenida Paulista foi convocada pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. / Mídia Ninja
Milhares de pessoas se reuniram, neste domingo (18), na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo (SP), para protestar contra o governo não eleito de Michel Temer. O ato foi convocado pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.

A manifestação também teve o intuito de defender e apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que esta semana foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba (PR), apesar de o próprio MPF indicar a ausência de provas dos crimes que o acusa.

"A manifestação de hoje também defenderá os direitos trabalhistas que devem sofrer ataques logo após as eleições municipais. Estão na pauta de Temer e de aliados da Câmara e do Senado projetos que acabam com 13º salário, férias, aumentam a jornada, o tempo para a aposentadoria, limitam os investimentos púbicos e saúde e educação e acabam com o limite para a terceirização", alerta Vagner Freitas, presidente nacional da CUT....
 Greve Geral 
O próximo dia 22 de setembro está marcado na agenda dos trabalhadores como o Dia Nacional de Paralisação em preparação para a greve geral. Em todo Brasil, diversas categorias ligadas as centrais sindicais vão parar suas atividades nos postos de trabalho como forma de dizer que não aceitarão o governo não eleito de Michel Temer (PMDB) e nem a retirada dos direitos da classe trabalhadora.
ver matéria completa: Brasil de Fato.
Polícia usa gás em manifestação contra Temer em São Paulo
18 SET2016
19h32
·          
·         A Polícia Militar usou gás de pimenta no protesto contra o presidente Michel Temer que ocorria de forma pacífica na Avenida Paulista, em São Paulo. A confusão começou por volta das 17h, quando os policiais militares tentaram impedir que uma ambulante vendesse água e cerveja durante a manifestação. A vendedora resistiu à ação dos PMs que queriam tomar a caixa com os produtos.
Manifestação contra o governo federal, organizada pelo Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, na Avenida Paulista
Foto: Agência Brasil
Os manifestantes que viam à cena começaram a protestar contra os policiais, atirando objetos na direção deles. Uma garrafa acertou uma repórter da TV Brasil na cabeça. A polícia, então, usou gás de pimenta para dispersar os manifestantes. O ex-senador e atual candidato a vereador de São Paulo Eduardo Suplicy foi atingido pelo gás.
Ver matéria completa no Portal Terra de Noticias.

Sérgio Batalha: "Dizer que flexibilizar a CLT aumenta o emprego não tem lógica"

Para advogado, o Brasil tem um grande número de processos porque "o empresariado tem a cultura de desrespeitar direitos".
Rute Pina
Redação (SP), 16 de Setembro de 2016 às 20:22Michel Temer discursa enquanto ainda era presidente interino / Lula Marques/Agência PT
O argumento de que a reforma trabalhista e a flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) aumentariam o número de empregos "não tem lógica econômica". A análise é do advogado Sérgio Batalha, que advoga na área trabalhista há mais de 30 anos.
Segundo ele, um maior número de postos de trabalho está intrinsecamente ligado ao crescimento da produção econômica e ao poder de consumo. As experiências de recentes de reformas nesta área em outros países mostram, na verdade, o crescimento do desemprego.
Para ele, a flexibilização da legislação que protege os trabalhadores brasileiros desde 1943 é, na verdade, estratégia para aumentar a margem de lucro das empresas em um momento de recessão econômica. "O que se chama de 'flexibilizar direito' é retirar ou reduzir alguma coisa do trabalhador. Não tem mágica", disse.
Do Rio de Janeiro, Batalha concedeu entrevista ao Brasil de Fato por telefone e afirmou que a demanda para a redução dos direitos trabalhistas é dos setores mais atrasados do empresariado. Para ele, a legislação brasileira não é extravagante e está compatível com a de outros países na América Latina e Europa.
Batalha diz que o patronato anseia pela proposta do "negociado sobre o legislado", que respeita a prevalência das negociações em detrimento da lei, para extrair vantagens da falta de representatividade de alguns sindicatos no Brasil.
Ver matéria na integra: Brasil de Fato.

Educação

Em curso, o desmonte da educação pública
Cortes de programas, contratos suspensos, redução dos investimentos...
por Miguel Martins — publicado 16/09/2016 11h36

Valter Campanato / ABr

Temer e Mendonça Filho miram o Orçamento.

Barulhento como uma sala de aula indisciplinada, o movimento Escola sem Partido terá dificuldades para deter o suposto “exército organizado de militantes travestidos de professores”. A perseguição à “doutrinação política” nas escolas brasileiras, representada no Congresso pelos projetos do senador Magno Malta, do PR, e do deputado Izalci Lucas, do PSDB, carece até do apoio de um governo para o qual a Constituição é rasurável. 
Em julho, a Advocacia-Geral da União e o Ministério da Educação defenderam a inconstitucionalidade da proposta por atentar contra o pluralismo na educação, em resposta a um pedido de posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre o Escola Livre, projeto de mesmo teor aprovado recentemente pela Assembleia Legislativa de Alagoas.
Nem mesmo um ministro apto a ouvir conselhos de Alexandre Frota leva a proposta a sério. Após nomear um defensor do projeto como assessor especial do MEC e voltar atrás em seguida, José Mendonça Filho, do Democratas, agora se declara contra a aberração. “Não dá para estabelecer um tribunal de idéias dentro das escolas”, afirmou em entrevista recente. 
O projeto tem mais efeito retórico do que prático. Enquanto uma parte da sociedade morde a isca de uma proposta com poucas chances de ser aprovada no Congresso e, provavelmente, destinada a ser considerada inconstitucional pela Justiça, o governo de Michel Temer trabalha silenciosamente no desmonte das atuais políticas de educação pública.

Ver matéria na integra: Carta Capital.
Domingos Montagner:

"Nossa derradeira viagem de gravações aqui de 'Velho Chico', encerrando esse épico maravilhoso, cheio de amor, de emoção, de carinho, de amizade... "
Domingos Montagner, Gabriel Leone e Camila Pitanga no fim de 'Velho Chico' (Foto: Reprodução/TV Globo)


Homenagem dos índios : “Ele agora é um protetor do rio São Francisco”.
O depoimento foi feito por indígenas que participaram de “Velho Chico” ao lado do ator.A notícia da morte do ator Domingos Monatgner, que sofreu um afogamento durante um mergulho no rio São Francisco, tocou o país todo nesta quinta (16). Abalados – e em luto –, alguns indígenas da região, que chegaram a participar de “Velho Chico”, escreveram um depoimento tocante em homenagem ao ator.
A carta lida por Fátima Bernardes durante o programa “Encontro”, foi escrita durante um ritual realizado para a alma de Domingos:
G1 noticias
“Por que estão querendo trazer a alma dele de volta? Ele nasceu de novo hoje. Ele se tornou um novo protetor do rio São Francisco, que estava tão esquecido. Porque esse rio não pode morrer. A novela contou todos os mistérios do rio e esse é mais um deles. Mas ele se tornou um ser de luz, pois a água não tira a vida, ela dá a vida. Fiquem felizes pela alma dele, pois, quando ele entrou no rio, se despediu do corpo e alma, nasceu em um mundo melhor. Algum dia os brancos irão entender isso. Então, temos que fazer um ritual para que os brancos entendam e sejam fortes, pois ele está bem. Ele agora é um protetor do rio São Francisco”. 
G1 noticias ver matéria na íntegra.
Ator se afogou em Canindé de São Francisco (SE) na quinta (15)
  (Foto: Reprodução/Facebook)


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Ação política de exceção.

Para jurista, denúncia contra Lula é uma “ação política de exceção”

Segundo professor da PUC de São Paulo, é grave acusar  

 o ex-presidente de chefiar uma organização criminosa 

sem que a denúncia lhe impute tal crime.
por Sergio Lirio  publicado 15/09/2016 11h23, última modificação 15/09/2016 11h27

 Entrevista- Pedro Estevam Serrano

 Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Lula foi alvo de ação política, diz Serrano


Professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo e colunista do site de CartaCapital, o advogado Pedro Serrano classifica de “ação política de exceção” a acusação de que o ex-presidente Lula é o líder supremo de uma propinocracia. “Lula foi chamado de chefe de organização criminosa, mas a denúncia não lhe imputa o crime de integrar tal organização. É grave”. Para Serrano, no Estado democrático de Direito nenhum cidadão pode ser tratado como inimigo.
CartaCapital: O que o senhor achou da denúncia da força-tarefa da Lava Jato contra o ex-presidente Lula?

Pedro Serrano: A entrevista dos procuradores tem pontos muito graves. Um deles chama muito a atenção. O ex-presidente foi acusado de ser o líder supremo de uma organização criminosa. Isso não deveria ocorrer antes de qualquer condenação e com amplo direito de defesa. Nenhum agente público, mesmo um agente acusador, não pode ir a público fazer essa afirmação sem que o processo tenha chegado ao fim. Os procuradores teriam de ser mais sensatos e contidos na hora de se expressar. É dever deles garantir a imagem pública, a honra e outros direitos fundamentais de um investigado ou réu. Mas neste caso foi ainda pior...
Ver matéria na íntegra: Carta Capital.
PM agride estudantes que acompanhavam CPI da Merenda em São Paulo
Sessão desta quarta-feira (14) contou com o depoimento de Fernando Capez (PSDB), acusado de ser beneficiário do esquema.
São Paulo (SP), 14 de Setembro de 2016 às 20:13
Estudantes sendo atacados pela PM nesta quarta (14) / Mídia Ninja. Estudantes foram impedidos de acompanhar a sessão da CPI da Merenda e foram agredidos pela Polícia Militar de São Paulo, que usou spray de pimenta para dispersar os secundaristas.
Esta etapa da CPI contou com o depoimento do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) Fernando Capez (PSDB), peça central na investigação, nesta terça-feira (14). Ele é acusado de ser beneficiário do esquema de desvio de recursos em contratos da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e prefeituras paulistas para compra de suco de laranja da merenda escolar.
Entre as vítimas da repressão policial está um grupo de estudantes ligados à União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), que estavam acampados em frente à Alesp desde a noite desta terça-feira(13).

Segundo o coletivo de comunicação Mídia Ninja, dois secundaristas foram detidos e muitas pessoas ficaram feridas. Durante a ação, a PM teria usado gás de pimenta, e dois agentes teriam ficado feridos. Um suposto agressor foi encaminhado ao 36º Distrito Policial.
Ver matéria completa : Mídia Ninja.

Infiltrado do Exército MTST mirava, Mídia NINJA e  outros Movimentos Sociais.

Capitão das Forças Armadas também atuou em Grupos Organizados, monitorou Atividades Políticas e assediou militantes POR meses Antes de Ser Descoberto.

Balta, Como era conhecido between OS Movimentos Sociais, de costas Durante Uma Reunião na sala da Casa Fora do Eixo São Paulo em Junho Desse ano, e detido com 20 Jovens em 4 de setembro.
Na jornal Última semana, como redes sociais e a Mídia corporativa were inundadas POR Materias desmascarando a infiltração de hum agente das Forças Armadas em grupos de manifestantes em São Paulo. Disfarçado de "Balta Nunes", o capitão Willian Pina Botelho térios Passado INFORMAÇÕES Que levaram à Prisão de 21 Jovens utilizando Como justificativa flagrantes FORJADOS, Como Uma barra de ferro, pingos MESMO de Começar a Manifestação do Último Dia 4, Que Levou Mais de 100 mil Às Ruas da capital paulista.
Matéria completa: Mídia Ninja.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Operação Lava Jato

Denúncia contra Lula tem "indisfarçável cunho político", diz Aragão
Para o ex-ministro da Justiça, não caberia inserir Lula em apuração que o caracteriza como “comandante máximo” da corrupção na Petrobras
por André Barrocal — publicado 14/09/2016 19h30, última modificação 14/09/2016 19h47.

Marcelo Camargo/ Agência Brasil/Fotos Públicas O ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, em abril de 2016.  

A denúncia da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Lula extrapolou “limites” definidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e tem “indisfarçável cunho político”. A opinião é do subprocurador-geral da República e ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, autor horas antes de uma dura carta aberta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chefe maior da força-tarefa.

Segundo Aragão, a "República de Curitiba" (procuradores, policiais federais e o juiz Sergio Moro) podia investigar Lula apenas por dois fatos: a propriedade de um apartamento no Guarujá e a de um sítio em Atibaia.
A delimitação tinha sido fixada pelo STF quando do exame das conversas telefônicas entre Lula e a então presidenta Dilma Rousseff gravadas ilegalmente por ordem de Moro e por este utilizadas também de modo ilegal.

Não cabia, de acordo com Aragão, inserir o ex-presidente em uma apuração que agora o caracteriza como “comandante máximo” do esquema de corrupção na Petrobras.
“Uma denúncia não pode ser um cheque em branco. O objeto das investigações eram o tríplex e o sítio, a denúncia só podia tratar disso, não podia ser uma denúncia do 'fim do mundo'. Chega a ser hilário a gente ver essa turma falar que o Lula foi o chefe de tudo o que houve de errado desde 2003”, afirmou. “Eles [os investigadores] perderam a noção do limite."
Para o ex-ministro, “é gritante a suspeição” da força-tarefa em relação a Lula. Razão para ele defender a decisão do petista de acusar a Lava Jatoperante as Nações Unidas, de abuso de autoridade.
E também para ele lamentar que a Secretaria de Direitos Humanos do governo Temer, Flavia Piovesan, um ativista de fama internacional, tenha desqualificado a acusação em Genebra, uma das sedes da ONU, nesta quarta-feira 14.
“O Brasil precisa hoje de um pacto para chegar até a eleição de 2018, mas só vemos incendiários em tudo o que é canto”, disse Aragão. “Quem podia ter um papel nisso, pela posição que ocupa, é o procurador-geral, mas ele ajuda a botar lenha na fogueira. Ele espera incendiar o País?” (...)
Ver matéria completa: Carta Capital.
'Crime de Lula para a Lava Jato é ter sido presidente', diz defesa.

MPF diz que Lula era o 'comandante máximo' do esquema da Lava Jato.

Advogado diz que clientes não cometeram crimes imputados na denúncia
.
Roney Domingos - Do G1 São Paulo - 14/09/2016 17h54 
Lula em reunião do PT em São Paulo (Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo)
Os advogados de Luiz Inácio Lula da Silva criticaram nesta quarta-feira (14) a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente, a mulher dele, Marisa Letícia, e mais seis pessoas no âmbito da Operação Lava Jato. “Crime de Lula para a Lava Jato é ter sido presidente da República, eleito democraticamente por duas vezes”, afirmou o advogado Cristiano Zanin Martins. “Para sustentar o impossível, força-tarefa valeu-se de ilusionismo, promovendo improvável espetáculo judicial e midiático. (...) 

Ver matéria completa: G1 noticias.

Dilma compara denúncia contra Lula com o processo do impeachment.

"Mais uma vez, a democracia é ferida. Mais uma vez, grave injustiça é cometida sem fundamentos reais. Agora, o alvo é o ex-presidente Lula", afirmou a ex-presidente.


Segundo a ex- presidente, trata-se de uma “lamentável denúncia sem provas”.

PUBLICADO EM 14/09/16 - 21h44
Em nota divulgada na noite desta quarta-feira, 14, a ex-presidente Dilma Rousseff considerou "lamentável" a denúncia da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba contra o ex-presidente Lula e sua mulher Marisa Letícia, comparou o caso dele ao processo de impeachment sofrido por ela e disse que a ação judicial tem o objetivo de impedir a candidatura de Lula em 2018.
"Mais uma vez, a democracia é ferida. Mais uma vez, grave injustiça é cometida sem fundamentos reais. Agora, o alvo é o ex-presidente Lula", afirmou Dilma, dizendo ainda que "é evidente que esta denúncia atende ao objetivo daqueles que pretendem impedir sua candidatura em 2018".
Jornal:O Tempo

Lula é denunciado pela força-tarefa da Lava Jato

Procurador Deltan Dallagnol fala em "propinocracia" e diz que Lula é 

"comandante máximo do esquema de corrupção".
por Redação — publicado 14/09/2016 16h06, última modificação 14/09/2016 18h50
 
Ricardo Stuckert / Instituto Lula
Lula agora é réu em duas ações, uma em Curitiba e outra em  Brasília.
                                            Apesar da retórica, a força-tarefa atribui a Lula o recebimento de 3,7 milhões de reais em vantagens ilícitas, relativas à reforma do apartamento no Guarujá e aos gastos de transporte do acervo do ex-presidente de Brasília, bancados pela OAS.  
Deltan Dallagnol com a exibição do diagrama que aponta Lula como centro do esquema (Foto: Reprodução)
Uma quantia ínfima quando comparado às acusações que pesam contra outros políticos. Em apenas uma das denúncias apresentadas pela Procuradoria Geral da República ao Supremo, o deputado cassado Eduardo Cunha, do PMDB, é acusado de receber 52 milhões de reais em propinas de obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.(...)
Ver matéria completa Carta Capital

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Senhor Trust

Eduardo Cunha ilustra vídeo de campanha mundial contra corrupção.

Ele é chamado de 'Senhor Trust' por Transparência Internacional.
Vídeo informa que ele acaba de perder mandato.
Do G1, em São Paulo 
Eduardo Cunha é chamado de 'Mr. Trust' em campanha da Transparência Internacional (Foto: Reprodução/Youtube/Transparency International)

A imagem do deputado cassado Eduardo Cunha está sendo usada como símbolo em uma campanha anticorrupção mundial da organização Transparência Internacional. Chamado de “Sr. Trust”, ele aparece em um vídeo divulgado na terça (13), que mostra como teria usado o sistema para esconder dinheiro.

O vídeo informa que em 213 casos de corrupção investigados em 80 países, 70% usaram um veículo corporativo para esconder dinheiro ilícito, e os trusts foram o mais usado desses veículo.  

Trusts são instrumentos legais que permitem que pessoas transfiram a titularidade de bens a um administrador, que gerencia os bens em nome uma pessoa ou um grupo delas. Eles também podem ser usados para esconder os bens. O termo trust, em inglês, significa confiança.

Com imagens de Cunha, a campanha afirma que ele é um dos políticos mais famosos sendo investigados pelo Ministério Público brasileiro por seu papel no mega escândalo de corrupção da Petrobras.

Informando que ele acabou de perder seu mandato porque teria mentido sobre contas na Suíça, a gravação diz ainda que os procuradores querem que o ex-presidente da Câmara e sua mulher devolvam US$ 30 milhões ao governo brasileiro.

Ao final, o vídeo faz um alerta, dizendo que “há muitos Mrs Trusts em todo o mundo. Ajude a desmascará-los”
.

Eduardo Cunha teve o mandato parlamentar cassado nesta segunda-feira (12), por 450 votos a favor, 10 contra e 9 abstenções. Ele foi acusado de mentir à CPI da Petrobras ao negar ser titular de contas no exterior. O ex-deputado alegou ser apenas o beneficiário de trustes. 

G1 noticias.

Dâmina classifica gestão Cunha como "a mais proveitosa" da Câmara

Deputada foi a única mineira a votar contra a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

Deputada foi a única mineira a votar contra a cassação de Cunha.
PUBLICADO EM 13/09/16 - 19h34


ESPECIAL PARA O TEMPO -  Pedro Franco da Rocha.
Única parlamentar mineira a votar contra a cassação do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dâmina Pereira (PSL) afirma que baseou sua decisão “nas conquistas administrativas da Câmara Federal”, sob o comando de Cunha. Dâmina corrobora a posição do parlamentar cassado de que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) “custou a cabeça” do peemedebista.
Em nota publicada em seu perfil no Facebook, a deputada mineira diz que a gestão Cunha foi “a mais proveitosa da Câmara”, ressaltando que o deputado cassado conseguiu implementar disciplina  e determinação. 

Ver matéria completa: Jornal O Tempo. 

450 VOTOS
Com cassação, Eduardo Cunha fica inelegível até 2026
Pouco antes do anúncio do resultado, a deputada Jandira Feghal observou que apenas dois deputados defenderam Cunha
Rede Brasil Atual
Redação, 13 de Setembro de 2016 às 11:04
Apenas dez deputados votaram a favor de Cunha; nove se absteram / Luis Macedo/Agência Câmara.

Por 450 votos a favor, dez contra e nove abstenções, a Câmara dos Deputados cassou o mandato do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em votação encerrada às 23:49 desta segunda-feira (12). Após o resultado, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), precisou pedir para os colegas pararem com o coro "Fora, Cunha". Tecnicamente a Câmara votou apenas a perda do mandato, sendo a inelegibilidade pelo período remanescente do mandato e por mais oito anos uma consequência da cassação, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa. O peemedebista é o sétimo deputado a ter o mandato cassado desde a criação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, em 2001, e fica inelegível até 2026.

Ver matéria completa: Brasil de Fato.