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Cada vez menos jovens
querem ser professores no Brasil
Só 2% dos alunos do ensino
médio querem cursar Pedagogia. É preciso aumentar salários e oferecer plano de
carreira e cursos de formação
Edição
do dia 12/10/2016
Este sábado (15) é Dia do Professor e cada
vez menos jovens querem ser professores. Apenas 2% dos alunos do ensino médio
querem fazer faculdade de Pedagogia. Nesse ritmo, vamos ficar sem professores
no futuro. Se nada mudar, o futuro dessa profissão – e portanto dos nossos
filhos - fica cada vez mais ameaçado.
Especialistas dizem que a saída para isso nem é tão
difícil. Aumentar salários, criar um plano de carreira e desenvolver cursos de
formação são ações que precisam ser colocadas em prática, para ontem.
G1 – Noticias.
“PEC 241 vai privatizar o orçamento público”
Governo não eleito de Michel Temer quer congelar os investimentos em
saúde, educação e outras áreas sociais por 20 anos.Rafaella
Dotta - Belo
Horizonte, 11 de Outubro de 2016 às 18:43
Beatriz:
"Regrediremos da ideia da universalização do direito à educação para o
Estado focar num nível de ensino e fazer política para aquele nível,
desconstruindo o direito à educação básica que conquistamos nas últimas
décadas" / Lidyane Ponciano
Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) quer limitar os gastos do governo federal por
20 anos ao mesmo gasto de 2016, acrescido apenas da reposição da inflação
do ano anterior. A medida tem sido duramente criticada por economistas,
lideranças populares e especialistas em políticas públicas por impossibilitar o
atendimento a direitos básicos da população. Para explicar os efeitos, caso a
PEC 241 seja aprovada, o Brasil de Fato MG entrevistou
Beatriz Cerqueira, presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação
de Minas Gerais (Sind-UTE) e da Central Única dos Trabalhadores de Minas
Gerais (CUT MG).
O governo não eleito de Michel Temer declara que é preciso enxugar os
gastos públicos. A PEC 241 serve realmente a esse fim ou é uma tentativa de
empurrar para a população os custos da crise econômica?
A PEC 241 é na verdade a apropriação do que ainda restava do orçamento público que era investido em áreas sociais, como saúde e educação. Não estavam satisfeitos com o que já apropriavam do dinheiro público para o pagamento dos juros e da dívida pública. Vão privatizar o orçamento público. E a PEC abre caminho para as demais reformas de retiradas de direitos como a da previdência e a reforma trabalhista.
É um engano achar que essa PEC é problema de servidor púbico. E também não está restrita às áreas de saúde e educação. É problema de toda a sociedade. Com ela aliada às mudanças na exploração do pré-sal, não haverá investimentos para a retomada do crescimento econômico, como na indústria. Não haverá renovação de frota, nem investimento em infra estrutura, nem programas de distribuição de renda que movimentam a economia de milhares de pequenos municípios. O salário mínimo vai se distanciando de todas as políticas da previdência. Para comprar uma viatura da PM, será preciso deixar de aposentar um professor. Para comprar o quadro para a sala de aula, será preciso deixar de comprar determinado medicamento para o hospital. Para pagar o auxílio moradia do juiz, será necessário não reajustar o salário da professora. Todas as áreas estarão comprometidas.
Como a PEC pode atingir Minas Gerais especificamente?
A partir do que a PEC propõe, congelamento das despesas primárias por 20 anos, somente sendo reajustadas pela inflação do ano anterior, a Subseção do Dieese no Sind-UTE elaborou um estudo do que seria o impacto na educação. Seriam menos R$ 18 bilhões do que foi investido na última década. E em 2015 o governo teria aplicado 13% e não os 25% que são vinculados em investimentos em educação. O Piso Salarial Profissional da Educação Nacional, que atualmente é de R$ 2.135, seria, com a regra da PEC, R$ 1.300. Neste momento já temos enormes dificuldades com a infraestrutura das escolas, com políticas de valorização dos profissionais da educação. Temos mais da metade das escolas sem quadra de esporte, sem refeitório e chegamos a ter escolas funcionando em posto de gasolina em 2014. Então, que seria da escola pública mineira com menos R$18 bilhões?
A PEC 241 é na verdade a apropriação do que ainda restava do orçamento público que era investido em áreas sociais, como saúde e educação. Não estavam satisfeitos com o que já apropriavam do dinheiro público para o pagamento dos juros e da dívida pública. Vão privatizar o orçamento público. E a PEC abre caminho para as demais reformas de retiradas de direitos como a da previdência e a reforma trabalhista.
É um engano achar que essa PEC é problema de servidor púbico. E também não está restrita às áreas de saúde e educação. É problema de toda a sociedade. Com ela aliada às mudanças na exploração do pré-sal, não haverá investimentos para a retomada do crescimento econômico, como na indústria. Não haverá renovação de frota, nem investimento em infra estrutura, nem programas de distribuição de renda que movimentam a economia de milhares de pequenos municípios. O salário mínimo vai se distanciando de todas as políticas da previdência. Para comprar uma viatura da PM, será preciso deixar de aposentar um professor. Para comprar o quadro para a sala de aula, será preciso deixar de comprar determinado medicamento para o hospital. Para pagar o auxílio moradia do juiz, será necessário não reajustar o salário da professora. Todas as áreas estarão comprometidas.
Como a PEC pode atingir Minas Gerais especificamente?
A partir do que a PEC propõe, congelamento das despesas primárias por 20 anos, somente sendo reajustadas pela inflação do ano anterior, a Subseção do Dieese no Sind-UTE elaborou um estudo do que seria o impacto na educação. Seriam menos R$ 18 bilhões do que foi investido na última década. E em 2015 o governo teria aplicado 13% e não os 25% que são vinculados em investimentos em educação. O Piso Salarial Profissional da Educação Nacional, que atualmente é de R$ 2.135, seria, com a regra da PEC, R$ 1.300. Neste momento já temos enormes dificuldades com a infraestrutura das escolas, com políticas de valorização dos profissionais da educação. Temos mais da metade das escolas sem quadra de esporte, sem refeitório e chegamos a ter escolas funcionando em posto de gasolina em 2014. Então, que seria da escola pública mineira com menos R$18 bilhões?
Não teremos mais a garantia de direitos como transporte e alimentação escolar. Assim não teremos nenhuma política de expansão de educação infantil. Só em Minas Gerais, ainda faltam vagas para cerca de 65% das crianças.
Regrediremos da ideia da universalização do direito à educação para o Estado focar num nível de ensino e fazer política para aquele nível, desconstruindo o direito à educação básica que conquistamos nas últimas décadas.
(...)
Ver matéria completa : Brasil de
Fato.
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