quarta-feira, 20 de abril de 2016

Bolsonaro quer democracia que tortura, diz vítima de Ustra



A declaração do Bolsonaro significa que ele quer que o Estado torture e extermine pessoas que pensem diferente dele, diz Amelinha Teles
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Marcelo Brandão
19 ABR2016
  

 “Eu fui espancada por ele [Coronel Ustra] ainda no pátio do Doi-Codi. Ele me deu um safanão com as costas da mão, me jogando no chão, e gritando 'sua terrorista'. E gritou de uma forma a chamar todos os demais agentes, também torturadores, a me agarrarem e me arrastarem para uma sala de tortura”.

“Eu fui espancada por ele (Coronel Ustra) ainda no pátio do Doi-Codi", conta Amelinha TelesFoto: @Amelinha.Teles/Facebook/Divulgação .

“Ele levou meus filhos para uma sala, onde eu me encontrava na cadeira do dragão (instrumento de tortura utilizado na ditadura militar parecido com uma cadeira em que a pessoa era colocada sentada e tinha os pulsos amarrados e sofria choques com fios elétricos atados em diversas partes do corpo) , nua, vomitada, urinada, e ele leva meus filhos para dentro da sala? O que é isto? Meus filhos tinham 5 e 4 anos. Foi a pior tortura que eu passei”, disse a ex-militante do PcdoB.

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