“Protesto de professores
municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP”.
“Manifestantes tentavam entrar
no prédio para acompanhar audiência sobre projeto da reforma da Previdência de
funcionários públicos municipais.”
Por G1 SP, São Paulo
14/03/2018 14h27

“O protesto
realizado por professores municipais em frente à Câmara Municipal de São Paulo
nesta quarta-feira (14) teve confusão entre manifestantes, guardas-civis e
policiais militares. Houve tentativa de invasão e vidros da Casa foram
quebrados. Bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela Polícia Militar.”
“O ato é
contra a reforma da
Previdência de servidores municipais. De autoria da gestão de
João Doria (PSDB), o projeto de lei pretende, entre outros pontos, aumentar a
alíquota básica de 11% para 14% (saiba mais abaixo). Segundo a assessoria de
imprensa da Câmara, o tema faz parte da pauta da Comissão de Constituição e
Justiça (CCJ), que ocorre nesta quarta.”(...)
Professora passa mal após PM usar bombas de gás
lacrimogêneo para afastar manifestantes da Câmara Municipal (Foto:
Reprodução/TV Globo)
Fumaça das bombas de efeito moral lançadas
durante ato em frente à Câmara (Foto: NELSON ANTOINE/ESTADÃO CONTEÚDO
Ver reportagem completa no site abaixo:
://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/protesto-de-professores-municipais-tem-tumulto-em-frente-a-camara-de-sp.ghtml
“Professores são
encurralados e reprimidos na Câmara Municipal de São Paulo”
“Servidores
públicos protestavam contra reforma da previdência municipal proposta pelo
prefeito João Doria”.
Rute Pina
Brasil de Fato | São Paulo (SP)- 14
de Março de 2018.
Professores
são impedidos de entrar na Câmara para acompanhar a votação nesta quarta-feira
(14) / Brasil de Fato / Rute Pina
“Os presentes reivindicavam que os portões da Casa fossem abertos para que um grupo pudesse participar dos debates.
Neste momento, por volta
das 14h, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e
um batalhão especial da PM lançaram bombas de gás e balas de borracha contra os
manifestantes.”
“A
professora Leila Rodrigues Chaves foi atingida por uma bala de borracha na
pernas e no braço direito. Ela é docente da Escola Municipal de Ensino
Fundamental (EMEF) Dr. José Manoel Ayres e do Centro Educacional Unificado
(CEU) Três Lagos.”
"A gente abriu o portão para entrar e eles já
receberam a gente com bomba de gás e com tiro de borracha. Ficou tudo muito
confuso, e eu sai correndo com medo de levar mais tiros", relatou a
servidora pública.”
Leila Rodrigues Chaves, professora
atingida durante os protestos desta quarta (14) / Brasil de Fato / Rute Pina
“Também houve repressão policial no
interior da Câmara. A GCM atacou com golpes de cassetete manifestantes que
conseguiram entrar no edifício. Ainda não há um número oficial de pessoas
feridas após a ação desta quarta.”
“Mesmo com toda movimentação ao redor da Câmara, os
vereadores aprovaram o relatório do vereador Caio Miranda (PSB) sobre o
SampaPrev — foram seis votos favoráveis e três contrários à proposta.”
Reivindicações
“Os professores municipais estão em greve desde a última
quinta-feira (8). A principal reivindicação é a retirada do PL que aumenta a
contribuição previdenciária municipal - o desconto na folha de pagamento,
que hoje é de 11%, pode chegar a 18,2% em alguns casos. O SampaPrev vai afetar
cerca de 220 mil servidores públicos.”
“O projeto foi encaminhado pelo ex-prefeito Fernando
Haddad (PT) em 2015, que retirou a proposta em agosto de 2016 após protestos. A
nova versão do texto, elaborada pela gestão tucana de João Doria, está em pauta
desde dezembro de 2017 e deve ser votada na próxima semana.”(...)
Edição:
Thalles Gomes
Ver
reportagem completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/14/professores-sao-encurralados-e-reprimidos-na-camara-municipal-de-sao-paulo/
“Greve pelo piso salarial da educação em Minas
Gerais”.
A assembleia da rede estadual de educação no dia 8
de março deliberou por greve por tempo indeterminado / Lidyane Ponciano
“Governo investe na área menos do que o mínimo constitucional.”
“Os
governos de Aécio e Anastasia são incomparáveis em termos de
destruição que promoveram na educação. Não sei quanto tempo levaremos para
termos a educação de qualidade diante do atraso que promoveram. Não temos
saudade.”
“O que é
espantoso é o discurso raso tentando colocar na conta da categoria qualquer
possível desempenho insatisfatório do atual governo. Discurso que desconsidera
quem somos e pelo o quê lutamos! Passamos os últimos três anos lutando contra o
golpe, em defesa da Petrobras, contra o congelamento dos investimentos sociais, contra as reformas! Onde teve
luta nacional, teve trabalhador em educação.”
“A
assembleia da rede estadual de educação no dia 8 de março deliberou por greve
por tempo indeterminado. Que saída tínhamos diante do adiamento do ano letivo,
do parcelamento do 13º salário, do dinheiro que não está sendo repassado para o
IPSEMG? Ficarmos calados? É este o modelo de sindicalismo que defendemos?
Quando fazemos greve, estamos com saudade? A luta de uma década pelo pagamento
do Piso Salarial deve ser abandonada agora?”
“Não incomoda
o governo não investir o mínimo constitucional em educação? Em 2015 investiu,
de acordo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), 22,77%. Em 2016 a situação se
repetiu. Minas há mais de 10 anos não investe o mínimo de 25% de impostos,
conforme determina a Constituição Federal. Não temos o direito de cobrar quando
o dinheiro da comida, do transporte escolar e do gás não chegam à escola?”
“Lutamos
desde 2015 contra a privatização por meio de PPPs Parcerias Público-Privadas na
educação! Nós que questionamos esta pauta neoliberal é que estamos errados?
Privatização em governos democráticos populares pode? É desta luta que faço
parte. Sempre fiz e não sairei dela!”
*Beatriz
Cerqueira é presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de
Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Edição:
Joana Tavares
Transcrito
do site abaixo:
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