quinta-feira, 15 de março de 2018

É assim que tratamos nossos professores?


“Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP”.
“Manifestantes tentavam entrar no prédio para acompanhar audiência sobre projeto da reforma da Previdência de funcionários públicos municipais.”


Por G1 SP, São Paulo
14/03/2018 14h27  

Professora fica ferida durante tumulto na Câmara e é socorrida por bombeiro (Foto: Suamy Beydoun/Estadão Conteúdo).

“O protesto realizado por professores municipais em frente à Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (14) teve confusão entre manifestantes, guardas-civis e policiais militares. Houve tentativa de invasão e vidros da Casa foram quebrados. Bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela Polícia Militar.”

“O ato é contra a reforma da Previdência de servidores municipais. De autoria da gestão de João Doria (PSDB), o projeto de lei pretende, entre outros pontos, aumentar a alíquota básica de 11% para 14% (saiba mais abaixo). Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o tema faz parte da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ocorre nesta quarta.”(...)
Professora passa mal após PM usar bombas de gás lacrimogêneo para afastar manifestantes da Câmara Municipal (Foto: Reprodução/TV Globo)





Fumaça das bombas de efeito moral lançadas durante ato em frente à Câmara (Foto: NELSON ANTOINE/ESTADÃO CONTEÚDO


Ver reportagem  completa no site abaixo:

://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/protesto-de-professores-municipais-tem-tumulto-em-frente-a-camara-de-sp.ghtml


“Professores são encurralados e reprimidos na Câmara Municipal de São Paulo”


“Servidores públicos protestavam contra reforma da previdência municipal proposta pelo prefeito João Doria”.

Brasil de Fato | São Paulo (SP)- 14 de Março de 2018.
Professores são impedidos de entrar na Câmara para acompanhar a votação nesta quarta-feira (14) / Brasil de Fato / Rute Pina

“Os manifestantes, em sua maioria professores da rede municipal, faziam uma vigília em frente à Câmara Municipal, onde ocorria a discussão do Projeto de Lei (PL) 621/2016, conhecido como SampaPrev, na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa.”


Os presentes reivindicavam que os portões da Casa   fossem   abertos para que um grupo pudesse participar dos debates. Neste momento, por volta  das 14h, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e um batalhão especial da PM lançaram bombas de gás e balas de borracha contra os manifestantes.”
“A professora Leila Rodrigues Chaves foi atingida por uma bala de borracha na pernas e no braço direito.  Ela é docente da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Dr. José Manoel Ayres e do Centro Educacional Unificado (CEU) Três Lagos.”
"A gente abriu o portão para entrar e eles já receberam a gente com bomba de gás e com tiro de borracha. Ficou tudo muito confuso, e eu sai correndo com medo de levar mais tiros", relatou a servidora pública.”
Leila Rodrigues Chaves, professora atingida durante os protestos desta quarta (14) / Brasil de Fato / Rute Pina
“Também houve repressão policial no interior da Câmara. A GCM atacou com golpes de cassetete manifestantes que conseguiram entrar no edifício. Ainda não há um número oficial de pessoas feridas após a ação  desta quarta.”
“Mesmo com toda movimentação ao redor da Câmara, os vereadores aprovaram o relatório do vereador Caio Miranda (PSB) sobre o SampaPrev — foram seis votos favoráveis e três contrários à proposta.”
Reivindicações

“Os professores municipais estão em greve desde a última quinta-feira (8). A principal reivindicação é a retirada do PL que aumenta a contribuição previdenciária municipal - o desconto na folha de pagamento, que hoje é de 11%, pode chegar a 18,2% em alguns casos. O SampaPrev vai afetar cerca de 220 mil servidores públicos.”
“O projeto foi encaminhado pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT) em 2015, que retirou a proposta em agosto de 2016 após protestos. A nova versão do texto, elaborada pela gestão tucana de João Doria, está em pauta desde dezembro de 2017 e deve ser votada na próxima semana.”(...)
Edição: Thalles Gomes
Ver reportagem completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/14/professores-sao-encurralados-e-reprimidos-na-camara-municipal-de-sao-paulo/





“Greve pelo piso salarial da educação em Minas Gerais”.
Beatriz Cerqueira09 de Março de 2018 às 15:14


A assembleia da rede estadual de educação no dia 8 de março deliberou por greve por tempo indeterminado / Lidyane Ponciano

“Governo investe na área menos do que o mínimo constitucional.”

“Os governos de Aécio e Anastasia são incomparáveis em termos de destruição que promoveram na educação. Não sei quanto tempo levaremos para termos a educação de qualidade diante do atraso que promoveram. Não temos saudade.”
“O que é espantoso é o discurso raso tentando colocar na conta da categoria qualquer possível desempenho insatisfatório do atual governo. Discurso que desconsidera quem somos e pelo o quê lutamos! Passamos os últimos três anos lutando contra o golpe, em defesa da Petrobras, contra o congelamento dos investimentos sociais, contra as reformas! Onde teve luta nacional, teve trabalhador em educação.”
“A assembleia da rede estadual de educação no dia 8 de março deliberou por greve por tempo indeterminado. Que saída tínhamos diante do adiamento do ano letivo, do parcelamento do 13º salário, do dinheiro que não está sendo repassado para o IPSEMG? Ficarmos calados? É este o modelo de sindicalismo que defendemos? Quando fazemos greve, estamos com saudade? A luta de uma década pelo pagamento do Piso Salarial deve ser abandonada agora?”
“Não incomoda o governo não investir o mínimo constitucional em educação? Em 2015 investiu, de acordo o Tribunal de Contas do Estado (TCE), 22,77%. Em 2016 a situação se repetiu. Minas há mais de 10 anos não investe o mínimo de 25% de impostos, conforme determina a Constituição Federal. Não temos o direito de cobrar quando o dinheiro da comida, do transporte escolar e do gás não chegam à escola?
“Lutamos desde 2015 contra a privatização por meio de PPPs Parcerias Público-Privadas na educação! Nós que questionamos esta pauta neoliberal é que estamos errados? Privatização em governos democráticos populares pode? É desta luta que faço parte. Sempre fiz e não sairei dela!”
*Beatriz Cerqueira é presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).
Edição: Joana Tavares
Transcrito do site abaixo:



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