“Coordenadora do MMTR enfatiza a necessidade de
unidade entre as mulheres após 8M”
“Verônica Santana, coordenadora do Movimento de Mulheres Trabalhadoras
Rurais, fala sobre as mobilizações do 8 de Março.”
Daniel Lamir
Brasil de Fato | Recife (PE),7 de Março
de 2018 às 11:13
A Marcha
das Margaridas de 2019, desafia a todas do campo, junto com as companheiras da
cidade / Divulgação.
“Sobre os preparativos para o Dia Internacional de Luta das Mulheres, o
Programa Brasil de Fato Pernambuco conversou com Verônica Santana, coordenadora
do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais. Na entrevista, Verônica explica
as relações, as articulações de mulheres e luta contra os efeitos do golpe de
estado no país, as perdas específicas de direitos das mulheres do campo e da
cidade e o processo de enfrentamento da violência contra as mulheres no Brasil.”(...)
Ver site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/07/coordenadora-do-mmtr-enfatiza-a-necessidade-de-unidade-entre-as-mulheres-apos-8m/
“Na Assembleia Legislativa do PR, camponesas
denunciam violência contra as mulheres”
“Audiência pública reuniu cerca de 700 mulheres, entre elas
agricultoras, atingidas por barragens e quilombolas.”
Redação* | Fotos de Leandro Taques e Pedro de Oliveira
Brasil de Fato | Curitiba ,6 de Março
de 2018 às 17:39
"Nossa
luta é contra o machismo e o racismo, dois pilares que operam na base da
sociedade para violentar as mulheres”, Kelly Manfort, do MST / Leandro Taques.
"Na manhã desta terça-feira
(6), as galerias, o plenário, e a tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná
foram ocupados por um público pouco representado no Legislativo estadual nos outros dias do
ano. Cerca de 700 mulheres camponesas participaram de uma audiência pública
sobre o combate à violência contra as mulheres do campo, proposta pelo deputado
Professor Lemos (PT). Das 54 cadeiras do Legislativo estadual, apenas quatro
são ocupadas por mulheres”.
“A maioria das participantes integra o Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST), o dos Atingidos por Barragens (MAB), a Via Campesina,
além de quilombolas, ilhéus e posseiras. A ação integra o calendário de
atividades relacionadas ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março.”(...)
*Com informações da Alep
Edição:
Ednubia Ghisi
“JÉSSICA
MONTEIRO: PRISÃO, MATERNIDADE E O DIREITO À DIGNIDADE”.
“Cheguei na delegacia com dores, pediram para eu não ter o bebê naquela
hora”
Por Julia Dolce, de São Paulo (SP)
"Fui presa no sábado, grávida
ainda. Quando cheguei na delegacia, já estava com dor. Dormi no chão. Com o
nervosismo por estar naquele lugar, no fedor, com bichos, só piorou. Acabei
entrando em trabalho de parto. Pediram para eu ter calma, não ter filho naquela
hora", contou Jéssica Monteiro, de 24 anos, enquanto amamentava o pequeno
Enrico, em um barraco de tábuas improvisado na ocupação onde mora em um galpão
no Brás, Zona Leste de São Paulo (SP)”.
Há quase um mês, no dia 11 de
fevereiro, a história de Jéssica repercutiu por todo o país, diante das
inúmeras violações que a jovem sofreu. Acusada de tráfico de drogas, após a
Polícia invadir a ocupação onde vive e encontrar 90 gramas de maconha, ela foi
detida prestes a completar nove meses de gestação, ouvindo de um policial que
ele não se importava, porque o bebê que a jovem esperava "não era filho
dele".(...)
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/07/jessica-monteiro-prisao-maternidade-e-o-direito-a-dignidade/
“Nada a comemorar”
Por Samira Bueno e Juliana Martins, Fórum
Brasileiro de Segurança Pública
07/03/2018 06h25
(Foto:
Alexandre Mauro/G1)
“Nesta
quinta-feira, 8 de março, países do mundo todo celebram o Dia Internacional da
Mulher, data que simboliza a busca pela igualdade entre homens e mulheres. A
data é percebida por muitos como um momento festivo, no qual se distribuem
flores e mensagens que ressaltam a importância da mulher na sociedade. Mas
neste 8 de março, nós, mulheres brasileiras, não temos muito a celebrar. Os
dados divulgados pelo Monitor da Violência, parceria do G1 com
o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, revelam que o Brasil permanece como uma das nações mais violentas do
mundo para as mulheres.”
“As
estatísticas levantadas pelo G1 mostram que 4.473 mulheres
foram vítimas de homicídio em 2017, um crescimento de 6,5% em relação a 2016,
quando 4.201 mulheres foram assassinadas. Isso significa que uma mulher é
assassinada a cada duas horas no Brasil, taxa de 4,3 mortes para cada grupo de
100 mil pessoas do sexo feminino. Para que o leitor tenha ideia do que isso
representa, se considerarmos o último relatório da Organização Mundial da
Saúde, o Brasil ocuparia a 7ª posição entre as nações mais violentas para as
mulheres de um total de 83 países.”(...)
(Foto: Alexandre Mauro/G1)
Maridos
ou companheiros(...)
Samira Bueno é
diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Juliana Martins é
pesquisadora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Consultar site abaixo:
Nenhum comentário:
Postar um comentário