Manifestação contra
privatização das águas reúne mulheres na sede da Nestlé em MG.
“Segundo a Polícia Militar, pelo menos 400 manifestantes se reuniram na
entrada da unidade em São Lourenço.”
Por G1 Sul de Minas
20/03/2018 10h29
Manifestação
contra privatização reúne mulheres na sede da Nestlé em São Lourenço (MG)
“Um grupo de mulheres se reuniu na manhã desta
terça-feira (20) para uma manifestação em frente à sede da empresa Nestlé, em
São Lourenço (MG). O grupo, que pertence ao Movimento Sem Terra, fez uma
manifestação contra a privatização de mananciais de águas e contra o governo do
presidente Michel Temer.”
“Os organizadores afirmaram que pelo menos 600
manifestantes participaram do ato. Para a Polícia Militar, o número de
manifestantes foi de 400 a 450. Segundo a polícia, as manifestantes chegaram no
local em um ônibus por volta das 6h e começaram o ato. Ainda segundo a polícia,
que acompanhou o ato, houve confusão na chegada das manifestantes, muros foram
pichados e algumas placas na entrada da unidade foram quebradas. Segundo o
grupo, dois ônibus que chegaram com as manifestantes foram apreendidos.”
Manifestantes
se reuniram na entrada da empresa Nestlé em São Lourenço (MG) (Foto: Rogério
Brasil/O Popular.net)
“Segundo o movimento, a invasão foi para denunciar
o risco da entrega das águas a grupos internacionais, que seria conduzida pelo
governo Temer. Eles também dizem que o Fórum Mundial das Águas, que
acontece em Brasília (DF), é um pano de fundo para comercializar nossas
reservas. Outro ponto colocado pelos manifestantes é uma ação civil pública que
corre contra a Nestlé por conta da exploração irregular do Poço Primavera e
dele, supostamente, ter provocado a seca da fonte magnesiana.”
Segundo
polícia, muros foram pichados durante manifestação em São Lourenço (MG) (Foto:
Rogério Brasil/O Popular.net)
Exploração das águas
“As fontes de água mineral de São Lourenço foram
descobertas em meados do século 19 e logo atraíram muitas pessoas. A concessão
pra que elas fossem usadas de forma comercial foi dada em 1890, quando a cidade
começou a ser construída. A Nestlé, multinacional suíça, chegou à cidade em
1992, quando comprou a empresa responsável pelo envasamento da água e assumiu
as atividades. Ela é responsável também pelo Parque das Águas, principal ponto
turístico da cidade.”
“Atualmente, a empresa é responsável pela
manutenção das 10 fontes da cidade. Nove ficam no parque e são de uso exclusivo
dos visitantes. A outra fonte, chamada Oriente, fica dentro da empresa e é dela
que sai a água comercializada em todo o país. Mesmo com a captação, a água da
fonte Oriente segue também pra um fontanário público, onde a população pode
pegar água de graça.”
Temor por novas privatizações
“Membros de organizações não governamentais e
associações de proteção ambiental na região do Circuito das Águas de Minas
Gerais estão
preocupados com a proposta de privatização do manuseio dos mananciais de água
feita pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig).”
“Na prática, a companhia lançou um edital em busca
de um parceiro no ramo alimentício ou de bebidas que possa assumir e exercer a
exploração da água nos municípios de Caxambu, Cambuquira e Lambari, no Sul de
Minas.”(...)
Ver matéria completa no site abaixo:
https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/manifestacao-reune-centenas-de-mulheres-em-frente-a-sede-da-nestle-em-sao-lourenco-mg.ghtml
“Nota de Repúdio do Sind-UTE/MG
contra o atraso do pagamento da 3ª parcela do 13º a parte dos/as aposentados/as da educação”.
"O Sindicato Único dos Trabalhadores
em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) repudia a atitude do governo de Minas
de atrasar o pagamento da 3ª parcela do 13º Salário a “uma parte dos
aposentados e aposentadas", que não teve o depósito
efetuado no último dia 19 e nenhuma justificativa foi apresentada. As
pessoas descobriram que não havia pagamento após ir ao banco."
"Com isso, o governo descumpre o
cronograma que ele mesmo estabeleceu, de fazer o pagamento do 13º Salário a
todos/as os/as servidores e servidoras da Educação no Estado em quatro
parcelas (19 de janeiro, 19 de fevereiro, 19 de março e 19 de abril)."
"Para o Sind-UTE/MG essa atitude
evidencia, mais uma vez, o descaso deste governo a essa grande parcela da
educação, que já deu a sua contribuição ao Estado e, portanto, merece respeito
e tratamento digno."
"O Sindicato não vê razões para esse
tipo de “escolha” por parte do governo, uma vez que a educação tem receita
própria vinculada e, portanto, teria os recursos disponíveis para quitar esses
compromissos.
Continuarmos na luta em defesa dos
direitos das oito carreiras da educação."
Transcrito do site abaixo:
Sind-UTE/MG
http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?LISTA=news&MENU=1
21 de março: Dia Internacional da Síndrome de Down
“Igualdade
e Inclusão em diferentes esferas da sociedade são temas discutidos pelo
Movimento Down.”
Letícia Fialho
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 21 de Março
de 2018 .
Características
associadas a Síndrome de Down merecem atenção de pais e professores / Movimento
Down.
“O Dia Internacional da Síndrome de Down, em 21/3, demarca a luta dos
amigos, dos familiares e das pessoas que nascem com trissomia, que é uma
alteração nos pares de cromossomos, aquelas pequenas estruturas dentro de
todas as células que armazenam as informações de crescimento e desenvolvimento
das pessoas. No par 21, em vez de dois, são três cromossomos.”
“Não se trata então de uma doença, mas sim de uma condição humana
permanente definida pela genética. Essa condição, de ter um cromossomo a mais,
47 e não 46 como a maioria das pessoas, é detectada durante a gestação ou nos
primeiros anos de vida do bebê.”
“A data de hoje, reconhecida pela ONU, tem o objetivo de conscientizar a
população, em geral, sobre as reivindicações de direitos igualitários, o
bem-estar e a inclusão das pessoas com Down na sociedade.”
"Em São Paulo a maioria das crianças com probabilidade de Síndrome
de Down, são encaminhadas para fazer o exame cariótipo, para confirmar se tem a
síndrome. Geralmente, depois disso são atendidos pela APAE (Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais), responsável por dar os primeiros cuidados à família.
Quando não se têm convênio, eles encaminham para o SUS, para fazer toda a parte médica. Lá eles
também são encaminhados a fazer terapia", conta Ione Nadú Arruda, mãe de
Kamilly, de 13 anos, uma criança com síndrome de Down.
“Em um cenário em que a saúde e educação públicas são sucateadas,
minorias e grupos que se enquadram em situações díspares, são mais afetados e,
geralmente, não encontram respostas adequadas para suas demandas”.(...)
Edição:
Juca Guimarães
Ver
matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/21/21-de-marco-dia-internacional-da-sindrome-de-down/.
Nenhum comentário:
Postar um comentário