AGRESSÕES
“Opositores revelam
face violenta durante a caravana de Lula pelo Sul do país”.
“Pequenos grupos de extrema direita realizaram atos
truculentos no trajeto da comitiva pelo Rio Grande do Sul”.
Leonado Fernandes
Brasil de Fato |
Palmeiras das Missões (RS)- 23
de Março de 2018 às 20:54
Um dos opositores agrediu a chicotadas estudantes e
jornalistas que acompanhavam a caravana / Guilherme Santos/Sul21
“A caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva pela região Sul do país teve seu trajeto alterado nesta sexta (23)
após um grupo ter bloqueado a rodovia de acesso ao município de Passo
Fundo (RS). Segundo informação dos
organizadores, o Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul
afirmou que não podia garantir a integridade do ex-presidente.”
“Desde o começo da caravana, na última segunda-feira (19),
pequenos grupos de opositores realizaram atos que contrastavam com os milhares
apoiadores a acompanhavam. “Essas manifestações são como tosa de porco:
muito grito e pouco pelo”, chegou a declarar Claudir Néspolo, presidente
da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT/RS)”.
“O próprio ex-presidente Lula saudou as
manifestações de oposição, ao afirmar que faziam parte da democracia e que,
portanto, deveriam ser respeitadas”.(...)
Agressões
“Em Bagé (RS), ponto de partida da caravana, algumas pessoas
foram fotografadas portando armas de fogo entre os opositores. Pedras foram
arremessadas nos ônibus, sem sucesso. Maquinários como tratores e
andaimes, usados comumente por ruralistas e grandes proprietários de
terra, foram utilizados para bloquear o acesso da comitiva a algumas cidades
previstas na rota.”(...)
Edição:
Thalles Gomes
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/23/opositores-revelam-face-violenta-durante-a-caravana-de-lula-pelo-sul-do-pais/
ATENTADO
Grupos de Whatsapp planejam ataques contra
Caravana; confira conversas
"Tem que meter
bala, aproveita que tá de noite, mirar nos pneus, motor", diz um dos
suspeitos.
Júlia Dolce e Ednubia Ghisi
Lea la nota en español | Brasil de Fato | São Paulo-28 de Março de 2018 às 11:22
"Print de
uma das conversas do grupo "Caravana Contra Lula 26/03" /
Reprodução
O
Ministério Público do Paraná acatou, na manhã desta quarta-feira (28), uma
representação do Coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia (CAAD), que
denuncia dez suspeitos do atentado contra o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, ocorrido na tarde de ontem (27)".
"De acordo com o procurador de justiça do Paraná, Olympio Sotto Maior
Neto, o atentado, três tiros dados contra dois dos ônibus da Caravana, foi uma
"barbárie inaceitável". "Estamos diante de uma situação clara
onde não há apenas falta de civilidade, mas há prática de crimes. A apologia e
incitação a prática de crimes, e ações concretas que culminam até em uma
prática de homicídio. O Ministério Público tem o dever legal de apurar, de
fazer a investigação e buscar a punição dos culpados. A matéria será encaminhada
imediatamente à procuradoria geral", afirmou o promotor."
"O documento, representado pelos advogados Ivete Caribé da Rocha,
José Carlos Portella Junior e Tânia Mara Mandarino, traz as denúncias enviadas
anonimamente por cidadãos para o CAAD até a segunda-feira (26). De
acordo com a advogada Tânia Mandarino, o coletivo recebeu mais de cem emails
com denúncias. Parte delas trazem prints de conversas
no Whatsapp dos grupos "Caravana
Contra Lula 26/03" e "Foz
contra Lula 26/03", nos quais integrantes afirmam a
intenção de trocar os ovos e pedras, que vinham sido atirados contra
a Caravana desde seu início, por tiros de munição letal."
"Gente, vamos trocar os ovos por bala de borracha e munição letal,
que vai ser bem mais eficaz", diz um dos integrantes do grupo Caravana
Contra Lula 26/03, em uma mensagem enviada às 9h50 da segunda-feira
(26). "Gosto da ideia, seria o primeiro a atirar, mas aí nós seríamos os
vilões", responde outro integrante.(...)
Edição: Nina Fideles
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/28/ministerio-publico-do-pr-recebe-denuncia-de-suspeitos-de-atentado-contra-lula/
Caravana de Lula é alvo de tiros no Paraná
“Em mensagem no Twitter, partido coloca fotos de marcas de disparos na lataria de dois ônibus, sendo que um deles levava jornalistas; não há feridos"
Por Guilherme Voitch
access_time28 mar 2018, 11h15 - Publicado em
27 mar 2018, 20h23
“Dois
ônibus da caravana do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva foram atacados a tiros no final da
tarde desta terça-feira (27), quando iam de Quedas do Iguaçu a Laranjeiras do
Sul, região Centro-Sul do Paraná. Um dos ônibus, que transportava jornalistas
que cobriam a caravana, foi atingido na lataria, nos dois lados. Também há
marca de disparo na janela. O outro ônibus foi atingido na lataria, abaixo da
janela. Ninguém ficou ferido. O ônibus em que Lula viajava
não foi atingido”.
“Os
veículos teriam diminuído a velocidade ao passarem sobre um miguelito, um
apetrecho feito com metal e pregos usado para furar pneus. As marcas dos
disparos só foram percebidas quando os motoristas desceram para verificar o que
havia ocorrido com os pneus.”
À
noite, em um evento na Universidade Federal da Fronteira Sul, em Laranjeiras, Lula comentou
sobre o ocorrido: “Se eles acham que fazendo
isso vão nos assustar, não vão nos assustar. Isso vai nos motivar. Depois do
nazismo e do fascismo, não vamos permitir grupos fanáticos nesse país. Não
vamos aceitar isso.”
Ver
matéria completa no site abaixo:
https://veja.abril.com.br/blog/parana/caravana-de-lula-foi-alvo-de-ao-menos-tres-tiros-no-parana-diz-pt/
Manuela e Boulos se unem a Lula em
Curitiba contra o fascismo
Atividade de encerramento da Caravana Lula pelo Brasil - etapa
Sul - se tornou um ato suprapartidário
Leonardo Fernandes
Brasil de Fato | Curitiba (PR-29 de Março
de 2018 às 09:16
Manuela
D'Ávila, Lula e Guilherme Boulos, juntos em ato em Curitiba (PR),
nesta quarta-feira (28) / Ricardo Stuckert
“A atividade de encerramento da Caravana Lula pelo Brasil -
etapa sul - em Curitiba se transformou em um ato em defesa da democracia e
contra o fascismo revelado pela extrema direita brasileira durante a passagem
do ex-presidente Lula pela região sul do país”.
“Além da ex-presidenta Dilma Rousseff e de outras lideranças
do Partido dos Trabalhadores (PT), estiveram presentes os
senadores Roberto Requião(MDB), João Capiberibe (PSB), e dois
pré-candidatos às eleições presidenciais: Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela
D’Ávila (PCdoB).”
O dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) defendeu a
criação de uma frente política para combater a escalada fascista no
Brasil. “Nós viemos aqui, presidente Lula, trazer a nossa mais
sincera solidariedade a você, à militância do PT, à militância que acompanhou a
caravana contra as agressões covardes e criminosas que os fascistas
fizeram. Por isso, Lula, Manuela, eu acho que já passou da hora da
gente sentar para formar uma frente democrática para enfrentar o fascismo. Com
o fascismo não se brinca. Com o fascismo não se conversa. O fascismo se
combate”, alerta.
Já a pré-candidata comunista, Manuela D’Ávila, defendeu o direito de Lula ser candidato a presidente. “Eu, enquanto candidata do Partido Comunista do Brasil, tenho por diversas vezes lhe encontrado na caravana, porque nós compreendemos que defender o seu direito de ser candidato e o direito soberano de que o povo escolha o seu próximo presidente nas próximas eleições, não é tarefa só dos petistas ou dos lulistas, mas daqueles que defendem a democracia”, acredita.
Em um momento do ato, que reuniu cerca de 15 mil pessoas na praça Santos
Andrade, no centro da capital paranaense, subiu ao palco a jovem estudante de
Direito pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e
membro da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, Isabela Cruz, que deu
um depoimento emocionado ao ex-presidente: “Eu cresci vendo sua foto na
televisão e depois a da presidenta Dilma, que tem todo o meu respeito.
Porque meu pai me ensinou a fazer política. E meu pai dizia assim: nunca antes
nesse país o povo preto e pobre teve vez”.(...)
Edição:
Nina Fideles
Matéria
completa ver site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/29/manuela-e-boulos-se-unem-a-lula-em-curitiba-contra-o-fascismo/
Quem é Naomi Wadler, que
aos 11 anos luta por vítimas 'que não aparecem no jornal'
Estudante
viralizou com discurso forte em ato pelo controle de armas nos EUA, ao se
apresentar como representante das mulheres afro-americanas, "que são
simplesmente estatísticas, em vez de meninas bonitas vibrantes cheias de
potencial."
Por BBC
25/03/2018 15h06
Naomi
Wadler discursou na "Marcha pelas nossas vidas" neste sábado (24), em
Washington, nos EUA (Foto: Reprodução/Ex Washinghton)
“Dias antes de viralizar e ficar conhecida no mundo
inteiro, a estudante primária Naomi Wadler teve trabalho para convencer os
professores a liberarem o jardim da escola para uma caminhada em homenagem aos
17 estudantes mortos por um atirador em uma escola da Flórida, em fevereiro.”
"Alguns dos funcionários ficaram preocupados e
disseram que o gramado não seria seguro para nós", contou Wadler na época
à imprensa local. "Aí pedi para eles explicarem como ficaremos seguros
dentro da sala de aula, enquanto é permitido que uma pessoa com uma identidade
vencida compre um fuzil numa loja."
“A "minimanifestação" organizada pela
pequena Wadler e um colega em Alexandria, no estado da Virginia, previa 17
minutos de silêncio por todas as vítimas do atirador da Flórida. Mas, durante o
ato, ela resolveu pedir aos colegas mais tempo em silêncio – dessa vez em
homenagem a adolescentes negras mortas recentemente em diferentes lugares do
país.”
“A estudante do quinto ano queria lembrar que as
mulheres negras são as que mais morrem entre todas as americanas – recado
repetido enfaticamente neste sábado, para uma multidão de crianças, pais,
professores e simpatizantes que a acompanhava em silêncio no centro da capital
dos EUA”.
Originalmente organizada por alunos da escola
Marjory Stoneman Douglas, da Flórida, a
"Marcha pelas nossas vidas" atraiu sobreviventes de outros
tiroteios e parentes de vítimas em todo o país. Durante todo o sábado, o evento extrapolou a capital americana e se
repetiu em pelo menos 800 cidades nos EUA e em outros países, incluindo São
Paulo, Londres, Edinburgo, Sidnei e Tóquio.
"Estou aqui hoje para reconhecer e representar
as garotas afro americanas cujas histórias não são capa de todos os jornais
nacionais", disse Wadler, interrompida por aplausos em um dos principais
momentos do discurso.
"Eu represento as mulheres afro-americanas que
são vítimas da violência armada, que são simplesmente estatísticas, em vez de
meninas bonitas vibrantes cheias de potencial."
"Meus amigos e eu podemos ainda ter 11 anos e
estar em uma escola primária, mas sabemos que a vida não é igual para todos, e
sabemos o que é certo e errado."
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