quinta-feira, 29 de março de 2018

VIOLÊNCIA NÃO PODE SER INCENTIVADA...

AGRESSÕES

“Opositores revelam face violenta durante a caravana de Lula pelo Sul do país”.

“Pequenos grupos de extrema direita realizaram atos truculentos no trajeto da comitiva pelo Rio Grande do Sul”.

Leonado Fernandes
Brasil de Fato | Palmeiras das Missões (RS)- 23 de Março de 2018 às 20:54
Um dos opositores agrediu a chicotadas estudantes e jornalistas que acompanhavam a caravana / Guilherme Santos/Sul21

“A caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela região Sul do país teve seu trajeto alterado nesta sexta (23) após um grupo ter bloqueado a rodovia de acesso ao município de Passo Fundo (RS). Segundo informação dos organizadores, o Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul afirmou que não podia garantir a integridade do ex-presidente.”
“Desde o começo da caravana, na última segunda-feira (19), pequenos grupos de opositores realizaram atos que contrastavam com os milhares apoiadores a acompanhavam. “Essas manifestações são como tosa de porco: muito grito e pouco pelo”, chegou a declarar Claudir Néspolo, presidente da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul (CUT/RS)”.
O próprio ex-presidente Lula saudou as manifestações de oposição, ao afirmar que faziam parte da democracia e que, portanto, deveriam ser respeitadas”.(...)
Agressões

“Em Bagé (RS), ponto de partida da caravana, algumas pessoas foram fotografadas portando armas de fogo entre os opositores. Pedras foram arremessadas nos ônibus, sem sucesso. Maquinários como tratores e andaimes, usados comumente por ruralistas e grandes proprietários de terra, foram utilizados para bloquear o acesso da comitiva a algumas cidades previstas na rota.”(...)
Edição: Thalles Gomes
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/23/opositores-revelam-face-violenta-durante-a-caravana-de-lula-pelo-sul-do-pais/


ATENTADO

Grupos de Whatsapp planejam ataques contra Caravana; confira conversas
"Tem que meter bala, aproveita que tá de noite, mirar nos pneus, motor", diz um dos suspeitos.
Júlia Dolce e Ednubia Ghisi
Lea la nota en español | Brasil de Fato | São Paulo-28 de Março de 2018 às 11:22

"Print de uma das conversas do grupo "Caravana Contra Lula 26/03" / Reprodução
O Ministério Público do Paraná acatou, na manhã desta quarta-feira (28), uma representação do Coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia (CAAD), que denuncia dez suspeitos do atentado contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrido na tarde de ontem (27)".
"De acordo com o procurador de justiça do Paraná, Olympio Sotto Maior Neto, o atentado, três tiros dados contra dois dos ônibus da Caravana, foi uma "barbárie inaceitável". "Estamos diante de uma situação clara onde não há apenas falta de civilidade, mas há prática de crimes. A apologia e incitação a prática de crimes, e ações concretas que culminam até em uma prática de homicídio. O Ministério Público tem o dever legal de apurar, de fazer a investigação e buscar a punição dos culpados. A matéria será encaminhada imediatamente à procuradoria geral", afirmou o promotor." 
"O documento, representado pelos advogados Ivete Caribé da Rocha, José Carlos Portella Junior e Tânia Mara Mandarino, traz as denúncias enviadas anonimamente por cidadãos para o CAAD até a segunda-feira (26). De acordo com a advogada Tânia Mandarino, o coletivo recebeu mais de cem emails com denúncias. Parte delas trazem prints de conversas no Whatsapp dos grupos "Caravana Contra Lula 26/03" e "Foz contra Lula 26/03", nos quais integrantes afirmam a intenção de trocar os ovos e pedras, que vinham sido atirados contra a Caravana desde seu início, por tiros de munição letal." 


"Gente, vamos trocar os ovos por bala de borracha e munição letal, que vai ser bem mais eficaz", diz um dos integrantes do grupo Caravana Contra Lula 26/03, em uma mensagem enviada às 9h50 da segunda-feira (26). "Gosto da ideia, seria o primeiro a atirar, mas aí nós seríamos os vilões", responde outro integrante.(...)
Edição: Nina Fideles
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/28/ministerio-publico-do-pr-recebe-denuncia-de-suspeitos-de-atentado-contra-lula/ 

 Caravana de  Lula é alvo de tiros no Paraná


“Em mensagem no Twitter, partido coloca fotos de marcas de disparos na lataria de dois ônibus, sendo que um deles levava jornalistas; não há feridos"

Por Guilherme Voitch
access_time28 mar 2018, 11h15 - Publicado em 27 mar 2018, 20h23



“Dois ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram atacados a tiros no final da tarde desta terça-feira (27), quando iam de Quedas do Iguaçu a Laranjeiras do Sul, região Centro-Sul do Paraná. Um dos ônibus, que transportava jornalistas que cobriam a caravana, foi atingido na lataria, nos dois lados. Também há marca de disparo na janela. O outro ônibus foi atingido na lataria, abaixo da janela. Ninguém ficou ferido. O ônibus em que Lula viajava não foi atingido”.
“Os veículos teriam diminuído a velocidade ao passarem sobre um miguelito, um apetrecho feito com metal e pregos usado para furar pneus. As marcas dos disparos só foram percebidas quando os motoristas desceram para verificar o que havia ocorrido com os pneus.”
À noite, em um evento na Universidade Federal da Fronteira Sul, em Laranjeiras, Lula comentou sobre o ocorrido: “Se eles acham que  fazendo isso vão nos assustar, não vão nos assustar. Isso vai nos motivar. Depois do nazismo e do fascismo, não vamos permitir grupos fanáticos nesse país. Não vamos aceitar isso.”
Ver matéria completa no site abaixo:
https://veja.abril.com.br/blog/parana/caravana-de-lula-foi-alvo-de-ao-menos-tres-tiros-no-parana-diz-pt/


Manuela e Boulos se unem a Lula em Curitiba contra o fascismo

Atividade de encerramento da Caravana Lula pelo Brasil - etapa Sul - se tornou um ato suprapartidário
Leonardo Fernandes
Brasil de Fato | Curitiba (PR-29 de Março de 2018 às 09:16
Manuela D'Ávila, Lula e Guilherme Boulos, juntos em ato em Curitiba (PR), nesta quarta-feira (28) / Ricardo Stuckert

“A atividade de encerramento da Caravana Lula pelo Brasil - etapa sul - em Curitiba se transformou em um ato em defesa da democracia e contra o fascismo revelado pela extrema direita brasileira durante a passagem do ex-presidente Lula pela região sul do país”.
“Além da ex-presidenta Dilma Rousseff e de outras lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), estiveram presentes os senadores Roberto Requião(MDB), João Capiberibe (PSB), e dois pré-candidatos às eleições presidenciais: Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB).”
O dirigente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) defendeu a criação de uma frente política para combater a escalada fascista no Brasil. “Nós viemos aqui, presidente Lula, trazer a nossa mais sincera solidariedade a você, à militância do PT, à militância que acompanhou a caravana contra as agressões covardes e criminosas que os fascistas fizeram. Por isso, Lula, Manuela, eu acho que já passou da hora da gente sentar para formar uma frente democrática para enfrentar o fascismo. Com o fascismo não se brinca. Com o fascismo não se conversa. O fascismo se combate”, alerta.
Já a pré-candidata comunista, Manuela D’Ávila, defendeu o direito de Lula ser candidato a presidente. “Eu, enquanto candidata do Partido Comunista do Brasil, tenho por diversas vezes lhe encontrado na caravana, porque nós compreendemos que defender o seu direito de ser candidato e o direito soberano de que o povo escolha o seu próximo presidente nas próximas eleições, não é tarefa só dos petistas ou dos lulistas, mas daqueles que defendem a democracia”, acredita.

Em um momento do ato, que reuniu cerca de 15 mil pessoas na praça Santos Andrade, no centro da capital paranaense, subiu ao palco a jovem estudante de Direito pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) e membro da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, Isabela Cruz, que deu um depoimento emocionado ao ex-presidente: “Eu cresci vendo sua foto na televisão e depois a da presidenta Dilma, que tem todo o meu respeito. Porque meu pai me ensinou a fazer política. E meu pai dizia assim: nunca antes nesse país o povo preto e pobre teve vez”.(...)
Edição: Nina Fideles
Matéria completa ver site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/03/29/manuela-e-boulos-se-unem-a-lula-em-curitiba-contra-o-fascismo/

Quem é Naomi Wadler, que aos 11 anos luta por vítimas 'que não aparecem no jornal'
Estudante viralizou com discurso forte em ato pelo controle de armas nos EUA, ao se apresentar como representante das mulheres afro-americanas, "que são simplesmente estatísticas, em vez de meninas bonitas vibrantes cheias de potencial."

Por BBC
25/03/2018 15h06  


Naomi Wadler discursou na "Marcha pelas nossas vidas" neste sábado (24), em Washington, nos EUA (Foto: Reprodução/Ex Washinghton)

“Dias antes de viralizar e ficar conhecida no mundo inteiro, a estudante primária Naomi Wadler teve trabalho para convencer os professores a liberarem o jardim da escola para uma caminhada em homenagem aos 17 estudantes mortos por um atirador em uma escola da Flórida, em fevereiro.”

"Alguns dos funcionários ficaram preocupados e disseram que o gramado não seria seguro para nós", contou Wadler na época à imprensa local. "Aí pedi para eles explicarem como ficaremos seguros dentro da sala de aula, enquanto é permitido que uma pessoa com uma identidade vencida compre um fuzil numa loja."

“A "minimanifestação" organizada pela pequena Wadler e um colega em Alexandria, no estado da Virginia, previa 17 minutos de silêncio por todas as vítimas do atirador da Flórida. Mas, durante o ato, ela resolveu pedir aos colegas mais tempo em silêncio – dessa vez em homenagem a adolescentes negras mortas recentemente em diferentes lugares do país.”

“A estudante do quinto ano queria lembrar que as mulheres negras são as que mais morrem entre todas as americanas – recado repetido enfaticamente neste sábado, para uma multidão de crianças, pais, professores e simpatizantes que a acompanhava em silêncio no centro da capital dos EUA”.


Originalmente organizada por alunos da escola Marjory  Stoneman Douglas, da Flórida, a "Marcha pelas nossas vidas" atraiu sobreviventes de outros tiroteios e parentes de vítimas em todo o país. Durante todo o sábado, o evento extrapolou a capital americana e se repetiu em pelo menos 800 cidades nos EUA e em outros países, incluindo São Paulo, Londres, Edinburgo, Sidnei e Tóquio.

"Estou aqui hoje para reconhecer e representar as garotas afro americanas cujas histórias não são capa de todos os jornais nacionais", disse Wadler, interrompida por aplausos em um dos principais momentos do discurso.

"Eu represento as mulheres afro-americanas que são vítimas da violência armada, que são simplesmente estatísticas, em vez de meninas bonitas vibrantes cheias de potencial."

"Meus amigos e eu podemos ainda ter 11 anos e estar em uma escola primária, mas sabemos que a vida não é igual para todos, e sabemos o que é certo e errado."

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sábado, 24 de março de 2018

HERÓIS ANÔNIMOS DO DIA A DIA...


Policial morto na Rocinha ‘queria mudar o mundo’: ‘Estado vê PMs como descartáveis’



Por BBC
23/03/2018 18h21  

O policial Mesquita tentava se aproximar dos moradores, inclusive as crianças (Foto: Reprodução)

"O soldado Filipe de Mesquita sonhava desde criança em ser policial militar, inspirado pelo exemplo do pai. "Ele era muito do bem. Tinha essa ideia de mudar o mundo", contou à BBC Brasil a designer Letícia Miranda, amiga de infância e vizinha do policial que trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha."

"Segundo Letícia, o melhor amigo tentava se aproximar dos moradores da Rocinha, para explicar que não tinha a intenção de ferir. "O Filipe tirava bastante foto na comunidade, com as crianças. Ele sempre chegava falando que era gratificante uma criança chegar em você e dizer 'obrigada, você está protegendo a minha familia'", conta."

    
Mas, na quarta, os planos do jovem policial acabaram com um tiro. Num confronto com traficantres, na favela da Rocinha, ele foi baleado. Chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Filipe Mesquita passou a engrossar a longa lista de policiais mortos - 29 só neste ano e 134 em 2017, segundo dados repassados à BBC Brasil pela PM do RJ. "É um número fora do comum, mas não é inédito. Infelizmente, em outras oportunidades, já perdemos até mais policias num mesmo dia", disse à BBC Brasil o major Ivan Blaz, porta-voz da PM do RJ.

Operação nem sempre envolve fuzil

 

"Alguns meses antes de "virar estatística", Filipe Mesquita viveu um breve momento de "fama". Estampou a capa de um jornal local que falava de uma operação policial na Rocinha."


Mesquita queria ser policial desde criança e se emocionava com o carinho das crianças na comunidade (Foto: Reprodução redes sociais)

"Ele vinha chegando à nossa rua e eu disse: 'Você tá famoso, ein?'. Ele não tinha visto o jornal. Quando viu começou a chorar e disse: 'Meu sonho era aparecer assim, vestindo a farda. Vou pegar esse jornal para mim e colocar na parede'", relatou Letícia.

Mas uma das operações da qual Filipe Mesquita mais se orgulhava não envolveu armas nem confronto com traficantes. Foi o socorro a uma mulher grávida que acabou tendo o bebê antes de chegar ao hospital.

"Hoje tive uma das melhores sensações da minha vida. Pude socorrer uma mulher em pleno trabalho de parto. Ela só falava que a gravidez era de risco. A bebê tinha sopro no coração. Imediatamente colocamos ela na viatura e fomos em direção ao Miguel Couto, quando avistamos uma ambulância", postou no Facebook.



Uma das operações da qual Mesquita mais se orgulhava foi o socorro a uma mulher grávida que acabou tendo o bebê antes de chegar ao hospital (Foto: Reprodução)


Outros dois mortos no mesmo dia


 “Além de Filipe Mesquita, outros dois policiais foram assassinados no mesmo dia, num intervalo de 12 horas. O sargento Maurício Chagas Barros morreu durante troca de tiros com criminosos no Gogó da Ema, em Belford Roxo, Baixada Fluminense. Já o cabo Luciano Coelho foi morto a tiros durante um assalto dentro de um loja de departamentos no Centro de Cabo Frio, na Região dos Lagos.”


"Como será o meu dia amanhã? Enterrar um filho muito querido vítima da violência do Rio", escreveu Geraldino da Silva Barros, pai de Maurício, no Facebook, quando soube da notícia.(...)



Meses antes, o policial havia feito uma homenagem no aniversário do pai.

 

"Pai, eu não poderia deixar de, no dia de hoje, lhe prestar está justa homenagem. Todos os dias agradeço a Deus pela benção que é o privilégio de ser seu filho, te amo e espero ser um dia um pai tão zeloso e exemplar quanto és para mim", escreveu Maurício Barros, numa foto ao lado do pai publicada na rede social."

"Os três PMs que morreram num intervalo de 12 horas têm nome, pais, filhos, amigos e histórias. Mas, na visão do presidente Associação de Oficiais Militares Estaduais do Rio de Janeiro (AME/RJ), coronel da reserva Carlos Fernando Ferreira Belo, são vistos pelo Estado e por parte da sociedade apenas como números, juntamente com os outros 134 policiais assassinados em 2017."


"A consideração é a de que o policial é um ser descartável. Se morrer, enterra, toca o hino, joga a terra em cima, dobra a bandeira, entrega para a família e coloca outro (PM) no lugar", disse ele à BBC Brasil.

"O número de mortes em 2017 e 2018 é assustador. Nós vemos policiais morrendo a troco de nada. Falta armamento, falta munição, falta viatura e a vida do PM não é valorizada", critica.


'Polícia no morro sem presença do Estado não resolve'

 

O coronel Belo elenca alguns problemas que considera graves nas forças de segurança do RJ: salários baixos para soldados (cerca de R$ 2,6 mil), atrasos nos pagamentos, falta de investimentos, número baixo de efetivo (déficit de 20 mil homens, segundo ele) e treinamento deficiente nas corporações menos especializadas”.(...)

“Isto porque, segundo ele, não adianta "colocar só policiais no morro" sem garantir a presença do Estado em áreas como saúde, cultura e educação.”

"A mídia divulgou tão bem as UPPs que inicialmente os bandidos fugiram. Mas os demais órgãos do Estado não estiveram presentes. Não tem saúde, educação e cultura, não tem presença do Estado. Só polícia não resolve. Os bandidos voltaram", opina. (...)

Transcrito do site abaixo:


Moradores da Rocinha, no Rio, se despedem de Marechal, morto durante tiroteio
“Muito querido na comunidade, ele foi enterrado neste sábado, no Cemitério do Caju. Polícia investiga se ele foi morto por ter ajudado um PM.”


Por RJTV
24/03/2018 13h47  
A despedida do Marechal da Rocinha.

“Moradores da Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, se despediram neste sábado (24) de um morador muito querido: Antônio Ferreira da Silva, o Marechal, de 70 anos. Ele morreu durante o confronto entre policiais e traficantes na noite de quarta-feira (21).”

“Marechal era morador antigo da Rocinha e vendia ferro-velho e consertava eletrodomésticos na comunidade. “O senhor que trabalhava aqui ao lado da loja morreu. Deram tiro nele. Ele trabalhava, agora 'tá' morto”, lamentou no dia do crime.”

“Mas muita gente não conseguiu ir ao enterro no Cemitério do Caju, na Zona
 Portuária, por causa do tiroteio do início da manhã na comunidade, durante operação do Batalhão de Choque.”

“A polícia investiga se Marechal foi morto por ter ajudado o PM Felipe Mesquita, que também foi baleado e morto no confronto de quarta-feira.”


“Segundo informações preliminares, Marechal teria tentado proteger o PM, após este ter sido baleado, e ainda devolveu o fuzil do policial aos outros militares”.

“Recebemos essa informação. Há uma possibilidade de isso ter ocorrido, mas ainda precisamos fazer novas diligências e avançar com a investigação para podermos confirmar que isso foi de fato o que aconteceu”, disse o delegado da Divisão de Homicídios, Breno Carnevale.

Transcrito do site abaixo:


"Padre Júlio Lancelotti é ameaçado de morte; entidades de direitos humanos entram com representação no MP".

“Coordenador da Pastoral do Povo de Rua reclama que vem sendo vítima de ataques principalmente de moradores e comerciantes da Mooca.”


Por Tatiana Santiago, G1 SP, São Paulo
21/03/2018 14h11 

Padre Júlio Lancelotti durante celebração de missa (Foto: Reprodução Facebook)

“Advogados e entidades de direitos humanos entraram com representação no Ministério Público (MP) de São Paulo nesta terça-feira (20) pedindo abertura de investigação sobre ameaças de morte contra o padre Júlio Lancelloti.”

“Coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo e defensor de direitos humanos, o padre reclama que tem sido vítima de ameaças de morte postadas em redes sociais, principalmente de moradores e comerciantes da região da Mooca, na Zona Leste da capital, onde tem uma forte atuação.”

“Devido a situação da população de rua na cidade que cresce muito e está muito exposta, em vários bairros há um mal estar, uma hostilidade muito grande contra a população de rua”, afirmou o padre de 69 anos e que é pároco há quase 34 da Matriz Paroquial São Miguel Arcanjo.”

“O MP informou, por meio de nota, que recebeu a representação das entidades e deu início às investigações.”

Reprodução Representação MP (Foto: Posts de Facebook pregam intolerância e ódio ao padre Júlio Lancelloti)

“O documento é assinado pelo Cardeal de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, pelo advogado Ariel de Castro Alves, coordenador da Comissão da Infância e Juventude do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo (Condepe), e por entidades como Ação dos Cristãos contra a Tortura, Grupo Tortura Nunca Mais, Comissão de Justiça e Paz, entre outras.”

“Para o padre, a representação ao MP é uma forma de investigar as ações de ódio e intolerância. “Acho que é uma forma de notificar, dar publicidade de exigir uma investigação. Isso é crime conclamar a morte de uma pessoa pela internet”, declarou. Ele diz não ter medo de ataques e que dará continuidade ao seu trabalho.”

Reprodução Redes Sociais (Foto: Posts de Facebook pregam intolerância e ódio ao padre Júlio Lancelloti)

Transcrito do site abaixo: