sexta-feira, 25 de março de 2016

Manifestantes em Buenos Aires também denunciaram as políticas de ajuste econômico e a repressão a manifestações promovidas pelo governo Macri

 Praça da Mmemória tomada por manifestantes
Por Aline Gatto Boueri,
Do Opera Mundi -25/03/201 - /Foto: Prensa Patria Grande



Cerca de 300 mil pessoas foram nesta quinta-feira (24) à Praça de Maio, em Buenos Aires, lembrar os 40 anos do último golpe de Estado na Argentina. Organizações de direitos humanos, movimentos sociais e políticos e sindicatos realizaram hoje a Marcha pela Memória, pela Verdade e pela Justiça, que acontece todos os anos nesta data para homenagear as vítimas da última ditadura argentina e para renovar a luta contra o autoritarismo e em defesa das conquistas sociais no país.
Em meio à visita do presidente norte-americano, Barack Obama, ao país, movimentos sociais lembraram os vínculos dos EUA com a última ditadura (1976-1983) e denunciaram o retrocesso no discurso sobre justiça para as vítimas do terrorismo de Estado, as políticas de ajuste econômico e a repressão a manifestações promovidas pelo governo do presidente Mauricio Macri.
Jonathan Thea, 32 anos, da organização Seamos Libres, acredita que a marcha de hoje é especial não só pelo aniversário de 40 anos do golpe de Estado, mas também pela mudança nas reivindicações. "Sempre marchamos para recordar os 30 mil desaparecidos, para pedir o julgamento e a punição para militares e civis envolvidos no terrorismo de Estado. Hoje, também queremos exigir que não voltem a aplicar medidas econômicas como as que a ditadura impôs,  que é o que Mauricio Macri está fazendo".
"A implementação de um modelo econômico imposto pelos EUA há 40 anos também foi parte da aniquilação de um modelo político na Argentina e na América Latina", avalia Jonathan.(..)
Ver reportagem  na íntegra.
 CREDITO: BRASIL DE FATO 

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