Um manifesto
online, assinado por 51 acadêmicos especializados em estudos sobre o Brasil em
universidades estrangeiras, diz que a democracia brasileira encontra-se
“seriamente ameaçada” pelo atual clima político. O documento, que convoca
intelectuais estrangeiros a aderirem ao texto, já recebeu mais de mil
subscrições até a manhã de hoje (28), desde que foi lançado, há quatro dias.
Deputados
favoráveis ao impeachment de Dilma se manifestam na Câmara
Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados / O Financista 28/mar/2016.
11h07
Green é autor dos livros Além do
Carnaval – A Homossexualidade Masculina no Brasil do Séc. XX (Unesp, 2000) e
Apesar de Vocês – Oposição à Ditadura Brasileira nos Estados Unidos, 1964-1985
(Companhia das Letras, 2009), que analisa as relações Brasil-EUA no período e
conta a história de pessoas que combateram o regime militar brasileiro a partir
do país norte-americano.
O texto é assinado, entre outros, por
brasilianistas como Barbara Weinstein (New York University), autora de diversos
livros sobre o Brasil pós-colonial; Elizabeth Leeds (Massachussets Institute of
Technology – MIT), que é também cofundadora e presidente de honra do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública; e Jean Hébrard, professor na Ecóle de Hautes
Études en Sciences Sociales, em Paris. Assinam ainda intelectuais brasileiros
que no momento atuam fora do País, como o especialista em literatura brasileira
Pedro Meira Monteiro, que leciona na Universidade Princeton, em Nova Jersey,
nos Estados Unidos, e o historiador Sidney Chalhoub, professor convidado na
Universidade Harvard, em Massachussets (EUA).
Impeachment (...)
“Caso surjam evidências
de algo mais sério do que 'contabilidade criativa', ou se você puder encontrar
uma maioria de dois terços da Câmara dos Deputados que se acredite nunca ter
cometido qualquer ato que possa ser descrito como 'corrupto' ou 'desonesto',
então talvez eu possa considerar legítimo que eles decidam se Dilma permanece
no cargo ou é impedida”, disse Weinstein. “Acho muito improvável.”
Dos mais de mil
subscritos no abaixo-assinado disponível no site Avaaz, grande parte é composta
por acadêmicos do México e da Argentina, mas há intelectuais de países
diversos, como África do Sul, Índia, Japão e Turquia.
Agência
Brasil Creditos: Jornal Terra.
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