“Hoje, as
atenções do Brasil se voltam para Curitiba, para o depoimento do
ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro. Ao fazer essa constatação, é o caso
de nos perguntarmos o porquê.
Oras, por que o
que deveria ser um momento trivial de exercício de defesa tornou-se o centro
do debate público nacional, com a mobilização de milhares de lado a lado?
E aqui está o
início da resposta: infelizmente, no processo da Lava-Jato, o judiciário
perdeu a isenção e tomou um "lado".
A
espetacularização do processo e dos agentes do poder judiciário nele
envolvidos causou uma situação surreal: a presunção de culpa pura e simples,
sendo descartáveis os meios para se chegar a ela.
A verdade é que
Sergio Moro age ao arrepio da lei com a finalidade de entregar o
"troféu" que prometeu a seus seguidores: a condenação de Lula. E
ela deve vir a tempo de retirá-lo da disputa presidencial de 2018.
Vazamentos
seletivos, cerceamento de defesa, meras ilações virarem "provas",
entrevistas pirotécnicas e conluio com a grande mídia são armas da República
de Curitiba contra o Estado Democrático de Direito.
Para destruir
Lula, as elites brasileiras e seus aliados no sistema político, midiático e
na superestrutura estatal resolveram usar "armas de destruição em
massa" que, para atingir o objetivo, ameaçam todo o arcabouço político e
jurídico nos quais o país se assenta desde a Constituição de 88.
Por tudo isso,
apoiar Lula hoje não é apenas tomar o "lado" do ex-presidente que
liderou um projeto de desenvolvimento soberano do país; mas é sobretudo lutar
contra o arbítrio, contra o estado de exceção, contra a ditadura do
judiciário. É estar ao lado do Brasil e da democracia.
Não é só por Lula, é por todos os brasileiros.”
*Colaboração de Orlando Silva, deputado federal
pelo PCdoB /SP.
Transcrito do site abaixo:
Jornalistas Livres |
maio 10, 2017 às 3:49 pm | Categorias: Geral | URL: http://wp.me/p7pbzg-8hd
“PR: Ato na BR 277 abre Jornada pela Democracia; PRF confisca enxadas de
agricultores.”
“Polícia Rodoviária Federal barrou por duas horas comboio de ônibus que
seguia para o acampamento da Jornada, em Curitiba.”
Lais Melo - Brasil de Fato |
Curitiba (PR) - 09 de Maio de 2017 às 17:25
Projetado
por Oscar Niemeyer, monumento homenageia agricultor sem-terra assassinado pela
Polícia Militar há 17 / Mídia Ninja.
“Nem bem o dia amanhecia e cerca de 1500 trabalhadores rurais sem-terra
se concentravam à beira da BR 277, no sentido Curitiba - Campo Largo. No local
está um monumento projetado por Oscar Niemeyer em homenagem a Antônio Tavares Pereira,
sem-terra assassinado pela Polícia Militar há 17 anos, durante o governo Jaime
Lerner.”
“O ato, que durou entre 6h30 às 10h30, foi em memória da morte do
sem-terra e contra a impunidade em relação aos atuais presos políticos do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) - sete militantes estão
presos sem julgamento. A ação também marcou o início da Jornada pela
Democracia, realizada em Curitiba nesta terça-feira e quarta-feira (9 e 10),
contra a criminalização e arbitrariedade do Estado com os movimentos sociais e
em solidariedade ao ex-presidente Lula, que estará na capital para prestar
depoimento no âmbito da operação Lava Jato.”(...)
Edição: Ednubia Ghisi
https://www.brasildefato.com.br/2017/05/09/pr-ato-na-br-277-abre-jornada-pela-democracia-prf-confisca-enxadas-de-agricultores/
"Operação
Lava Jato retoma práticas da tortura no regime militar", afirma advogado
"Colegiado se manifesta em nota em defesa do registro audiovisual dos
atos processuais de forma ampla e irrestrita”.
Marianna Rosalles
Brasil de Fato | São Paulo(SP) - 09 de Maio
de 2017 às 18:15
"O juiz Sérgio Moro revogou o pedido da defesa de
Lula de fazer uma gravação própria da audiência / Marcos Oliveira/Agência
Senado".
https://www.brasildefato.com.br/2017/05/09/operacao-lava-jato-retoma-praticas-da-tortura-no-regime-militar-afirma-advogado/
A ex-presidenta
Dilma também esteve no ato #BrasilComLula em Curitiba
https://www.brasildefato.com.br/especiais/acampamento-pela-democracia-ato-em-curitiba-no-brasilcomlula/
|
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Não é só por Lula
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