"O Congresso não tem legitimidade para tocar
as reformas", diz conselheiro da OAB/RJ
“Em nota, a seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil se
manifestou pela paralisação das votações.”
Marianna Rosalles
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 20 de Maio
de 2017 às 14:28
Para a
entidade, a única saída é uma reforma política / Júlia Dolce
“A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Estado do Rio de Janeiro
(OAB/RJ) se manifestou em nota pela paralisação de todas as reformas em curso
em razão da ilegitimidade do Governo para conduzi-las.”
“Após a denúncia da última quarta-feira (19) de que o presidente
golpista Michel Temer teria autorizado os irmãos da JBS a comprar o silêncio de
Eduardo Cunha, a entidade decidiu se manifestar. "É
gravíssimo ter um presidente que discute práticas delituosas
com naturalidade", ressalta Carlos Henrique de Carvalho, conselheiro
da OAB e membro da organização de Advogados e Advogadas pela Democracia Justiça
e Cidadania(ADJC).”
“Outro tópico abordado na nota é a defesa da paralisação das
reformas trabalhista e da previdência em curso."O Congresso é certamente o
mais corrupto, denunciado e processado da história do país", afirma
Carvalho. De acordo com ele, não há legitimidade para tocar as reformas
que, para o advogado, caracterizam-se como um "pacote de maldades"
que visa favorecer o empresariado e atacar a classe trabalhadora.(...)”
Edição: Camila Rodrigues da Silva
O que vem depois do "Fora Temer"
"No momento que a Rede Globo fala "Fora
Temer", é um sinal de alerta para as forças populares" / Mídia NINJA
"DIRETAS
JÁ" precisa ser o dia seguinte
“Muitos estão eufóricos porque vivemos aquilo que
não imaginávamos ser possível no curto prazo: a comprovação pela Polícia
Federal de que este é um governo além de ilegítimo, corrupto, que cometeu crime
de responsabilidade. Junto com isso, a delação que finalmente acabou com Aécio
Neves na política brasileira. Foram centenas de atos, mobilizações e lutas pelo
"Fora Temer". Agora, mais do nunca, é preciso disputar o que vem
depois do "Fora Temer".
“A elite brasileira não deixaria o ilegítimo
Temer ser fritado exatamente O Temer que era um instrumento
para fazer as reformas que a elite quer. Só se tornou presidente agora, a partir de uma operação realizada em março, se não tivesse seus próprios planos.Presidente ilegitimamente
porque se comprometeu com essa agenda. No entanto, se tornou o governo mais
impopular da história da República, não conseguiu concluir as reformas, é
responsável por 14 milhões de brasileiros desempregados, se mostrou um governo
instável e sem base popular, seu plano econômico não está tirando o país da crise,
como prometeu. O instrumento está sendo descartado. O que virá depois? A elite
brasileira elabora um novo golpe, dentro do golpe. Querem colocar alguém
que faça as reformas e retome certa credibilidade com a população, sem eleições
diretas ou o retorno da presidenta Dilma Rousseff.”(...)
Diretas já!!!
*Beatriz Cerqueira é presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação de Minas Gerais (SindUTE MG) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT
/ MG).
Transcrito do site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2017/05/18/o-que-vem-depois-do-fora-temer/
“Movimentos populares preparam grandes mobilizações
para quarta (24) em Brasília.”
“Ocupa Brasília exigirá Diretas Já e o fim das reformas trabalhista e
previdenciária.”
Rute Pina
Brasil de Fato | São Paulo (SP)20 de Maio de 2017 às 11:52
Protesto
contra o governo Temer em Brasília na quarta (17) / Lula Marques / AGPT
“Movimentos populares apostam que o Ocupa Brasília, série de ações que
estão agendadas para quarta-feira, no Distrito Federal, será ainda mais
decisivo, após as denúncias contra o presidente golpista Michel Temer, do PMDB.”
“Nesta semana, foram divulgados áudios que supõem que Temer teria dado
aval aos donos da empresa JBS para silenciar o ex-deputado federal Eduardo
Cunha, do PMDB.”
“A mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência,
que inclui uma marcha e um ato político na capital federal, já estava agendada
antes do escândalo.”
“Mas Josué Rocha, do MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto,
afirma que o calendário de manifestações está mantido. Para ele, agora os
atos ganham contornos pelas diretas já e contra uma saída conservadora, que
seriam as eleições indiretas.”(...)
https://www.brasildefato.com.br/2017/05/20/movimentos-populares-preparam-grandes-mobilizacoes-para-quarta-24-em-brasilia/
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