segunda-feira, 22 de maio de 2017

CRISE POLÍTICA


"O Congresso não tem legitimidade para tocar as reformas", diz conselheiro da OAB/RJ
“Em nota, a seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil se manifestou pela paralisação das votações.”
Marianna Rosalles
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 20 de Maio de 2017 às 14:28
Para a entidade, a única saída é uma reforma política / Júlia Dolce

“A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ) se manifestou em nota pela paralisação de todas as reformas em curso em razão da ilegitimidade do Governo para conduzi-las.”  
Após a denúncia da última quarta-feira (19) de que presidente golpista Michel Temer teria autorizado os irmãos da JBS a comprar o silêncio de Eduardo Cunha, a entidade decidiu se manifestar. "É gravíssimo ter um presidente que discute práticas delituosas com naturalidade", ressalta Carlos Henrique de Carvalho, conselheiro da OAB e membro da organização de Advogados e Advogadas pela Democracia Justiça e Cidadania(ADJC).”

“Outro tópico abordado na nota é a defesa da paralisação das reformas trabalhista e da previdência em curso."O Congresso é certamente o mais corrupto, denunciado e processado da história do país", afirma Carvalho. De acordo com ele, não há legitimidade para tocar as reformas que, para o advogado, caracterizam-se como um "pacote de maldades" que visa favorecer o empresariado e atacar a classe trabalhadora.(...)”
Edição: Camila Rodrigues da Silva


O que vem depois do "Fora Temer"

Beatriz Cerqueira18 de Maio de 2017 às 15:22



"No momento que a Rede Globo fala "Fora Temer", é um sinal de alerta para as forças populares" / Mídia NINJA

"DIRETAS JÁ" precisa ser o dia seguinte

“Muitos estão eufóricos porque vivemos aquilo que não imaginávamos ser possível no curto prazo: a comprovação pela Polícia Federal de que este é um governo além de ilegítimo, corrupto, que cometeu crime de responsabilidade. Junto com isso, a delação que finalmente acabou com Aécio Neves na política brasileira. Foram centenas de atos, mobilizações e lutas pelo "Fora Temer". Agora, mais do nunca, é preciso disputar o que vem depois do "Fora Temer".
“A elite brasileira não deixaria o ilegítimo Temer ser fritado exatamente O Temer que era um instrumento para fazer as reformas que a elite quer. Só se tornou presidente agora, a partir de uma operação realizada em março, se não tivesse seus próprios planos.Presidente ilegitimamente porque se comprometeu com essa agenda. No entanto, se tornou o governo mais impopular da história da República, não conseguiu concluir as reformas, é responsável por 14 milhões de brasileiros desempregados, se mostrou um governo instável e sem base popular, seu plano econômico não está tirando o país da crise, como prometeu. O instrumento está sendo descartado. O que virá depois? A elite brasileira elabora um novo golpe, dentro do golpe. Querem colocar alguém que faça as reformas e retome certa credibilidade com a população, sem eleições diretas ou o retorno da presidenta Dilma Rousseff.”(...)

 Diretas já!!!

*Beatriz Cerqueira é presidenta do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE MG) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT / MG).
                                     
Transcrito do site abaixo: 

 https://www.brasildefato.com.br/2017/05/18/o-que-vem-depois-do-fora-temer/

“Movimentos populares preparam grandes mobilizações para quarta (24) em Brasília.”
“Ocupa Brasília exigirá Diretas Já e o fim das reformas trabalhista e previdenciária.”
Rute Pina
  Brasil de Fato | São Paulo (SP)20 de Maio de 2017 às 11:52

Protesto contra o governo Temer em Brasília na quarta (17) / Lula Marques / AGPT


“Movimentos populares apostam que o Ocupa Brasília, série de ações que estão agendadas para quarta-feira, no Distrito Federal, será ainda mais decisivo, após as denúncias contra o presidente golpista Michel Temer, do PMDB.”
“Nesta semana, foram divulgados áudios que supõem que Temer teria dado aval aos donos da empresa JBS para silenciar o ex-deputado federal Eduardo Cunha, do PMDB.”
“A mobilização contra a reforma trabalhista e a reforma da Previdência, que inclui uma marcha e um ato político na capital federal, já estava agendada antes do escândalo.”
“Mas Josué Rocha, do MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, afirma que o calendário de manifestações está mantido. Para ele,  agora os atos ganham contornos pelas diretas já e contra uma saída conservadora, que seriam as eleições indiretas.”(...)
 https://www.brasildefato.com.br/2017/05/20/movimentos-populares-preparam-grandes-mobilizacoes-para-quarta-24-em-brasilia/

                                                                                                               

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