quinta-feira, 25 de maio de 2017

MAIS MORTES NO CAMPO

“Dez camponeses são assassinados no Pará; presidenta do sindicato é uma das vítimas.”
“Movimentos da região afirmam que acampamento estava sendo alvo de mandado de reintegração de posse.”
Lilian Campelo
Brasil de Fato | Belém (PA)  -  24 de Maio de 2017 às 20:33
Informações preliminares dão conta que ainda há 14 pessoas feridas durante ação policial / Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil

“Nove homens e uma mulher foram mortos em um acampamento na fazenda Santa Lúcia, localizada no município de Pau D’Arco, a cerca de 60 km da cidade de Redenção, sudeste do Pará, nesta quarta-feira (24). As mortes ocorreram em função de uma ação das Polícias Civil e Militar.”


“De acordo com Andreia Silvério, advogada da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em Marabá (PA), as informações ainda são poucas, mas ela aponta que a ação policial contra os trabalhadores rurais ocorreu durante um processo de reintegração de posse da fazenda, que tem 5 mil hectares.”(...)

 “De acordo com o integrante da Liga dos Camponeses Pobres (LCP-PA) Paulo Oliveira, entre os mortos está a presidenta da Associação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Pau D’Arco, além de outras 14 pessoas que foram baleadas. Ele destaca ainda que a fazenda Santa Lúcia foi grilada e pertence à família Babinsk.(...)”
Edição: Vivian Fernandes
Transcrito do site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2017/05/24/dez-camponeses-sao-assassinados-no-para-presidenta-do-sindicato-e-uma-das-vitimas/


“Nova chacina no Pará expõe a fragilidade do Estado na resolução de conflitos no campo.”
"Os massacres ocasionados por disputa de terra em todo o Brasil têm ficado cada vez mais intensos. De acordo com a CPT, em 2016 foram registrados 61 assassinatos em conflitos, o maior número desde o início do monitoramento da entidade25 de maio de 2017 17h00"

Por Maura Silva
Da Página do MST


“Dez posseiros - uma mulher e nove homens - foram assassinados na manhã desta quarta-feira (24), no acampamento Nova Vida, localizado na Fazenda Santa Lúcia, no município de Pau d’Arco, no Pará.” 


“A chacina começou a ganhar repercussão com a divulgação de imagens dos corpos das vítimas que, segundo veículos de comunicação local, foram levados por policiais para o necrotério do Hospital Municipal de Redenção e depois transferidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Marabá e de Paraupebas.”(...) 
Armas que, segundo os policias, foram apreendidas na cena do crime .


Escalada de violência e conivência do Estado. 

“Para Ayala Ferreira, da Direção Nacional do MST, que acompanha os casos de violência no Pará, o governo do estado está novamente usando o discurso que criminaliza a luta por terra na região. “

“Em 1996, quando aconteceu o massacre de Eldorado dos Carajás, a polícia falou em confronto. Esse, aliás, é o discurso utilizado em todos os massacres, seja no campo ou na cidade. O que vale ressaltar aqui é que foi um ‘confronto’ em que só morreram acampados. Nenhum policial envolvido na ação foi identificado até o momento. A própria PM desarmou o cenário do conflito ao retirar os corpos e carregá-los amontoados em uma caminhonete até Redenção”, concluiu. 

“Os massacres ocasionados por disputa de terra em todo o Brasil têm ficado cada vez mais intensos. De acordo com a CPT, em 2016 foram registrados 61 assassinatos em conflitos, o maior número desde o início do monitoramento da entidade, em 2003. Em 2017, o total de mortes chegou a 26, sem contar os casos de ontem.(...)”

*Editado por Leonardo Fernandes 
Transcrito do site abaixo:
http://www.mst.org.br/2017/05/25/nova-chacina-no-para-expoe-a-fragilidade-do-estado-na-resolucao-de-conflitos-no-campo.html

“Pará: Entidades vão denunciar mortes de trabalhadores rurais na ONU.”

“Apenas em uma semana foram registrados sete assassinatos de lideranças do campo no estado.”


“Diante do cenário de violência que vem se intensificando no estado do Pará, entidades da sociedade civil e movimentos sociais do campo e da cidade realizaram uma coletiva de imprensa em Belém nesta segunda-feira (8) para dar uma resposta aos ataques cometidos contra lideranças e trabalhadores rurais. Em uma semana Fo ram registrados sete assassinatos na região.”
“A Ordem dos Advogados (OAB-PA), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) anunciaram durante coletiva que irão mobilizar frentes para denunciar a violência no campo e cobrar das instituições do governo medidas de proteção para lideranças.”(...)
Edição: José Eduardo Bernardes
Transcrito do site abaixo:




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