quarta-feira, 23 de maio de 2018

GREVE DOS CAMINHONEIROS ...


“Privatização e preço do combustível: o que entender da greve dos caminhoneiros”.
Juliane Furno23 de Maio de 2018 às 16:50




Caminhoneiros protestam contra a alta do diesel na BR-040 no RJ. / Fernando Frazão/Agência Brasil.

O problema do aumento do preço do combustível reside na atual lógica privatista.

“Um grande protesto de caminheiros rompeu nas principais rodovias do país no dia 21 desse mês e está mobilizando discussões Brasil afora. O motivo do protesto são as sistemáticas altas no preço do combustível nos postos de gasolina, principalmente o Diesel, que, no acúmulo de 12 meses, teve um aumento de 12% ao consumidor.”
“O movimento dos caminheiros autônomos reivindica que alíquota do PIS/Pasep e o Cofins seja zerada e que haja a isenção do imposto que incide sobre combustíveis, o CIDE.” 
“A categoria reivindica que tais mudanças ocorram sobre o Diesel, o principal combustível utilizado nos fretes e demais transporte de mercadorias.” 
“Ocorre que o preço do combustível está cada vez mais caro e pesado no bolso do consumidor por uma orientação política do setor petrolífero, e pouco tem a ver com a quantidade incidente de impostos.” 
“Essa política de isenção de impostos para o Diesel, em última instância, significa transferir recursos públicos para subsidiar o preço final do combustível.” 
“Isso tudo tem um custo fiscal para o Estado e para a sociedade brasileira. Aliás, esses impostos (PIS/Pasep e Cofins) fazem parte de conjunto de impostos que são necessários às políticas sociais utilizadas amplamente pela população.”
“O verdadeiro problema do aumento do preço do combustível reside, na verdade, na atual lógica privatista e entreguista que tem sido levada adiante pela gestão de Pedro Parente na presidência da Petrobras.”
“Em 2016 a direção da estatal instituiu uma nova política de preços do combustível, que passou a ser ditado pela variação da cotação do petróleo no mercado internacional, o que ocorre em dólar. Antes disso, a política interna de preço se relacionava com os custos das operações até a chegada do combustível ao posto, ou com a política econômica mais geral do governo, que poderia congelar o preço da gasolina (como fez Dilma Rousseff entre 2013 e 2014) para não impactar a inflação e garantir a continuidade do crescimento.”
“Ou seja, com o alinhamento do preço dos combustíveis aos parâmetros internacionais, o Estado perde a possibilidade de executar uma política que se relacione com nossas necessidades de desenvolvimento nacional.”
“Essa nova política de preços se relaciona com outra medida, sistematizada no documento do PMDB “Uma Ponte para o Futuro”.  Lá está previsto, entre outras coisas, a venda do controle de parte das refinarias  brasileiras.”(...)
 Edição: Simone Freire
Ver matéria completa no site abaixo:
ttps://www.brasildefato.com.br/2018/05/23/privatizacao-e-preco-do-combustivel-o-que-entender-da-greve-dos-caminhoneiros/


“Protesto de caminhoneiros em rodovias do Rio chega ao terceiro dia.”

“São pelo menos oito pontos de protesto em quatro rodovias que cortam o estado.”
Caminhoneiros protestam contra elevação no preço do diesel na rodovia BR-040, em Duque de Caxias / Fernando Frazão/Agência Brasil.

Agência Brasil - Vitor Abdala-23 de Maio de 2018 às 17:00
“Os caminhoneiros mantêm, pelo terceiro dia consecutivo, as manifestações nas principais rodovias federais do Rio de Janeiro, contra o preço alto do combustível. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, houve pelo menos oito pontos de protesto em quatro rodovias que cortam o estado. Segundo a PRF, os manifestantes ficaram apenas nos acostamentos das estradas.”
“Na BR-101, houve dois pontos de protesto: um em Campos, no km 75, e outro em Itaboraí, no km 296. Na BR-116, foram três pontos: em Seropédica (km 204) e Barra Mansa (km 276), ambos na Via Dutra, e em Guapimirim (km 104), na Rio-Teresópolis.”

“Outros pontos de manifestação foram: BR-393 (em Paraíba do Sul, no km 182, e, em Volta Redonda, no km 281) e BR-465 (em Nova Iguaçu, no km 17).”

“O protesto começou no finalzinho da noite de domingo (20), em todo o país.”
Consequências

“Por causa da manifestação, a entrega de combustível nos postos e empresas de ônibus está sendo  prejudicada. Com a falta de combustível, algumas empresas de ônibus anunciaram que devem reduzir a frota hoje no estado.”
“O Rio Ônibus, sindicato que representa as concessionárias de ônibus do município do Rio, informou que ainda não há um balanço sobre a circulação dos coletivos nesta quarta-feria, mas que as concessionárias que tinham estoque de combustível nas suas garagens colocaram as frotas nas ruas. Algumas que não tinham estoque estão recorrendo ao abastecimento em postos de gasolina comuns.”
"A prefeitura divulgou nota ontem aconselhando a população a recorrer a transporte coletivo de massa, que não usam óleo diesel, como o metrô, os trens e o VLT (bonde que circula no centro da cidade). O Metrô Rio, concessionária que administra o metrô, reforçou as equipes nas estações para receber um número maior de passageiros."
Edição: Brasil de Fato RJ
Transcrito do site abaixo.



“Superfaturamento das empresas de ônibus no Rio chega a R$3,6 bi”.
“Informação consta em relatório alternativo apresentado pelo vereador Tarcísio Motta após a CPI dos Ônibus”.
Jaqueline Deister
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) - 23 de Maio de 2018 às 11:54
Para que a tarifa seja reajustada, a Rio Ônibus terá que climatizar toda a frota até 31 de setembro de 2020 / Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil.

“A passagem de ônibus no município do Rio de Janeiro deve subir de R$ 3,60 para R$ 4. O reajuste da tarifa foi acordado entre a Prefeitura e o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), mas ainda precisa ser autorizado pela Justiça. “
“O aumento da passagem significa uma despesa de R$16 por mês para o carioca que pega dois ônibus por dia cinco vezes por semana. Tamires Fortunato é estudante de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A jovem está preocupada com o reajuste da tarifa, pois está sem o cartão que fornece o passe livre universitário e o aumento da passagem afetará diretamente o seu orçamento.” 
“Vai impactar de uma tal forma que a qualidade da minha alimentação vai cair, pois eu terei que priorizar a passagem ou a alimentação, ou uma xerox”, relata a moradora do bairro de Piedade, na zona norte da cidade."
CPI dos Ônibus

“O reajuste tem sido questionado também pelo vereador Tarcísio Motta (PSOL) que produziu um relatório alternativo à CPI dos Ônibus, no qual, após estudos que levaram em consideração a diminuição do número de cobradores e a redução de custos com a implementação do BRT, chegou-se a conclusão de que a tarifa no Rio de Janeiro deveria ser de R$3,09.”(...)

Edição: Vivian Virissimo

 https://www.brasildefato.com.br/2018/05/23/superfaturamento-das-empresas-de-onibus-no-rio-chega-a-rdollar36-bi/ 

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