quarta-feira, 16 de maio de 2018

A VERDADE TARDA MAS NÃO FALTA.

DITADURA NO BRASIL
“Execução de brasileiros era discutida como política pública", diz Pedro Dallari
“Coordenador da extinta Comissão Nacional da Verdade afirma que participação do alto escalão militar é estarrecedora.”
Rádio Brasil de Fato
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 15 de Maio de 2018 às 15:53
Em 2014, Comissão Nacional da Verdade (CNV) entregou relatório ao Governo Federal sobre atuação do Exército na Ditadura Militar / José Cruz/Agência Brasil

"Ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), o advogado e professor universitário Pedro Dallari afirmou, em entrevista aos jornalistas Anelize Moreira e Guilherme Henrique, durante o programa Revista Bdf, que os documentos revelados acerca da atuação das Forças Armadas na Ditadura Militar brasileira, ocorrida entre 1964 e 1985, são estarrecedores.'

“O documento relata, com uma crueza enorme, um diálogo onde um presidente da República, o chefe do Serviço Nacional de Informações (SNI) e dois militares de alta patente discutem no gabinete presidencial o extermínio de brasileiros, como se discutisse políticas públicas, de saúde, educação, transporte, com a maior naturalidade. É impressionante!”, comentou Dallari.
Os documentos da CIA, Agência de Inteligência dos EUA, que apresentam a atuação do presidente Ernesto Geisel (1974-1979) autorizando a execução de pessoas contrárias à ditadura militar estavam liberados desde janeiro. No último dia 10, o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Matias Spektor, divulgou os documentos."
"Nesta terça-feira (15), os coordenadores da extinta CNV vão se reunir para discutir como os arquivos descobertos influenciam no trabalho de elucidar os crimes cometidos durante a ditadura. Para Pedro Dallari, o momento exige que novas investigações sejam realizadas."
"Há uma recomendação da CNV para que se crie uma "Comissão de Segmento". Quando a CNV foi extinta, deixamos a recomendação para a criação de um órgão que possa dar continuidade ao nosso trabalho. Isto não foi feito no Brasil, diferente do que ocorre em outros países. É importante que esse debate esteja, inclusive, na pauta dos candidatos à presidência da República, para que nossas atividades tenham continuidade", disse Pedro Dallari. 
Edição: Anelize Moreira
Transcrito do site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/15/execucao-de-brasileiros-era-discutida-como-politica-publica-diz-pedro-dallari/

Trabalhadores/as em educação mantêm paralisação geral até o pagamento da 1a parcela - dia 18/5/18.

Fotos: Lucas Sharif/ Sind-UTE/MG
“Trabalhadores e trabalhadoras da educação e da saúde sob a coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Sisipsemg e Sind-Saúde realizaram hoje (16/5/18) um ato unificado em frente ao Palácio da Liberdade para cobrar do governador Fernando Pimentel o pagamento dos salários no 5º dia útil de cada mês e repudiar a atitude do governo de adiar para a próxima sexta-feira (18) o pagamento da primeira parcela dos salários.”
“Após ato que começou cedo em frente ao Palácio da Liberdade, com muitas bandeiras e palavras de ordens, os manifestantes desceram em passeata à Praça Sete, no centro da capital, onde encerraram as atividades deste dia de paralisação geral da educação da rede estadual, convocada pelo Sind-UTE/MG. Caravanas vieram de todas as regiões do Estado para esse dia que marcou a unidade do funcionalismo em defesa do direito sagrado de receber pelo seu trabalho.”
“Servidores e servidoras da saúde, universidade pública e do Ipsemg engrossaram a voz da educação para dizer ao governo que não aceitam serem tratados dessa maneira e que juntas essas categorias representam 90% do funcionalismo do Estado. Lideranças sindicais e apoiadores presentes falaram da indignação que toma conta do funcionalismo público com a postura do governo Pimentel de atrasar os salários e, como se isso não bastasse, também adiar o pagamento da 1ª parcela.” 

“Desde o dia 23 de abril último, a educação está em estado de greve e com deliberação, em assembleia estadual, de paralisações sempre que a categoria considerar importante fazer as mobilizações.”

“Foi destacado durante as falas que as últimas notícias que ganharam a mídia, por meio do governo, sobre a lista de quase 100 mil servidores com suspeita de estarem acumulando cargos de maneira ilícita trouxeram prejuízos para muita gente, que há uma falsa ideia de acumulo ilícito de função e que essa lista seria um combate à corrupção. Sabe-se, que no caso da educação, são muitos os fatores que precisam ser observados, mas essa situação foi evidenciada sem nenhuma conversa com as entidades que representam o funcionalismo, numa lista de 2015 que só agora se tornou de conhecimento público. O Sind-UTE/MG já está acionando a justiça a fim de garantir que o pagamento dos salários seja feito até o 5º dia útil do mês.”
Fotos: Lucas Sharif/ Sind-UTE/MG


Ver matéria completa no site abaixo:

http://www.sindutemg.org.br/novosite/conteudo.php?MENU=1&LISTA=detalhe&ID=10146

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