DITADURA NO BRASIL
“Execução de brasileiros era discutida como
política pública", diz Pedro Dallari
“Coordenador da
extinta Comissão Nacional da Verdade afirma que participação do alto escalão
militar é estarrecedora.”
Rádio Brasil de Fato
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 15 de Maio
de 2018 às 15:53
Em 2014, Comissão Nacional da Verdade (CNV)
entregou relatório ao Governo Federal sobre atuação do Exército na Ditadura
Militar / José Cruz/Agência Brasil
"Ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), o advogado e
professor universitário Pedro Dallari afirmou, em entrevista aos
jornalistas Anelize Moreira e Guilherme Henrique, durante o programa Revista
Bdf, que os documentos revelados acerca da atuação das Forças Armadas na
Ditadura Militar brasileira, ocorrida entre 1964 e 1985, são estarrecedores.'
Os documentos da CIA, Agência de Inteligência dos EUA, que
apresentam a atuação do presidente Ernesto Geisel (1974-1979) autorizando a
execução de pessoas contrárias à ditadura militar estavam liberados desde
janeiro. No último dia 10, o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
Matias Spektor, divulgou os documentos."
"Nesta terça-feira (15), os coordenadores da extinta CNV vão se reunir
para discutir como os arquivos descobertos influenciam no trabalho de elucidar
os crimes cometidos durante a ditadura. Para Pedro Dallari, o momento exige que
novas investigações sejam realizadas."
"Há uma recomendação da CNV para que se crie uma "Comissão de
Segmento". Quando a CNV foi extinta, deixamos a recomendação para a
criação de um órgão que possa dar continuidade ao nosso trabalho. Isto não foi
feito no Brasil, diferente do que ocorre em outros países. É importante que
esse debate esteja, inclusive, na pauta dos candidatos à presidência da
República, para que nossas atividades tenham continuidade", disse Pedro
Dallari.
Edição: Anelize Moreira
Transcrito do site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/15/execucao-de-brasileiros-era-discutida-como-politica-publica-diz-pedro-dallari/
Trabalhadores/as
em educação mantêm paralisação geral até o pagamento da 1a parcela - dia
18/5/18.
Fotos: Lucas Sharif/ Sind-UTE/MG
“Trabalhadores e trabalhadoras da
educação e da saúde sob a coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Sisipsemg e Sind-Saúde realizaram hoje
(16/5/18) um ato unificado em frente ao Palácio da Liberdade
para cobrar do governador Fernando Pimentel o pagamento dos salários
no 5º dia útil de cada mês e repudiar a atitude do governo de adiar para a
próxima sexta-feira (18) o pagamento da primeira parcela dos salários.”
“Após ato que começou cedo em frente
ao Palácio da Liberdade, com muitas bandeiras e palavras de ordens, os
manifestantes desceram em passeata à Praça Sete, no centro da capital, onde
encerraram as atividades deste dia de paralisação geral da educação da rede estadual,
convocada pelo Sind-UTE/MG. Caravanas vieram de todas as regiões do Estado para
esse dia que marcou a unidade do funcionalismo em defesa do direito sagrado de
receber pelo seu trabalho.”
“Servidores e servidoras da saúde,
universidade pública e do Ipsemg engrossaram a voz da educação para dizer ao
governo que não aceitam serem tratados dessa maneira e que juntas essas
categorias representam 90% do funcionalismo do Estado. Lideranças sindicais e
apoiadores presentes falaram da indignação que toma conta do funcionalismo
público com a postura do governo Pimentel de atrasar os salários e, como se
isso não bastasse, também adiar o pagamento da 1ª parcela.”
“Desde o dia 23 de abril último, a
educação está em estado de greve e com deliberação, em assembleia estadual, de
paralisações sempre que a categoria considerar importante fazer as
mobilizações.”
“Foi destacado durante as
falas que as últimas notícias que ganharam a mídia, por meio do
governo, sobre a lista de quase 100 mil servidores com suspeita de
estarem acumulando cargos de maneira ilícita trouxeram prejuízos para muita
gente, que há uma falsa ideia de acumulo ilícito de função e que essa lista
seria um combate à corrupção. Sabe-se, que no caso da educação, são muitos os
fatores que precisam ser observados, mas essa situação foi evidenciada sem
nenhuma conversa com as entidades que representam o funcionalismo, numa lista
de 2015 que só agora se tornou de conhecimento público. O Sind-UTE/MG já está
acionando a justiça a fim de garantir que o pagamento dos salários seja feito
até o 5º dia útil do mês.”
Fotos: Lucas Sharif/ Sind-UTE/MG
Fotos: Lucas Sharif/ Sind-UTE/MG
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completa no site abaixo:
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