sexta-feira, 25 de maio de 2018

GREVE DOS CAMINHONEIROS DEVIDO AOS PREÇOS ABUSIVOS DOS COMBUSTÍVEIS.


“FUP:  Temer e Parente são os culpados pelos preços abusivos dos combustíveis.”
“Petroleiros afirmam que a manifestação dos caminhoneiros é justa e legítima, mas é preciso que deixe claro para a sociedade quem são os responsáveis pelos 121 reajustes da gasolina e do diesel desde a posse do atual governo.”

por Redação publicado 24/05/2018 09h43, última modificação 24/05/2018 14h52


São Paulo – Em comunicado aos trabalhadores e à sociedade
brasileira, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, nomeia os dois grandes culpados pelos preços abusivos dos combustíveis no Brasil: "o golpista Michel Temer e Pedro Parente, a quem ele deu o comando da Petrobras."

O petroleiro afirma que, em julho do ano passado, o governo Temer dobrou a tributação sobre os combustíveis, aumentando em cerca de 100% a incidência do PIS/Cofins, "fato que agora a mídia encobre". Sobre o atual presidente da estatal, Pedro Parente, o comunicado afirma que, "desde que assumiu a Petrobras, trata a companhia como uma empresa privada, sem compromisso algum com a sociedade brasileira."

“Hoje a Petrobras pratica preços internacionais. Qualquer conflito que aconteça fora do Brasil influencia diretamente os preços dos combustíveis no País”, alerta José Maria Rangel. Ele lembra que quando Pedro Parente anunciou a paridade de preços com o mercado internacional, em outubro de 2016, a FUP denunciou que quem pagaria a conta, seria o povo brasileiro. A política de preços foi alterada e, em julho do ano passado, os reajustes passaram a ser diários.
“Os acionistas da Petrobras estão rindo de orelha a orelha com os reajustes diários. Mais de 121 reajustes foram feitos desde que essa política foi implantada. Os preços da gasolina e do diesel sofreram aumentos de mais de 50%. Esse é o preço da irresponsabilidade dos senhores Michel Temer e Pedro Parente. Mas, a mídia não fala”, afirma.
“José Maria Rangel destaca que a manifestação dos caminhoneiros é justa e legítima, mas é preciso que o movimento se posicione, deixando claro para a sociedade quem são os responsáveis pelos preços abusivos dos combustíveis. “É preciso que digam que Temer e Parente são os grandes culpados por esse caos”,(...)


Transcrito do site abaixo:



“Entenda quais são as forças à frente das mobilizações dos caminhoneiros.”

“Entidades do setor estão divididas sobre acordo proposto pelo Planalto.”

Brasil de Fato | Brasília (DF)-25 de Maio de 2018 às 15:53


Manifestação na BR-040, no Rio de Janeiro / Marcelo Camargo/Agência Brasil.


“As entidades que representam os caminhoneiros em Brasília estão divididas sobre os termos do acordo negociado por parte das organizações com o governo Michel Temer (PMDB). O documento foi apresentado na noite da quinta-feira (24). O documento contém, basicamente, medidas de desoneração e isenção fiscal. Algumas organizações não acataram o teor do texto.”  
“Parte dos representantes, entretanto, chegou a se retirar da mesa de negociações e afirmou não ter aderido ao acordo governamental, que tinha como contrapartida uma trégua por parte dos manifestantes. Além disso, caminhoneiros que estão nos bloqueios em estradas têm afirmado não reconhecer os negociadores como representantes da categoria. A origem exata das mobilizações ainda é incerta, mas trabalha-se com a hipótese de que tenha sido iniciada de forma espontânea através de grupos de WhatsApp, tendo sido assumida posteriormente pelas entidades representativas nacionais.”
“Nas mobilizações locais, o movimento é conduzido, basicamente, por três setores: patronal, constituído pelas empresas de logística e transporte; entidades de empregados dessas empresas e organizações que representam caminhoneiros  autônomo, ou seja, que trabalham de forma individual ou são microempresários. Algumas das últimas são as que mais resistem a aceitar o acordo. Estima-se que cerca de 30% dos transportes sejam realizados por esta categoria.”(...)

“A Confederação Nacional dos Transportes, representante patronal no setor, formalmente não participa e não apoia a paralisação, mas participou das negociações convidada  pelo governo e defendeu o teor das propostas.” 
“A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) aderiu à proposta do governo, mas outras duas que também representam o mesmo setor, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam,) são as principais entidades a resistir, pedindo medidas permanentes e concretas em relação a questão dos combustíveis. “ 


Edição: Juca Guimarães
Transcrito do site abaixo:


‘Seguiremos em greve’, afirma Associação dos Caminhoneiros em nota.

“Abcam, que reúne 600 mil trabalhadores, recusou proposta do governo e pede isenção de PIS/Cofins para diesel;”

Brasil de Fato | Brasília (DF)- 25 de Maio de 2018 às 14:31
Paralisação, que já dura cinco dias, levou a desabastecimento de comida e combustíveis por todo o país / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil





“A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota no início da tarde desta sexta-feira (25) em que repudia o acordo feito um dia antes por representantes do governo e lideranças de entidades representativas do transporte rodoviário.”
“No encontro, o governo propôs, entre outras medidas, a redução a zero da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o óleo diesel, a redução de 10% no valor do combustível nas refinarias e o congelamento dos preços por 30 dias.”  


“Um dos principais pontos de reivindicação da categoria, a isenção da alíquota de PIS/Cofins sobre o diesel, não foi aceita pelo Executivo. Por conta disso, a Abcam informou que os trabalhadores seguirão mobilizados em protesto contra a política de preços do combustível, cujo preço tem 42% de impostos.”  
“Ao contrário de outras entidades que se dizem representantes da categoria, a Abcam não trairá os caminhoneiros. Continuaremos firmes com pedido inicial”, disse a entidade em nota.  
“A Associação representa cerca de 600 mil caminhoneiros filiados em todo o país e tenta negociação com o governo sobre o tema desde outubro de 2017.”
“No documento divulgado nesta sexta, o presidente, José da Fonseca Lopes, também fez um apelo aos motoristas para que sigam em greve.”(...)  
“A greve tem repercussão ainda em outras frentes. Sem o fluxo de caminhões de carga, os supermercados acumulam problemas de abastecimento. Em Rondônia, 16 termelétricas estão racionando energia e aulas foram cancelas em diversas instituições do país.”
“Ainda na tarde desta sexta, Michel temer realizou pronunciamento nacional em que afirmou que utilizará as forças armadas para dispersar as manifestações de caminhoneiros”.

Edição: Diego Sartorato
Ver matéria completa no site abaixo:

https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/seguiremos-em-greve-afirma-abcam-em-nota/

Vídeos de Campo Belo e Piumhi , Centro-oeste e sul de Minas. Autor: Professor Denis Lasmar.







“Nota das Centrais Sindicais em apoio aos caminhoneiros.”

Colocar as Forças Armadas como instrumento de repressão é querer apagar fogo com gasolina;

por Emilio Rodriguez25 Maio, 2018

“As centrais sindicais neste momento de impasse nas negociações entre o governo federal e os caminhoneiros, decidem se colocar a disposição como mediadoras na busca de um acordo que solucione o caos social que o país caminha.”
“A proposta do governo de convocar as Forças Armadas, como instrumento de repressão é querer apagar fogo com gasolina, ou seja, só acirra o conflito e dificulta uma solução equilibrada.”
“Queremos um acordo que leve em conta a justa reivindicação dos trabalhadores e as necessidades do país.”
São Paulo, 25 de maio de 2018
Ricardo Patah
Presidente da UGT
Vagner Freitas
Presidente da CUT
Paulo Pereira da Silva
Presidente da Força Sindical
Adilson Araújo
Presidente da CTB
José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central
Antonio Neto
Presidente da CSB

Ver matéria completa no site abaixo:
https://jornalistaslivres.org/nota-das-centrais-sindicais-em-apoio-aos-caminhoneiros/

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