“Contra caminhoneiros, Temer concede
poder de polícia ao exército até 4 de junho.”
“Governo federal também acionou o STF e impôs multa diária de R$ 10 mil
a caminhoneiros que bloquearem rodovias.”
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 25 de Maio
de 2018 às 20:29
Militares
fazem policiamento no Rio de Janeiro / Foto: Fernando Frazão/Abr
“O presidente Michel Temer (MDB) assinou, na noite desta
sexta-feira (25), o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que autoriza as
forças armadas a fazer o trabalho de polícia para dispersar as manifestações de
caminhoneiros que bloqueiam estradas por todo o país.”
“O exército poderá atuar como polícia para garantir a dispersão dos
bloqueios a estradas até o dia 4 de junho, e está autorizado a prender
caminhoneiros e tomar seus caminhões caso eles resistam à ordem.”
“Segundo o ministro da defesa, Raul Jungmann, ao longo da tarde,
quase metade dos pontos de mobilização –419 de um total de 938, segundo as
contas do governo– se desmobilizaram por
conta própria. O exército, desde o início da noite, trabalha desobstruindo
vias, liberando o acesso a refinarias e escoltando comboios de caminhões
de combustível.”
“A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota em que
orienta os caminhoneiros a remover todos os bloqueios em rodovias, mas indica
que a greve continua. "Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer
acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo
diesel", diz o texto, assinado pelo presidente da entidade, José da
Fonseca Lopes.”
"É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da
República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de
segurança ao invés de atender às necessidades da categoria", segue a nota.
STF
“A ação das forças armadas contra os grevistas é amparada ainda por
liminar concedida nesta sexta-feira (25) pelo ministro Alexandre Moraes, do
Supremo Tribunal Federal (STF), que determina a reintegração de posse de todas
as rodovias federais do país. A liminar foi solicitada pela Presidência da
República.”(...)
Edição:
Diego Sartorato
Ver matéria
completa no site abaixo
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/contra-caminhoneiros-temer-concede-poder-de-policia-ao-exercito-ate-4-de-junho/
“Motociclistas e transportadores escolares
protestam em São Paulo”.
“Contra a política de preços da Petrobras, trabalhadores que dependem
dos combustíveis se uniram na capital paulista”.
Leonardo Fernandes
Brasil de Fato | São Paulo- 25 de Maio
de 2018 às 20:47
Cerca de
cinco mil motociclistas percorreram importantes vias da cidade em protesto
contra o preço dos combustíveis / Foto: Leonardo Fernandes.
“Cerca de cinco mil motociclistas fizeram um protesto na tarde desta
sexta-feira (25) em São Paulo. Eles se reuniram na zona sul da cidade, na sede
do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São
Paulo (Sindimoto) por volta das 15h e seguiram em comboio até a
avenida Paulista, na região central. A entidade representa cerca de 500 mil
trabalhadores motociclistas em todo o Estado.”
“Gilberto Almeida, presidente do Sindimoto, afirma que não é de hoje que
os trabalhadores motociclistas estão sentindo os efeitos da política de preços
da Petrobras.”
“Nos últimos 12 meses a gasolina subiu praticamente 60%. E esses
aumentos que o governo vem dando na gasolina está estrangulando o nosso ganho, os nossos
salários. E a gente defende que o governo crie um subsídio para os
trabalhadores motociclistas, semelhante ao que fez com os trabalhadores
caminhoneiros”, disse o sindicalista” (...)
Edição: Diego Sartorato
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/motociclistas-e-transportadores-escolares-protestam-em-sao-paulo/
Protesto ocorrido na cidade de Campo Belo, Minas Gerais, no dia 26 de maio.
Caminhoneiros realizaram uma carreata e obtiveram grande apoio da população da cidade, que acompanharam a mesma em seus carros e motos ou ficavam nas esquinas gravando e aplaudindo o ato.
Imagens Gravadas por Rafael Felipe
Senador Roberto Requião.
“Governo coloca multinacionais
petroleiras no conselho da Petrobras e o Exército contra caminhoneiros
desesperados com o roubo nos (preços dos) combustíveis.”
Roberto Requião
Senador (MDB-PR)
https://www.otempo.com.br/hotsites/aparte
“Irresponsável atrelar país ao preço internacional
do petróleo, diz professora da USP”.
“Para Leda Paulani, os grandes blocos de capital em torno do petróleo
querem que Brasil tenha essa dependência”.
Guilherme Henrique e Mauro Ramos
São Paulo- 26 de Maio de 2018 às 10:05
Leda
Paulani, doutora em Teoria Econômica, avalia que é importante possuir
capacidade interna de refino / Divulgação
“A greve dos
caminhoneiros e das outras categorias que têm aderido aos protestos contra a
alta dos preços dos
combustíveis mostra os problemas na decisão do atual governo em mudar a
política de atuação da Petrobras.”
Na avaliação da professora da Universidade de São Paulo (USP) Leda
Paulani, “os grandes blocos de capital em torno do petróleo
querem é que a gente exporte o petróleo bruto e importe em produtos finais que
são o óleo diesel, o óleo combustível e a gasolina”.
Doutora em Teoria Econômica, ela avalia que “quando você importa o produto final, naturalmente, o seu preço fica atrelado ao preço internacional”.
Doutora em Teoria Econômica, ela avalia que “quando você importa o produto final, naturalmente, o seu preço fica atrelado ao preço internacional”.
“Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, ela explica
que “se você possui capacidade interna de refino tem um mínimo de garantia, um
colchão de segurança, para amenizar essas oscilações tão fortes como as que
essas commodities têm. Como estamos com
turbulências muito grandes geopolíticas e econômicas fora do país é natural que
os preços oscilem. Agora você colocar 200 milhões de pessoas na dependência de
dois e três preços que não são determinados pela nossa economia é uma
irresponsabilidade", avalia. Acompanhe a entrevista na íntegra(...)”
Edição: Juca Guimarães
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/26/irresponsavel-atrelar-pais-ao-preco-internacional-do-petroleo-diz-professora-da-usp/