sábado, 26 de maio de 2018

ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS NEFASTAS DA ATUAL POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRÁS NO PAIS.


“Contra caminhoneiros, Temer concede poder de polícia ao exército até 4 de junho.”
“Governo federal também acionou o STF e impôs multa diária de R$ 10 mil a caminhoneiros que bloquearem rodovias.”
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 25 de Maio de 2018 às 20:29
Militares fazem policiamento no Rio de Janeiro / Foto: Fernando Frazão/Abr

“O presidente Michel Temer (MDB) assinou, na noite desta sexta-feira (25), o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que autoriza as forças armadas a fazer o trabalho de polícia para dispersar as manifestações de caminhoneiros que bloqueiam estradas por todo o país.”
“O exército poderá atuar como polícia para garantir a dispersão dos bloqueios a estradas até o dia 4 de junho, e está autorizado a prender caminhoneiros e tomar seus caminhões caso eles resistam à ordem.”
Segundo o ministro da defesa, Raul Jungmann, ao longo da tarde, quase metade dos pontos de mobilização –419 de um total de 938, segundo as contas do governo– se  desmobilizaram por conta própria. O exército, desde o início da noite, trabalha desobstruindo vias, liberando o acesso a refinarias e escoltando comboios de caminhões de combustível.

“A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota em que orienta os caminhoneiros a remover todos os bloqueios em rodovias, mas indica que a greve continua. "Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel", diz o texto, assinado pelo presidente da entidade, José da Fonseca Lopes.”
"É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria", segue a nota.
STF
“A ação das forças armadas contra os grevistas é amparada ainda por liminar concedida nesta sexta-feira (25) pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determina a reintegração de posse de todas as rodovias federais do país. A liminar foi solicitada pela Presidência da República.”(...)
Edição: Diego Sartorato

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https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/contra-caminhoneiros-temer-concede-poder-de-policia-ao-exercito-ate-4-de-junho/

“Motociclistas e transportadores escolares protestam em São Paulo”.
“Contra a política de preços da Petrobras, trabalhadores que dependem dos combustíveis se uniram na capital paulista”.
Leonardo Fernandes
Brasil de Fato | São Paulo- 25 de Maio de 2018 às 20:47
Cerca de cinco mil motociclistas percorreram importantes vias da cidade em protesto contra o preço dos combustíveis / Foto: Leonardo Fernandes.

“Cerca de cinco mil motociclistas fizeram um protesto na tarde desta sexta-feira (25) em São Paulo. Eles se reuniram na zona sul da cidade, na sede do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (Sindimoto) por volta das 15h e seguiram em comboio até a avenida Paulista, na região central. A entidade representa cerca de 500 mil trabalhadores motociclistas em todo o Estado.”

“Gilberto Almeida, presidente do Sindimoto, afirma que não é de hoje que os trabalhadores motociclistas estão sentindo os efeitos da política de preços da Petrobras.”

“Nos últimos 12 meses a gasolina subiu praticamente 60%. E esses aumentos que o governo vem dando na gasolina  está estrangulando o nosso ganho, os nossos salários. E a gente defende que o governo crie um subsídio para os trabalhadores motociclistas, semelhante ao que fez com os trabalhadores caminhoneiros”, disse o sindicalista” (...)
Edição: Diego Sartorato
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https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/motociclistas-e-transportadores-escolares-protestam-em-sao-paulo/

Protesto ocorrido na cidade de Campo Belo, Minas Gerais, no dia 26 de maio. Caminhoneiros realizaram uma carreata e obtiveram grande apoio da população da cidade, que acompanharam a mesma em seus carros e motos ou ficavam nas esquinas gravando e aplaudindo o ato. Imagens Gravadas por Rafael Felipe



Senador Roberto Requião.



“Governo coloca multinacionais petroleiras no conselho da Petrobras e o Exército contra caminhoneiros desesperados com o roubo nos (preços dos) combustíveis.”

Roberto Requião
Senador (MDB-PR)

https://www.otempo.com.br/hotsites/aparte



“Irresponsável atrelar país ao preço internacional do petróleo, diz professora da USP”.
“Para Leda Paulani, os grandes blocos de capital em torno do petróleo querem que Brasil tenha essa dependência”.
Guilherme Henrique e Mauro Ramos
São Paulo- 26 de Maio de 2018 às 10:05

Leda Paulani, doutora em Teoria Econômica, avalia que é importante possuir capacidade interna de refino / Divulgação

“A greve dos caminhoneiros e das outras categorias que têm aderido aos protestos contra a alta dos preços dos combustíveis mostra os problemas na decisão do atual governo em mudar a política de atuação da Petrobras.”
Na avaliação da professora da Universidade de São Paulo (USP) Leda Paulani, “os grandes blocos de capital em torno do petróleo querem é que a gente exporte o petróleo bruto e importe em produtos finais que são o óleo diesel, o óleo combustível e a gasolina”.

Doutora em Teoria Econômica, ela avalia que
quando você importa o produto final, naturalmente, o seu preço fica atrelado ao preço internacional”.

“Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, ela explica que “se você possui capacidade interna de refino tem um mínimo de garantia, um colchão de segurança, para amenizar essas oscilações tão fortes como as que essas  commodities têm. Como estamos com turbulências muito grandes geopolíticas e econômicas fora do país é natural que os preços oscilem. Agora você colocar 200 milhões de pessoas na dependência de dois e três preços que não são determinados pela nossa economia é uma irresponsabilidade", avalia. Acompanhe a entrevista na íntegra(...)”

Edição: Juca Guimarães

Ver matéria completa no site abaixo:

https://www.brasildefato.com.br/2018/05/26/irresponsavel-atrelar-pais-ao-preco-internacional-do-petroleo-diz-professora-da-usp/

sexta-feira, 25 de maio de 2018

GREVE DOS CAMINHONEIROS DEVIDO AOS PREÇOS ABUSIVOS DOS COMBUSTÍVEIS.


“FUP:  Temer e Parente são os culpados pelos preços abusivos dos combustíveis.”
“Petroleiros afirmam que a manifestação dos caminhoneiros é justa e legítima, mas é preciso que deixe claro para a sociedade quem são os responsáveis pelos 121 reajustes da gasolina e do diesel desde a posse do atual governo.”

por Redação publicado 24/05/2018 09h43, última modificação 24/05/2018 14h52


São Paulo – Em comunicado aos trabalhadores e à sociedade
brasileira, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, nomeia os dois grandes culpados pelos preços abusivos dos combustíveis no Brasil: "o golpista Michel Temer e Pedro Parente, a quem ele deu o comando da Petrobras."

O petroleiro afirma que, em julho do ano passado, o governo Temer dobrou a tributação sobre os combustíveis, aumentando em cerca de 100% a incidência do PIS/Cofins, "fato que agora a mídia encobre". Sobre o atual presidente da estatal, Pedro Parente, o comunicado afirma que, "desde que assumiu a Petrobras, trata a companhia como uma empresa privada, sem compromisso algum com a sociedade brasileira."

“Hoje a Petrobras pratica preços internacionais. Qualquer conflito que aconteça fora do Brasil influencia diretamente os preços dos combustíveis no País”, alerta José Maria Rangel. Ele lembra que quando Pedro Parente anunciou a paridade de preços com o mercado internacional, em outubro de 2016, a FUP denunciou que quem pagaria a conta, seria o povo brasileiro. A política de preços foi alterada e, em julho do ano passado, os reajustes passaram a ser diários.
“Os acionistas da Petrobras estão rindo de orelha a orelha com os reajustes diários. Mais de 121 reajustes foram feitos desde que essa política foi implantada. Os preços da gasolina e do diesel sofreram aumentos de mais de 50%. Esse é o preço da irresponsabilidade dos senhores Michel Temer e Pedro Parente. Mas, a mídia não fala”, afirma.
“José Maria Rangel destaca que a manifestação dos caminhoneiros é justa e legítima, mas é preciso que o movimento se posicione, deixando claro para a sociedade quem são os responsáveis pelos preços abusivos dos combustíveis. “É preciso que digam que Temer e Parente são os grandes culpados por esse caos”,(...)


Transcrito do site abaixo:



“Entenda quais são as forças à frente das mobilizações dos caminhoneiros.”

“Entidades do setor estão divididas sobre acordo proposto pelo Planalto.”

Brasil de Fato | Brasília (DF)-25 de Maio de 2018 às 15:53


Manifestação na BR-040, no Rio de Janeiro / Marcelo Camargo/Agência Brasil.


“As entidades que representam os caminhoneiros em Brasília estão divididas sobre os termos do acordo negociado por parte das organizações com o governo Michel Temer (PMDB). O documento foi apresentado na noite da quinta-feira (24). O documento contém, basicamente, medidas de desoneração e isenção fiscal. Algumas organizações não acataram o teor do texto.”  
“Parte dos representantes, entretanto, chegou a se retirar da mesa de negociações e afirmou não ter aderido ao acordo governamental, que tinha como contrapartida uma trégua por parte dos manifestantes. Além disso, caminhoneiros que estão nos bloqueios em estradas têm afirmado não reconhecer os negociadores como representantes da categoria. A origem exata das mobilizações ainda é incerta, mas trabalha-se com a hipótese de que tenha sido iniciada de forma espontânea através de grupos de WhatsApp, tendo sido assumida posteriormente pelas entidades representativas nacionais.”
“Nas mobilizações locais, o movimento é conduzido, basicamente, por três setores: patronal, constituído pelas empresas de logística e transporte; entidades de empregados dessas empresas e organizações que representam caminhoneiros  autônomo, ou seja, que trabalham de forma individual ou são microempresários. Algumas das últimas são as que mais resistem a aceitar o acordo. Estima-se que cerca de 30% dos transportes sejam realizados por esta categoria.”(...)

“A Confederação Nacional dos Transportes, representante patronal no setor, formalmente não participa e não apoia a paralisação, mas participou das negociações convidada  pelo governo e defendeu o teor das propostas.” 
“A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) aderiu à proposta do governo, mas outras duas que também representam o mesmo setor, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam,) são as principais entidades a resistir, pedindo medidas permanentes e concretas em relação a questão dos combustíveis. “ 


Edição: Juca Guimarães
Transcrito do site abaixo:


‘Seguiremos em greve’, afirma Associação dos Caminhoneiros em nota.

“Abcam, que reúne 600 mil trabalhadores, recusou proposta do governo e pede isenção de PIS/Cofins para diesel;”

Brasil de Fato | Brasília (DF)- 25 de Maio de 2018 às 14:31
Paralisação, que já dura cinco dias, levou a desabastecimento de comida e combustíveis por todo o país / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil





“A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota no início da tarde desta sexta-feira (25) em que repudia o acordo feito um dia antes por representantes do governo e lideranças de entidades representativas do transporte rodoviário.”
“No encontro, o governo propôs, entre outras medidas, a redução a zero da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o óleo diesel, a redução de 10% no valor do combustível nas refinarias e o congelamento dos preços por 30 dias.”  


“Um dos principais pontos de reivindicação da categoria, a isenção da alíquota de PIS/Cofins sobre o diesel, não foi aceita pelo Executivo. Por conta disso, a Abcam informou que os trabalhadores seguirão mobilizados em protesto contra a política de preços do combustível, cujo preço tem 42% de impostos.”  
“Ao contrário de outras entidades que se dizem representantes da categoria, a Abcam não trairá os caminhoneiros. Continuaremos firmes com pedido inicial”, disse a entidade em nota.  
“A Associação representa cerca de 600 mil caminhoneiros filiados em todo o país e tenta negociação com o governo sobre o tema desde outubro de 2017.”
“No documento divulgado nesta sexta, o presidente, José da Fonseca Lopes, também fez um apelo aos motoristas para que sigam em greve.”(...)  
“A greve tem repercussão ainda em outras frentes. Sem o fluxo de caminhões de carga, os supermercados acumulam problemas de abastecimento. Em Rondônia, 16 termelétricas estão racionando energia e aulas foram cancelas em diversas instituições do país.”
“Ainda na tarde desta sexta, Michel temer realizou pronunciamento nacional em que afirmou que utilizará as forças armadas para dispersar as manifestações de caminhoneiros”.

Edição: Diego Sartorato
Ver matéria completa no site abaixo:

https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/seguiremos-em-greve-afirma-abcam-em-nota/

Vídeos de Campo Belo e Piumhi , Centro-oeste e sul de Minas. Autor: Professor Denis Lasmar.







“Nota das Centrais Sindicais em apoio aos caminhoneiros.”

Colocar as Forças Armadas como instrumento de repressão é querer apagar fogo com gasolina;

por Emilio Rodriguez25 Maio, 2018

“As centrais sindicais neste momento de impasse nas negociações entre o governo federal e os caminhoneiros, decidem se colocar a disposição como mediadoras na busca de um acordo que solucione o caos social que o país caminha.”
“A proposta do governo de convocar as Forças Armadas, como instrumento de repressão é querer apagar fogo com gasolina, ou seja, só acirra o conflito e dificulta uma solução equilibrada.”
“Queremos um acordo que leve em conta a justa reivindicação dos trabalhadores e as necessidades do país.”
São Paulo, 25 de maio de 2018
Ricardo Patah
Presidente da UGT
Vagner Freitas
Presidente da CUT
Paulo Pereira da Silva
Presidente da Força Sindical
Adilson Araújo
Presidente da CTB
José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central
Antonio Neto
Presidente da CSB

Ver matéria completa no site abaixo:
https://jornalistaslivres.org/nota-das-centrais-sindicais-em-apoio-aos-caminhoneiros/

quarta-feira, 23 de maio de 2018

GREVE DOS CAMINHONEIROS ...


“Privatização e preço do combustível: o que entender da greve dos caminhoneiros”.
Juliane Furno23 de Maio de 2018 às 16:50




Caminhoneiros protestam contra a alta do diesel na BR-040 no RJ. / Fernando Frazão/Agência Brasil.

O problema do aumento do preço do combustível reside na atual lógica privatista.

“Um grande protesto de caminheiros rompeu nas principais rodovias do país no dia 21 desse mês e está mobilizando discussões Brasil afora. O motivo do protesto são as sistemáticas altas no preço do combustível nos postos de gasolina, principalmente o Diesel, que, no acúmulo de 12 meses, teve um aumento de 12% ao consumidor.”
“O movimento dos caminheiros autônomos reivindica que alíquota do PIS/Pasep e o Cofins seja zerada e que haja a isenção do imposto que incide sobre combustíveis, o CIDE.” 
“A categoria reivindica que tais mudanças ocorram sobre o Diesel, o principal combustível utilizado nos fretes e demais transporte de mercadorias.” 
“Ocorre que o preço do combustível está cada vez mais caro e pesado no bolso do consumidor por uma orientação política do setor petrolífero, e pouco tem a ver com a quantidade incidente de impostos.” 
“Essa política de isenção de impostos para o Diesel, em última instância, significa transferir recursos públicos para subsidiar o preço final do combustível.” 
“Isso tudo tem um custo fiscal para o Estado e para a sociedade brasileira. Aliás, esses impostos (PIS/Pasep e Cofins) fazem parte de conjunto de impostos que são necessários às políticas sociais utilizadas amplamente pela população.”
“O verdadeiro problema do aumento do preço do combustível reside, na verdade, na atual lógica privatista e entreguista que tem sido levada adiante pela gestão de Pedro Parente na presidência da Petrobras.”
“Em 2016 a direção da estatal instituiu uma nova política de preços do combustível, que passou a ser ditado pela variação da cotação do petróleo no mercado internacional, o que ocorre em dólar. Antes disso, a política interna de preço se relacionava com os custos das operações até a chegada do combustível ao posto, ou com a política econômica mais geral do governo, que poderia congelar o preço da gasolina (como fez Dilma Rousseff entre 2013 e 2014) para não impactar a inflação e garantir a continuidade do crescimento.”
“Ou seja, com o alinhamento do preço dos combustíveis aos parâmetros internacionais, o Estado perde a possibilidade de executar uma política que se relacione com nossas necessidades de desenvolvimento nacional.”
“Essa nova política de preços se relaciona com outra medida, sistematizada no documento do PMDB “Uma Ponte para o Futuro”.  Lá está previsto, entre outras coisas, a venda do controle de parte das refinarias  brasileiras.”(...)
 Edição: Simone Freire
Ver matéria completa no site abaixo:
ttps://www.brasildefato.com.br/2018/05/23/privatizacao-e-preco-do-combustivel-o-que-entender-da-greve-dos-caminhoneiros/


“Protesto de caminhoneiros em rodovias do Rio chega ao terceiro dia.”

“São pelo menos oito pontos de protesto em quatro rodovias que cortam o estado.”
Caminhoneiros protestam contra elevação no preço do diesel na rodovia BR-040, em Duque de Caxias / Fernando Frazão/Agência Brasil.

Agência Brasil - Vitor Abdala-23 de Maio de 2018 às 17:00
“Os caminhoneiros mantêm, pelo terceiro dia consecutivo, as manifestações nas principais rodovias federais do Rio de Janeiro, contra o preço alto do combustível. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, houve pelo menos oito pontos de protesto em quatro rodovias que cortam o estado. Segundo a PRF, os manifestantes ficaram apenas nos acostamentos das estradas.”
“Na BR-101, houve dois pontos de protesto: um em Campos, no km 75, e outro em Itaboraí, no km 296. Na BR-116, foram três pontos: em Seropédica (km 204) e Barra Mansa (km 276), ambos na Via Dutra, e em Guapimirim (km 104), na Rio-Teresópolis.”

“Outros pontos de manifestação foram: BR-393 (em Paraíba do Sul, no km 182, e, em Volta Redonda, no km 281) e BR-465 (em Nova Iguaçu, no km 17).”

“O protesto começou no finalzinho da noite de domingo (20), em todo o país.”
Consequências

“Por causa da manifestação, a entrega de combustível nos postos e empresas de ônibus está sendo  prejudicada. Com a falta de combustível, algumas empresas de ônibus anunciaram que devem reduzir a frota hoje no estado.”
“O Rio Ônibus, sindicato que representa as concessionárias de ônibus do município do Rio, informou que ainda não há um balanço sobre a circulação dos coletivos nesta quarta-feria, mas que as concessionárias que tinham estoque de combustível nas suas garagens colocaram as frotas nas ruas. Algumas que não tinham estoque estão recorrendo ao abastecimento em postos de gasolina comuns.”
"A prefeitura divulgou nota ontem aconselhando a população a recorrer a transporte coletivo de massa, que não usam óleo diesel, como o metrô, os trens e o VLT (bonde que circula no centro da cidade). O Metrô Rio, concessionária que administra o metrô, reforçou as equipes nas estações para receber um número maior de passageiros."
Edição: Brasil de Fato RJ
Transcrito do site abaixo.



“Superfaturamento das empresas de ônibus no Rio chega a R$3,6 bi”.
“Informação consta em relatório alternativo apresentado pelo vereador Tarcísio Motta após a CPI dos Ônibus”.
Jaqueline Deister
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) - 23 de Maio de 2018 às 11:54
Para que a tarifa seja reajustada, a Rio Ônibus terá que climatizar toda a frota até 31 de setembro de 2020 / Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil.

“A passagem de ônibus no município do Rio de Janeiro deve subir de R$ 3,60 para R$ 4. O reajuste da tarifa foi acordado entre a Prefeitura e o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus), mas ainda precisa ser autorizado pela Justiça. “
“O aumento da passagem significa uma despesa de R$16 por mês para o carioca que pega dois ônibus por dia cinco vezes por semana. Tamires Fortunato é estudante de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A jovem está preocupada com o reajuste da tarifa, pois está sem o cartão que fornece o passe livre universitário e o aumento da passagem afetará diretamente o seu orçamento.” 
“Vai impactar de uma tal forma que a qualidade da minha alimentação vai cair, pois eu terei que priorizar a passagem ou a alimentação, ou uma xerox”, relata a moradora do bairro de Piedade, na zona norte da cidade."
CPI dos Ônibus

“O reajuste tem sido questionado também pelo vereador Tarcísio Motta (PSOL) que produziu um relatório alternativo à CPI dos Ônibus, no qual, após estudos que levaram em consideração a diminuição do número de cobradores e a redução de custos com a implementação do BRT, chegou-se a conclusão de que a tarifa no Rio de Janeiro deveria ser de R$3,09.”(...)

Edição: Vivian Virissimo

 https://www.brasildefato.com.br/2018/05/23/superfaturamento-das-empresas-de-onibus-no-rio-chega-a-rdollar36-bi/