“Análise | Empresários aproveitam crise para impor
medidas contra trabalhadores”
“O que a chamada reforma
trabalhista revela são vestígios de uma sociedade escravocrata e de um
liberalismo excludente”.
Clovis Nascimento**
Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) - 08 de Junho
de 2017 às 09:07
Professores
de escolas públicas poderão sofrer terceirização e ter salários rebaixados
ainda mais / Divulgação
“Uma nuvem sombria paira sobre o horizonte dos brasileiros. Não bastasse
a reforma da Previdência acabar com as
perspectivas de aposentadoria da maior parte da população, a reforma
trabalhista pretende tornar o caminho até lá ainda mais duro. Em discussão no
Congresso Nacional, esse projeto de lei (PL 6787) é mais um retrocesso
imposto por um governo que está construindo uma ponte para o passado. O que
está sendo proposto é uma completa alteração nas relações de trabalho,
enfraquecendo direitos, asfixiando sindicatos e a justiça trabalhista, e
permitindo a superexploração em todos os níveis de atividades.”
“Por trás de argumentos nebulosos e omissões, o que a chamada reforma
trabalhista revela são vestígios de uma sociedade escravocrata e de um
liberalismo excludente, até hoje presentes no imaginário de parte do
empresariado brasileiro. Esses empresários encontram em um governo ilegítimo, e
na grave crise política e econômica que atravessamos, as condições ideais para
fazer valer seus interesses.”
"A aprovação da terceirização em todas as atividades já era um prenúncio
dos tempos difíceis para aqueles que dependem da venda de sua força de trabalho
para sobreviver. A precarização que milhões de brasileiros já conhecem bem,
trabalhando mais horas e ganhando até 30% menos para exercer a mesma função que
colegas contratados, será ampliada para outros níveis de atividade."
**Clovis Nascimento é engenheiro civil e
sanitarista e presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de
Engenheiros
Edição: Fania Rodrigues
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2017/06/08/analise-or-empresarios-aproveitam-crise-para-impor-medidas-contra-trabalhadores/
“Segundo grande ato de artistas por Diretas Já
reúne 100 mil em São Paulo”.
“Há uma semana, o Rio de Janeiro realizava sua manifestação; o ato
paulista contou com Mano Brown, Tulipa Ruiz e Criolo”.
Redação*
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 04 de Junho
de 2017 às 19:06
A
manifestação na capital paulista ocorreu no Largo da Batata, zona oeste; entre
os músicos que se apresentaram estava o cantor Criolo / Coletivo Diretas Já
Por “Diretas Já”, jovens, crianças e idosos fizeram parte do público de
mais de 100 mil pessoas que acompanharam a série de shows pela democracia neste
domingo (4), em São Paulo (SP). Por quase oito horas, dezenas de artistas
subiram ao palco para passar mensagens em defesa da democracia, pelo “Fora,
Temer” e por eleições diretas. A manifestação na capital paulista ocorre uma
semana após um grande ato de mesmo tipo no Rio
de Janeiro (RJ), que contou com 150 mil pessoas.
Entre eles, o rapper Emicida, que, enquanto cantava suas músicas, mandou
o recado: “A base desse sistema somos nós, vamos nos mover para acabar com esse
sistema. (…) Não só aqui onde a bala é de borracha, mas também na beirada, onde
a bala é de verdade; é importante se mover. (…) União e
consciência, sempre”.(...)
Brasil de Fato
“O encerramento dos shows ficou por conta de Mano Brown, que à
reportagem refletiu sobre o papel da música no debate político”: “O artista tem
acesso ao povo, em momentos diferentes do que o político. Muitas vezes o
artista comunica muito mais do que o próprio político, através das suas
músicas. A classe artística há muito tempo está envolvida com as questões
políticas”.(...)
Edição: Vivian Fernandes
Ver matéria completa no site abaixo:
"Gleisi Hoffmann é a
primeira mulher a presidir o Partido dos Trabalhadores"
"Desde sua fundação, em 1980, PT só teve homens no cargo antes da senadora do Paraná"
Brasil de Fato| São
Paulo (SP)- 04 de Junho de
2017 às 15:30
A
candidata da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB) teve 367
votos, 69% do
total / Lula
Marques/PT
Edição:
Juliana Gonçalves
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