sábado, 11 de novembro de 2017

TRABALHO


Para jurista, reforma trabalhista faz parte de "momento trágico" do país
"Se isso não for revertido, teremos um estado de grande sofrimento no ambiente de trabalho", diz juiz Souto Maior
Redação  Rede Brasil Atual  8 de Novembro de 2017 às 09:48"Teremos empresas concorrendo por postos de trabalho precarizados", lamenta professor da USP / Ademar Lopes Junior/TRT5

Para Jorge Luiz Souto Maior, juiz e professor livre-docente de Direito do Trabalho da Universidade de São Paulo (USP), pelo excesso de problemas, a reforma trabalhista que entrará em vigor no próximo sábado (11) criará incertezas jurídicas e na vida do trabalhador.
"É uma lei (13.467) de tamanha amplitude, mas que foi aprovada na Câmara dos Deputados em dois meses de tramitação e depois, em três meses, no Senado. Uma legislação toda ela voltada às preocupações do empregador. Muitos juízes vão adotar posturas diferentes. O que se disse se procurar com essa lei – segurança jurídica – é o que menos confere. Até porque, em muitos pontos, ela fere frontalmente a Constituição Federal", critica, em entrevista na manhã desta terça-feira (7) à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual

Para ele, a reforma faz parte de um momento trágico do país. "Teremos empresas concorrendo por postos de trabalho precarizados, e se o assédio moral está sendo posto pela grande mídia e na própria estrutura do Poder Judiciário com juízes, imagine o que não vai acontecer nas relações de trabalho propriamente."

O jurista chama a atenção para os problemas que os trabalhadores enfrentarão, enquanto a "reforma" é debatida entre especialistas e processos jurídicos. "O empregador vai aplicar da forma que achar que deve e de modo mais prejudicial para os trabalhadores, com ampliação da terceirização, do trabalho intermitente, do excesso de jornada, e da concorrência entre os trabalhadores, ao permitir que se negocie individualmente." (...)
Transcrito do site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2017/11/08/para-jurista-reforma-trabalhista-faz-parte-de-momento-tragico/

“Geração de emprego é o maior mito da reforma trabalhista, diz vice-presidenta da CUT”
“Para Carmen Foro, não há relação de igualdade entre patrão e empregados sem a intermediação de sindicatos.”
Rute Pina
Brasil de Fato | São Paulo (SP) 10 de Novembro de 2017 às 07:00
Para vice-presidenta da CUT, reforma da previdência é um dos temas imprescindíveis do próximo período / Gaonzalo Arselli

“As mudanças na legislação feitas pela reforma trabalhista entram em vigor neste sábado (11). O Brasil de Fato conversou com a vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmen Foro, para esclarecer alguns pontos da medida. Para a dirigente, a argumentação do governo de que a reforma vai gerar novos empregos é uma falácia.”

Outro mito, segundo ela, é a suposta relação de igualdade entre patrão e empregado para negociação, sem intermediação de sindicatos: "Entendemos que também há um sentido político com essas reforma de desmonte, de neutralizar o papel do sindicato. Para nós, isso é muito grave em uma perspectiva de uma sociedade democrática".
“As novas regras, sancionada pelo governo golpista de Michel Temer(PMDB) em julho, alteram mais de cem pontos da CLT, lei que regulamenta as relações trabalhistas no Brasil. (...)”
Transcrito do site abaixo:
Edição: Vanessa Martina Silva
https://www.brasildefato.com.br/2017/11/10/geracao-de-emprego-e-o-maior-mito-da-reforma-trabalhista-diz-vice-presidente-da-cut/

DESMONTE
Milhares de trabalhadores se mobilizam contra reformas trabalhista e da Previdência
Nas redes sociais, hashtag #DerrubaReforma está entre as mais utilizadas desta sexta-feira (10)
Redação Brasil de Fato | São Paulo (SP) 10 de Novembro de 2017 às 12:55
Em São Paulo (SP), cerca de 20 mil pessoas se concentraram na Catedral da Sé / Mídia Ninja

"Bahia, Paraíba, Distrito Federal, Maranhão, Alagoas, Pernambuco e Ceará são alguns dos estados que estão com atividades neste Dia de Luta contra as Reformas Trabalhista e da Previdência. As manifestações começaram na manhã desta sexta-feira (10) e se estendem até o final do dia. As ações são organizadas por movimentos populares e centrais sindicais."
"Em Maceió (AL), a paralisação é na porta da empresa petroquímica Braskem e a passeata no Centro da cidade reúne mais de 5 mil pessoas. Em Salvador (BA), os rodoviários paralisam a estação de metrô da Lapa. Em Fortaleza (CE), 20 mil trabalhadoras e trabalhadores se concentram na Praça da Bandeira. Em São Luiz (MA), a mobilização conta com indígenas, sem-terra, quilombolas e trabalhadores urbanos.(...)"
   Beatriz Cerqueira/Sind Ute. Belo Horizonte - CUT nacional.RBA

Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Norte também são estados onde as centrais sindicais e os movimentos populares realizam mobilizações.
 80% dos brasileiros estão doidos pra botar pra correr os parlamentares nobres que aprovam ataques aos trabalhadores. Ou  #DerrubaReforma ou derrubamos vocês.— Tiago Franco (@cenossaum) November 10, 2017
Edição: Vivian Fernandes
Transcrito do site abaixo:

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