domingo, 7 de janeiro de 2018

A LUTA CONTRA O RACISMO

 "O professor, sua esposa e a foto que gerou milhares de reações de apoio no Twitter."

Por BBC
01/01/2018 14h29 
 Struthers e Justina se conheceram na Universidade de Glasgow, na década de 1970 (Foto: Reprodução/ Twutter/ @jjstruthersuk)

"No dia 26 de dezembro, o professor John Struthers, cônsul honorário da Etiópia na Escócia, compartilhou no Twitter uma foto sua com a esposa, Justina. A imagem foi feita em julho de 2017, em uma festa no Queen's Garden de Edimburgo."
"Na imagem, Struthers aparece vestido com o típico kilt escocês. Já a esposa estava com um colorido vestido de kente, um tecido tradicional em Gana."
"A foto acompanhava uma mensagem sobre a luta contra o racismo."
"Achei que deveria compartilhar... Temos recebido olhares de desaprovação. Estamos cansados. 'Essa é a sua esposa?' e muitos outros atos questionando nossa relação durante mais de 40 anos! Nunca fraquejamos! A melhor forma de lutar contra o racismo é viver a sua vida de cabeça erguida e educando (as demais pessoas)", dizia o tuíte de Struthers.


https://g1.globo.com/mundo/noticia/o-professor-sua-esposa-e-a-foto-que-gerou-milhares-de-reacoes-de-apoio-no-twitter.ghtml

"Blog com mensagens racistas sobre estudantes provoca revolta em universidade do Rio."
DCE da UniCarioca se pronunciou no Facebook dizendo que uma denúncia formal na delegacia será feita nesta segunda-feira (8). Uma das pessoas acusadas disse que vai atrás de justiça: 'Racismo aqui não passa!'


Por G1 Rio
07/01/2018 17h45 
Blog com mensagens racistas sobre estudantes negros provoca revolta em universidade do Rio (Foto: Reprodução)

SURREAL? Sim. DOEU? Sim. TREMI? Sim. CHOREI? Sim. ABALADA? Jamais. Eu vou lutar pra justiça ser feita.Tem 21 anos que eu vivo sem saber o que é o racismo, sem enfrentá-lo de frente, talvez pela minha cor não ser tão escura assim, eu tenha passado batido todos esses anos.. Mas dessa vez não, dessa vez eu tô sentindo na pele o um racista pode fazer, como ele pode machucar, sem nem mesmo um motivo que justifique tamanho ódio. Se já dói de ler os relatos de pessoas sobre o racismo, se eu já choro, imagina como me senti com isso? Direcionado a mim, por alguém que eu nem mesmo sei quem é! Desconhecia a existência até hoje!”
“Com a cabeça mais tranquila agora, fico pensando como um ódio por cor pode chegar a tanto, sabe?! A ponto do cara  atacar gratuitamente. Desejo toda luz a você, cara, seja quem for, pois eu não vou desejar o mal e me encher de trevas como a sua mente deve ser.. Desejo o bem, mesmo pra vc, que hoje, é meu pior inimigo. Todas as medidas serão tomadas, estamos vendo todos os links e agradeço a todas as informações de nome, links e orientações. Obrigada a todos que se preocuparam e agora é força pra ir pra luta contra o racista. NÓS LUTAREMOS. NÃO IRÃO NOS CALAR, RACISMO AQUI NÃO PASSA!”

“O crime de racismo está previsto na Lei 7.716/89. Segundo o artigo 140 parágrafo 3º do Código Penal Brasileiro, ofender a honra de alguém com a utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem pode gerar uma ação penal por injúria racial.”

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/blog-com-mensagens-racistas-sobre-estudantes-negros-provoca-revolta-em-universidade-do-rio.ghtml
"Aumento do encarceramento feminino revela racismo estrutural nas prisões."
Livro "O Que é Encarceramento em Massa" discute tema com base em intelectuais negras como Sueli Carneiro e Angela Davis
Norma Odara
Brasil de Fato | São Paulo (SP)19 de Dezembro de 2017 
 Segundo Anuário Brasileiro de Segurança pública, em 2014 607.731 pessoas estavam presas no Brasil / Arquivo/Agência Brasil

"O Que é Encarceramento em Massa" é o nome do livro da série Feminismos Plurais, que discute a fusão entre aprisionamento, seletividade penal e racial no Brasil e feminismo negro. A obra tem como base as teorias de inteletuais negras como Sueli Carneiro e a estadunidense Angela Davis.
"A pesquisadora em Antropologia na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Juliana Borges, que também foi secretária-Adjunta da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de São Paulo, em 2014  recebeu o convite  da filósofa Djamila Ribeiro para abordar o tema sobre segurança pública no livro."
"Na obra, a autora alerta para o aumento do encarceramento feminino, que aumentou 567,4% entre 2006 e 2014."
"Juliana, que foi uma das organizadoras do Encontro Nacional da Juventude Negra, em 2007, fala a Radioagência Brasil de Fato sobre os temas centrais do livro." 
 Edição: Camila Salmázio
Ver site abaixo:

https://www.brasildefato.com.br/2017/12/19/aumento-do-encarceramento-feminino-revela-racismo-estrutural-nas-prisoes .

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