O PAPA VERDE
A
nova encíclica de Francisco critica a degradação humana e ambiental e os
privilégios ao setor financeiro .inShareFilippo Monteforte/AFP
A destruição da natureza e a
miséria tem a mesma raiz, destaca texto
da suposta encíclica.
“Segundo o
papa, falar de poluição e
mudança climática, ou de perda da biodiversidade, significa não só focalizar os
abusos cometidos contra a natureza, mas refletir sobre a cultura do descarte ou
evidenciar que as primeiras vítimas
desses fenômenos são os pobres. Ao mesmo tempo, escreve, o “acesso a água
potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque
determina a sobrevivência das pessoas”.
Nítida, por consequência, a oposição a todas as formas de
privatização da água.(...)
Não existem
duas crises separadas, a ambiental e a social, mas uma só e complexa crise socioambiental.” Degradação do meio ambiente e
pobreza são os dois lados da mesma moeda.
O passo para enfrentar os desafios cruciais da contemporaneidade é
breve: “A política não deve se submeter à economia, e esta não deve se submeter
aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia. Pensando no bem
comum, hoje é imperioso que a política e a economia, em diálogo, se coloquem
decididamente a serviço da vida humana.
A salvação dos bancos a todo custo, fazendo a população pagar o preço,
sem a firme decisão de rever e reformar o sistema inteiro, reafirma um domínio
absoluto da finança que não tem futuro e só poderá gerar novas crises depois de
longa, custosa e aparente cura”.
O teólogo Leonardo Boff comenta a encíclica
"verde" escrita pelo papa Francisco. Brasileiro destaca que documento
é inspirado em teólogos latino-americanos que ficaram ao lado dos pobres.
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Lanka
Papa pede ação rápida
para salvar planeta e critica consumismo em encíclica
Papa Francisco é hoje em dia o único,
grande estadista de dimensões mundiais, reformador determinado, corajoso,
inspirado. Óbvio nele o propósito de reparar os males provocados à Igreja Católica pelos pontificados de João Paulo II e
Bento XVI, dignos da politicagem e da devassidão das cortes papais da Renascença e responsáveis por uma
conspícua evasão de fiéis. A par disso,
entretanto, é ele quem se ergue contra o que define como a “ditadura sutil”
imposta à humanidade pelo poder do dinheiro, para aprofundar
vertiginosamente o abismo entre ricos e pobres.
CREDITOS:
REVISTA CARTA CAPITAL.
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