“As novas gerações precisam ouvir repetidamente as histórias – e seus detalhes – para não perder a democracia de vista”
Para Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde
(PT), a ditadura significou principalmente, a privação da presença do pai. Apenas aos (08) oito anos ele abraçou Anivaldo Padilha, pela primeira vez. No entanto, preciso compreender os significados de ditadura, tortura, exílio, democracia, muito cedo, antes de conhecer o seu pai. As primeiras lembranças dos termos
e explicações começam entre (03) três e (04) quatro anos.
“Golpe,
ditadura, perseguição, tortura, exílio. Essas palavras difíceis de definir para a maioria das crianças fizeram parte da rotina, dos diálogos familiares e da vida de centenas de pequenos
brasileiros que tiveram suas trajetórias completamente
alteradas pelo ano de 1964 (...)”
“Em comum, os filhos de quem
resistiu ao regime instaurado pelos militares no país,
após a deposição do presidente João Goulart em 1964, carregam uma experiência política
e histórica diferente da maioria dos
brasileiros. (...)”
“ Defende que as “histórias da ditadura” sejam concretas. Ele lembra que, na escola, repetia sua história –
de separação dos pais, exílio, distância – e sua professora dizia que ele estava mentindo. As experiências pareciam loucura até aos olhos de quem viveu o
período (...)”
“Luta armada foi um erro”, segundo Cid Benjamim,
ex-combatente da ditadura(...) Segundo ele nem
todo mundo viveu de forma clara
essas realidades. Por isso, é muito importante, construir a memória,
principalmente das novas gerações. É preciso fazer com que
as pessoas
continuem preferindo o “ruído de diversas opiniões do que o silêncio
da ditadura.”
Por Priscilla Borges -
iG Brasília | 29/03/2014
Ver reportagem na íntegra. ultimosegundo.ig.com.br/.
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