quinta-feira, 20 de novembro de 2014

QUILOMBOS

                         
                                                                                          

Os    quilombos    se    situavam    no    interior     das     matas, claro  por    pura      estratégia.
Os    locais   de   difícil   acesso, principalmente   nos   morros, eram   escolhidos   devido    a  visibilidade   e   a   segurança  do  local, evitando assim uma captura e aqueles  poucos   que   se     situavam   próximos    a   estradas   faziam   pequenos   saques    que   ajudavam,   na  sobrevivência  dos   quilombolas. Os  quilombos  não   abrigavam  só   negros, mas  também índios  e  brancos  pobres  e   também  os procurados  pela  justiça,que  viviam  melhor  nesse  tipo  de sociedade, aberta e sem,  discriminações. Eram  comunidades  bem   democráticas, que   acolhiam bem  quem  precisava  de sua ajuda. Queriam apenas  viver em PAZ.


Os  habitantes  dos  quilombos, chamados “quilombolas’, não  eram  apenas escravos  fugidos  de  seus  senhores, mas a maioria  eram negros  forros que fugiam do fisco desde  as  primeiras fases do  período colonial. A  maioria  dos quilombolas sofria com a perseguição dos donos de terras,pois havia interesse em  retomar um  negro fugitivo  e  puni-lo como  exemplo  para  os  demais,  e também torná-los escravos novamente. E o quilombo em si representava uma ofensa à  Coroa, pois eram comunidades  à  parte, que  se  auto  sustentavam, garimpavam,  plantavam,  prosperavam, não   pagavam   impostos,  atacavam caravanas, se  defendiam, enfim  desafiavam  o  sistema  colonial  da época, com sua violência e   seus mandos e desmandos.

        

O Dia Nacional da Consciência Negra,

          

  O  Dia   Nacional  de  Zumbi  e   da   Consciência   Negra, celebrado em   20  de  novembro, foi  instituído  oficialmente  pela  lei   nº 12.519, de  10 d e  novembro de   2011.   A data  faz r eferência  à  morte  de  Zumbi, o  então  líder  do  Quilombo   dos  Palmares     situado    entre   os   estados   de   Alagoas   e Pernambuco, na  região   Nordeste do  Brasil. Zumbi  foi  morto  em   1695, na referida data, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho.
     


Um  dos  principais  historiadores  que estudam e revisam a história do Quilombo dos Palmares atualmente é Flávio dos Santos  Gomes. Segundo esse autor, o tio de Zumbi, Ganga Zumba, que chefiou o quilombo e, inclusive, firmou tratados de paz com as  autoridades locais, acabou  tendo sua  imagem diminuída e pouco conhecida em razão da escolha  ideológica de Zumbi  como símbolo de luta dos negro .                                                       .                                                                                                                 
        Segundo  José Murilo de Carvalho, em seu livro Cidadania no Brasil , as polêmicas partem de várias indagações. A própria história da África e do tráfico negreiro transatlântico revela que grande parte dos escravos que a Coroa portuguesa trazia para o Brasil Colônia era comprada dos próprios reinos africanos que capturavam membros de reinos ou tribos rivais que vendiam-nos aos europeus.Essa prática também ressoou, como atestam alguns historiadores, em dada medida nos quilombos brasileiros.                                                                                                                                           . .

  

                                                              Monumento a Zumbi dos Palmares em Salvador, Bahia*


O uso de datas comemorativas como marcos de memória  gera esse   tipo  de polêmica, que  deve  ser  pensada  e  discutida  criteriosamente,dentro do seu momento  histórico,  sem prejuízo  nem das  reivindicações  sociais  e, nem,da  veracidade  dos fatos.
Somos todos igualmente diferentes. O Amor e o respeito nos torna iguais.
 Viva  Zumbi.Símbolo de Liberdade!       



O que dizem os filhos dos militantes torturados no regime militar.


“As   novas   gerações   precisam    ouvir   repetidamente  as histórias –  e  seus  detalhes – para  não perder  a democracia de vista” 


         Para      Alexandre    Padilha,   ex-ministro   da    Saúde (PT),   a      ditadura     significou principalmente, a  privação   da   presença  do   pai. Apenas  aos (08) oito anos   ele  abraçou Anivaldo Padilha, pela  primeira  vez. No entanto, preciso  compreender  os   significados  de  ditadura,  tortura,  exílio,  democracia, muito   cedo,  antes    de   conhecer    o    seu   pai.   As  primeiras  lembranças  dos  termos e   explicações começam  entre (03) três  e  (04)  quatro anos.
          “Golpe, ditadura, perseguição, tortura, exílio. Essas  palavras difíceis  de definir  para  a  maioria  das   crianças  fizeram   parte  da  rotina, dos   diálogos   familiares  e   da   vida   de centenas  de   pequenos  brasileiros   que   tiveram  suas  trajetórias completamente alteradas pelo ano de 1964 (...)”
          “Em  comum, os   filhos  de  quem  resistiu  ao   regime  instaurado  pelos  militares   no  país, após  a  deposição  do  presidente  João  Goulart  em 1964, carregam uma  experiência   política  e  histórica  diferente   da  maioria    dos brasileiros. (...)”
         “ Defende  que as  “histórias da ditadura”  sejam  concretas. Ele  lembra  que, na  escola, repetia  sua  história – de  separação dos pais, exílio, distância – e  sua  professora dizia  que  ele   estava  mentindo. As  experiências  pareciam loucura  até  aos  olhos  de  quem  viveu  o período (...)”
          “Luta  armada  foi  um  erro”, segundo Cid  Benjamim, ex-combatente  da  ditadura(...)  Segundo  ele  nem   todo  mundo  viveu   de   forma  clara  essas  realidades. Por isso, é muito  importante, construir a  memória, principalmente     das    novas   gerações. É   preciso   fazer  com  que  as   pessoas    continuem preferindo  o  “ruído de diversas opiniões do que o silêncio da ditadura.”

                 
                                               Por Priscilla Borges - iG Brasília | 29/03/2014 
                                                     Ver reportagem na íntegra. ultimosegundo.ig.com.br/.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

DITADURA NUNCA MAIS.

   Dilma    Rousseff, lutou  contra  a  ditadura   militar,  foi  presa,  sofreu   tortura,  mas   a            Democracia  venceu.


Foto: Roberto Stuckert Filho /19.03.2011/P
 Presidente  da   República,  (1º mandato 01/01/2011) , Dilma  Rousseff   e  o  presidente   dos   Estados Unidos, Barack  Obama,  cumprimentam-se   durante  cerimônia  oficial  de  chegada  ao  Brasil.
                Dilma  Rousseff   nasceu  em  Belo  Horizonte (MG)  em  14  de   dezembro  de  1947.   A  sua  trajetória começa  com  o   início  da    militância   política    no  movimento   estudantil, quando  tinha  16  anos,   na    capital  mineira.
          Durante  a   Ditadura  militar, ela   adota  os   codinomes   Estela,  Patrícia,  Luiza    e   Wanda ,  para  se   manter  livre  e  combater  o  regime    opressor,  junto  com   outros  companheiros.   Em   1970,   é  presa   e   condenada   por “subversão” a  seis  anos  de  prisão. E,  passa  quase   três  anos, de 1970  a 1972, encarcerada no presídio Tiradentes, na capital  paulista.
          Depois  da   prisão, ela  fixa  residência  em  Porto   Alegre  (RS) , no ano de 1973   e     retoma sua   atividade  política,   em   vertentes   ligada   ao   então  MDB.  A   carreira   política,  propriamente  dita, começa  na  década  de 1980, quando   se  torna  assessora  da  bancada  do  PDT  —   partido  que  ajudou  a  fundar — na  Assembleia Legislativa do Rio Grande  do  Sul.
           Foi     secretária   de    Fazenda    de   Porto     Alegre    (1986-1988),   presidiu    a  Fundação  de Economia  e   Estatística  do  Rio Grande  do  Sul (1991-1993) e  Secretária  Estadual de Energia, Minas e Comunicação do RS (1993-1994). Com  a eleição  de   Olívio  Dutra (PT) em  1999, volta  ao cargo.
           Na   década  de  2000  a  carreira  política  de  Dilma  toma  outro  rumo, agora   no   governo   federal. Com   a  eleição  de   Luiz Inácio  Lula   da   Silva (PT), que    assumiu  a    Presidência   da  República  em  2002, ela  é  chamada   pelo  presidente   para    assumir o   Ministério  de  Minas   e  Energia. A  ministra  passa   a   acompanhar  Lula  em   diversos  compromissos  políticos, devido ao cargo que ocupa.
           Quando    assumiu     a    Casa   Civil,  Dilma    se   torna  “mãe    do     PAC (  Programa     de    Aceleração  do  Crescimento)” e   alavanca  o    programa  de  habitação  Minha  Casa, Minha    Vida. 
         No ano seguinte, ela  apresenta  o  balanço  das  ações   do  PAC no  Distrito   Federal   e   nas  cidades do   entorno . A  ministra  participa  do  debate   no  Fórum   Social   Mundial,  em  Belém, em  2009, junto com o presidente.

          Depois    de     disputar   dois   mandatos    (adversários:   Serra    e    Alckimin  -   PSDB)    e    vencer    aclamado   por    voto    popular,  como    presidente, Lula  em   2010, indica   Dilma,  que  disputa   e  vence   a  convenção  do  PT. Saindo  candidata,  disputando  e vencendo  as   eleições para  a   Presidência (adversário: Serra-PSDB) . E, hoje  (2014) já   se  encontra  em   seu  segundo  mandato, após   ter   passado  pelos   mesmos    procedimentos   citados   acima   e  uma   acirrada  disputa   (adversário:   Aécio-PSDB ). Dilma  esteve  sempre  do  lado  da maioria do  povo  brasileiro  e  ele  soube  reconhecer  isso.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Líderes de todo o mundo parabenizam Dilma pela vitória nas eleições do Brasil




PARABÉNS,  PRESIDENTA!


Presidentes latino-americanos destacaram a continuidade da integração regional

Dilma Rousseff foi reeleita (26/10)REUTERS/Paulo Whitaker


          A  reeleição   de  Dilma (PT),  no   dia  (26/10) para  mais  quatro  anos  de  mandato    após    as   eleições   mais    disputadas    da   história   do   País.   A presidente brasileira foi    cumprimentada  por  vários   chefes  de   Estado, dentre eles:
           Os   presidentes   da   Comissão   Europeia,   José    Manuel    Durão  Barroso, e  do Conselho  Europeu, Herman  Van  Rompuy.                                                     O   governo  da    França :  "A  França  deseja   trabalha   em   estreita cooperação  com o  governo   brasileiro.”
             primeiro-ministro   da   Índia,   Narendra   Modi:  parabéns  e   que    a   sua    reeleição   signifique   um    reforço   nas   relações      entre    ambos     os   países.
           O  presidente  da   China, Xi  Jinping , enviou   cumprimentos   e   votos   de estreitamento   de  laços  comerciais.   O   Brasil     é   o   principal   destino    dos investimentos chineses na América Latina.
              A    presidente   da   Argentina, Cristina   Kirchner  : uma    "grande   vitória   da   inclusão  social   e da integração regional."                                                                           O  presidente    do    Equador, Rafael   Correa: "Maravilhosa   vitória   de  Dilma  no  Brasil.  Nosso  gigante   segue   com  o   Partido   dos  Trabalhadores".
            O    presidente  da  Colômbia, Juan  Manuel  Santos, felicitou:   "Esperamos   continuar  trabalhando  pelo   bem  de  nossos  dois  países  e  pela  região".
             O  governo de  El  Salvador : "O  governo   salvadorenho  cumprimenta  o  povo  brasileiro     pela   jornada   eleitoral   desenvolvida  e    felicita  à   presidente   Dilma  Rousseff".
          O   presidente   da    Bolívia,   Evo   Morales : A     Bolívia   cumprimenta    o  triunfo   da  companheira  Dilma.
          O presidente  dos   Estados Unidos, Barack ,  a   parabenizou    e  espera   falar  com  ela  "nos   próximos   dias"   para   aumentar   a     parceria   bilateral.