domingo, 8 de julho de 2018

PRESSÃO POPULAR


"A única garantia da liberdade de Lula é a mobilização popular", afirma advogado

“Na avaliação de Ney Strozake, a pressão popular é essencial para que a decisão da Justiça seja cumprida”.
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP) 8 de Julho de 2018 às 17:48
Lula está preso na Polícia Federal de Curitiba desde abril / Ricardo Stuckert
"A decisão do desembargador federal plantonista Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), publicada neste domingo (8), determinou a soltura imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deu início a um impasse jurídico de repercussão internacional."
"O documento definia que a decisão fosse cumprida em regime de urgência. Após questionamento da competência de Favreto pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, que está de férias em Portugal, mas foi notificado pela Polícia Federal da decisão, o alvará de soltura foi cassado pelo relator da Lava Jato no Tribunal, o desembargador João Pedro Gebran Neto." 
"Em resposta à cassação de Gebran Neto, Favreto voltou a determinar a soltura de Lula em despacho publicado às 16h12.  "Não há qualquer subordinação do signatário a outro colega, mas apenas das decisões às instâncias judiciais superiores, respeitada a convivência harmoniosa das divergências de compreensão e fundamentação das decisões, pois não estamos em regime político e nem judicial de exceção", escreveu o desembargador."
 O juiz ainda decidiu que o petista seja solto no prazo máximo de uma hora, dado que a Polícia Federal já estaria ciente da decisão desde às 10h. O prazo se esgota antes das 18h. "Eventuais descumprimentos importarão em desobediência de ordem judicial, nos termos legais”.
Estado de Exceção (...)

Edição: Cecília Figueiredo

Ver matéria completa no site abaixo:

https://www.brasildefato.com.br/2018/07/08/a-unica-garantia-da-liberdade-de-lula-e-a-mobilizacao-popular-afirma-advogado/


“Em defesa dos servidores aposentados e da previdência pública do Estado
“Diante da entrevista concedida pelo Governador Fernando Pimentel, atribuindo as dificuldades financeiras do estado ao “rombo na folha de pagamento dos aposentados”, as entidades, Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado de Minas Gerais – SINDIFISCO – MG e a Associação dos Funcionários Fiscais do Estado de Minas Gerais – AFFEMG, vêm a público reafirmar que a aposentadoria é um direito legítimo e legalmente conquistado para o qual o servidor contribui durante toda a sua vida ativa (no mínimo 35 anos), com seus recursos, para constituir um fundo financeiro, que deveria se destinar exclusivamente ao pagamento das aposentadorias e pensões.”

“E mais absurdo, continua pagando a contribuição previdenciária mesmo depois da aposentadoria.” 

“Ao longo dos anos, as contribuições para garantir as aposentadorias e pensões foram regiamente descontadas dos servidores e o valor, colocado sob a responsabilidade exclusiva de governantes que, além de sonegaram a sua parcela de contribuição, desviaram os recursos descontados dos servidores.”

“Mais recentemente, em 1999, embora com algum prejuízo para os servidores, durante o governo de Itamar Franco, foram adotadas duas importantes medidas de equacionamento da previdência pública estadual: o parcelamento da dívida acumulada e a criação do Fundo de Previdência do Estado de Minas Gerais – Funpemg, para garantir as aposentadorias dos novos servidores.” 

“Porém, em 2003, governos posteriores extinguiram aquele parcelamento numa espécie de “auto anistia”. Em 2013, em nova investida, foi extinto o Funpemg, e o valor capitalizado de 3,2 bilhões de reais foi transferido para o caixa do Estado. Dinheiro que pertencia aos servidores. “ 
“Essas medidas recentes demonstram, com muita contundência, que o servidor aposentado não é o culpado.” 

“Ao contrário, foi a dedicação e o trabalho destes servidores que fizeram com que Minas chegasse ao grau de desenvolvimento, organização e respeitabilidade que tem hoje perante o país.” 
“As entidades repudiam a tentativa de culpar os aposentados pela grave situação financeira do Estado e esperam que o governador reavalie sua opinião e cesse a discriminação ao aposentado quando do pagamento dos salários.”

                   
                         FALECIMENTO:
                       
                              Nosso respeito a luta, ao desafio que foi a vida do professor Fernando Massote.
                      Jornal O TEMPO dia 03/07/18.


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Atenção professores de Campo Belo e Região.


PLENÁRIA NA FUNDAÇÃO CASA DA CULTURA.
23/06


*PLENÁRIA SINDUTE/MG- CB*

“Na tarde deste sábado(23/06), servidores ativos e inativos da educaçao se encontraram em Campo Belo para debater os impasses referente aos atrasos do pagamento e a tramitação da PEC 49.”

“Foi colocado pela direção do SindUTE/MG,  a trajetória de luta da categoria para que o governo cumpra com os acordos e efetivam os pagamentos com regularidade. Destacou-se a manutenção da greve pelos servidores  em solidariedade aos aposentados que ainda não receberam a primeira parcela de seus salários.” 

“Será encaminhado o envio de um ofício, assinado pelos servidores de Campo Belo e micro região, ao Sr Adalclever Lopes, presidente da ALEMG,  para por a PEC 49/2018 em votação na casa com urgência.” 

“Continuemos unidos em luta, ativos e aposentados, para conquistarmos o respeito devido aos educadores.”


*Direção da Subsede de Campo Belo*-23/06/18



20/06/18 - Nota de esclarecimento do Sind-UTE/MG

“Na tarde desta quarta-feira, dia 20 de junho de 2018, o Sind-UTE/MG foi informado pela Secretaria de Planejamento e Gestão de que o Governo fará o depósito do valor de até R$1.500,00 como restante da primeira parcela dos salários para parte da categoria da educação. “

“A decisão dos/as trabalhadores/as em educação, definida na maior instância do Sindicato que é seu Congresso Estatutário, é a suspensão das atividades até que os servidores da educação recebem a primeira parcela dos salários, sem distinção de cargo, vinculo ou condição de ativo ou aposentado. O governo foi notificado desta decisão no dia 05 de junho último.”

“Como o governo ainda não efetuou o pagamento integral da primeira parcela  para toda a categoria, esclarecemos que a suspensão das atividades, conforme decisão do Congresso, continua até que toda a categoria receba a primeira parcela integral do salário.”

Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).


INFORME






"Nesta terça feira(03/07) uma comissão de trabalhadores(as) da educação(ativos e aposentados) da Subsede de Campo Belo e da direção estadual do SindUTE/MG  protocolou um ofício no gabinete  da presidência da ALEMG, com cópia ao 1° secretário, Dep Rogério Correia. O ofício é um pedido de urgência e celeridade na tramitação da PEC 49/2018, que deve ser posta para votação em plenário pelo presidente da casa legislativa de Minas Gerais, Dep Adauclever Lopes."

"A PEC49/2018 é fruto das lutas da categoria neste ano, visa aplicação do piso nacional do magistério e seu reajuste anual nas carreiras da educação do estado."

"Mais uma vez a categoria demonstrou sua mobilizaçao! A ação retirada coletivamente na última plenária do sindicato em Campo Belo no dia 23/06, resultou no endosso de aproximadamente 700 trabalhadores em educação da região de Campo Belo e Lavras ao documento entre os dias 26 e 28 de junho. Ressaltamos o empenho dos representantes de escolas, da SRE e dos aposentados, na colaboração para ter maior  representatividade no documento."


Continuemos mobilizados e em luta!



sábado, 26 de maio de 2018

ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS NEFASTAS DA ATUAL POLÍTICA DE PREÇOS DA PETROBRÁS NO PAIS.


“Contra caminhoneiros, Temer concede poder de polícia ao exército até 4 de junho.”
“Governo federal também acionou o STF e impôs multa diária de R$ 10 mil a caminhoneiros que bloquearem rodovias.”
Redação
Brasil de Fato | São Paulo (SP) - 25 de Maio de 2018 às 20:29
Militares fazem policiamento no Rio de Janeiro / Foto: Fernando Frazão/Abr

“O presidente Michel Temer (MDB) assinou, na noite desta sexta-feira (25), o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que autoriza as forças armadas a fazer o trabalho de polícia para dispersar as manifestações de caminhoneiros que bloqueiam estradas por todo o país.”
“O exército poderá atuar como polícia para garantir a dispersão dos bloqueios a estradas até o dia 4 de junho, e está autorizado a prender caminhoneiros e tomar seus caminhões caso eles resistam à ordem.”
Segundo o ministro da defesa, Raul Jungmann, ao longo da tarde, quase metade dos pontos de mobilização –419 de um total de 938, segundo as contas do governo– se  desmobilizaram por conta própria. O exército, desde o início da noite, trabalha desobstruindo vias, liberando o acesso a refinarias e escoltando comboios de caminhões de combustível.

“A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota em que orienta os caminhoneiros a remover todos os bloqueios em rodovias, mas indica que a greve continua. "Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel", diz o texto, assinado pelo presidente da entidade, José da Fonseca Lopes.”
"É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria", segue a nota.
STF
“A ação das forças armadas contra os grevistas é amparada ainda por liminar concedida nesta sexta-feira (25) pelo ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determina a reintegração de posse de todas as rodovias federais do país. A liminar foi solicitada pela Presidência da República.”(...)
Edição: Diego Sartorato

Ver matéria completa no site abaixo
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/contra-caminhoneiros-temer-concede-poder-de-policia-ao-exercito-ate-4-de-junho/

“Motociclistas e transportadores escolares protestam em São Paulo”.
“Contra a política de preços da Petrobras, trabalhadores que dependem dos combustíveis se uniram na capital paulista”.
Leonardo Fernandes
Brasil de Fato | São Paulo- 25 de Maio de 2018 às 20:47
Cerca de cinco mil motociclistas percorreram importantes vias da cidade em protesto contra o preço dos combustíveis / Foto: Leonardo Fernandes.

“Cerca de cinco mil motociclistas fizeram um protesto na tarde desta sexta-feira (25) em São Paulo. Eles se reuniram na zona sul da cidade, na sede do Sindicato dos Mensageiros, Motociclistas, Ciclistas e Mototaxistas de São Paulo (Sindimoto) por volta das 15h e seguiram em comboio até a avenida Paulista, na região central. A entidade representa cerca de 500 mil trabalhadores motociclistas em todo o Estado.”

“Gilberto Almeida, presidente do Sindimoto, afirma que não é de hoje que os trabalhadores motociclistas estão sentindo os efeitos da política de preços da Petrobras.”

“Nos últimos 12 meses a gasolina subiu praticamente 60%. E esses aumentos que o governo vem dando na gasolina  está estrangulando o nosso ganho, os nossos salários. E a gente defende que o governo crie um subsídio para os trabalhadores motociclistas, semelhante ao que fez com os trabalhadores caminhoneiros”, disse o sindicalista” (...)
Edição: Diego Sartorato
Ver matéria completa no site abaixo:
https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/motociclistas-e-transportadores-escolares-protestam-em-sao-paulo/

Protesto ocorrido na cidade de Campo Belo, Minas Gerais, no dia 26 de maio. Caminhoneiros realizaram uma carreata e obtiveram grande apoio da população da cidade, que acompanharam a mesma em seus carros e motos ou ficavam nas esquinas gravando e aplaudindo o ato. Imagens Gravadas por Rafael Felipe



Senador Roberto Requião.



“Governo coloca multinacionais petroleiras no conselho da Petrobras e o Exército contra caminhoneiros desesperados com o roubo nos (preços dos) combustíveis.”

Roberto Requião
Senador (MDB-PR)

https://www.otempo.com.br/hotsites/aparte



“Irresponsável atrelar país ao preço internacional do petróleo, diz professora da USP”.
“Para Leda Paulani, os grandes blocos de capital em torno do petróleo querem que Brasil tenha essa dependência”.
Guilherme Henrique e Mauro Ramos
São Paulo- 26 de Maio de 2018 às 10:05

Leda Paulani, doutora em Teoria Econômica, avalia que é importante possuir capacidade interna de refino / Divulgação

“A greve dos caminhoneiros e das outras categorias que têm aderido aos protestos contra a alta dos preços dos combustíveis mostra os problemas na decisão do atual governo em mudar a política de atuação da Petrobras.”
Na avaliação da professora da Universidade de São Paulo (USP) Leda Paulani, “os grandes blocos de capital em torno do petróleo querem é que a gente exporte o petróleo bruto e importe em produtos finais que são o óleo diesel, o óleo combustível e a gasolina”.

Doutora em Teoria Econômica, ela avalia que
quando você importa o produto final, naturalmente, o seu preço fica atrelado ao preço internacional”.

“Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, ela explica que “se você possui capacidade interna de refino tem um mínimo de garantia, um colchão de segurança, para amenizar essas oscilações tão fortes como as que essas  commodities têm. Como estamos com turbulências muito grandes geopolíticas e econômicas fora do país é natural que os preços oscilem. Agora você colocar 200 milhões de pessoas na dependência de dois e três preços que não são determinados pela nossa economia é uma irresponsabilidade", avalia. Acompanhe a entrevista na íntegra(...)”

Edição: Juca Guimarães

Ver matéria completa no site abaixo:

https://www.brasildefato.com.br/2018/05/26/irresponsavel-atrelar-pais-ao-preco-internacional-do-petroleo-diz-professora-da-usp/

sexta-feira, 25 de maio de 2018

GREVE DOS CAMINHONEIROS DEVIDO AOS PREÇOS ABUSIVOS DOS COMBUSTÍVEIS.


“FUP:  Temer e Parente são os culpados pelos preços abusivos dos combustíveis.”
“Petroleiros afirmam que a manifestação dos caminhoneiros é justa e legítima, mas é preciso que deixe claro para a sociedade quem são os responsáveis pelos 121 reajustes da gasolina e do diesel desde a posse do atual governo.”

por Redação publicado 24/05/2018 09h43, última modificação 24/05/2018 14h52


São Paulo – Em comunicado aos trabalhadores e à sociedade
brasileira, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, nomeia os dois grandes culpados pelos preços abusivos dos combustíveis no Brasil: "o golpista Michel Temer e Pedro Parente, a quem ele deu o comando da Petrobras."

O petroleiro afirma que, em julho do ano passado, o governo Temer dobrou a tributação sobre os combustíveis, aumentando em cerca de 100% a incidência do PIS/Cofins, "fato que agora a mídia encobre". Sobre o atual presidente da estatal, Pedro Parente, o comunicado afirma que, "desde que assumiu a Petrobras, trata a companhia como uma empresa privada, sem compromisso algum com a sociedade brasileira."

“Hoje a Petrobras pratica preços internacionais. Qualquer conflito que aconteça fora do Brasil influencia diretamente os preços dos combustíveis no País”, alerta José Maria Rangel. Ele lembra que quando Pedro Parente anunciou a paridade de preços com o mercado internacional, em outubro de 2016, a FUP denunciou que quem pagaria a conta, seria o povo brasileiro. A política de preços foi alterada e, em julho do ano passado, os reajustes passaram a ser diários.
“Os acionistas da Petrobras estão rindo de orelha a orelha com os reajustes diários. Mais de 121 reajustes foram feitos desde que essa política foi implantada. Os preços da gasolina e do diesel sofreram aumentos de mais de 50%. Esse é o preço da irresponsabilidade dos senhores Michel Temer e Pedro Parente. Mas, a mídia não fala”, afirma.
“José Maria Rangel destaca que a manifestação dos caminhoneiros é justa e legítima, mas é preciso que o movimento se posicione, deixando claro para a sociedade quem são os responsáveis pelos preços abusivos dos combustíveis. “É preciso que digam que Temer e Parente são os grandes culpados por esse caos”,(...)


Transcrito do site abaixo:



“Entenda quais são as forças à frente das mobilizações dos caminhoneiros.”

“Entidades do setor estão divididas sobre acordo proposto pelo Planalto.”

Brasil de Fato | Brasília (DF)-25 de Maio de 2018 às 15:53


Manifestação na BR-040, no Rio de Janeiro / Marcelo Camargo/Agência Brasil.


“As entidades que representam os caminhoneiros em Brasília estão divididas sobre os termos do acordo negociado por parte das organizações com o governo Michel Temer (PMDB). O documento foi apresentado na noite da quinta-feira (24). O documento contém, basicamente, medidas de desoneração e isenção fiscal. Algumas organizações não acataram o teor do texto.”  
“Parte dos representantes, entretanto, chegou a se retirar da mesa de negociações e afirmou não ter aderido ao acordo governamental, que tinha como contrapartida uma trégua por parte dos manifestantes. Além disso, caminhoneiros que estão nos bloqueios em estradas têm afirmado não reconhecer os negociadores como representantes da categoria. A origem exata das mobilizações ainda é incerta, mas trabalha-se com a hipótese de que tenha sido iniciada de forma espontânea através de grupos de WhatsApp, tendo sido assumida posteriormente pelas entidades representativas nacionais.”
“Nas mobilizações locais, o movimento é conduzido, basicamente, por três setores: patronal, constituído pelas empresas de logística e transporte; entidades de empregados dessas empresas e organizações que representam caminhoneiros  autônomo, ou seja, que trabalham de forma individual ou são microempresários. Algumas das últimas são as que mais resistem a aceitar o acordo. Estima-se que cerca de 30% dos transportes sejam realizados por esta categoria.”(...)

“A Confederação Nacional dos Transportes, representante patronal no setor, formalmente não participa e não apoia a paralisação, mas participou das negociações convidada  pelo governo e defendeu o teor das propostas.” 
“A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) aderiu à proposta do governo, mas outras duas que também representam o mesmo setor, a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) e a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam,) são as principais entidades a resistir, pedindo medidas permanentes e concretas em relação a questão dos combustíveis. “ 


Edição: Juca Guimarães
Transcrito do site abaixo:


‘Seguiremos em greve’, afirma Associação dos Caminhoneiros em nota.

“Abcam, que reúne 600 mil trabalhadores, recusou proposta do governo e pede isenção de PIS/Cofins para diesel;”

Brasil de Fato | Brasília (DF)- 25 de Maio de 2018 às 14:31
Paralisação, que já dura cinco dias, levou a desabastecimento de comida e combustíveis por todo o país / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil





“A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota no início da tarde desta sexta-feira (25) em que repudia o acordo feito um dia antes por representantes do governo e lideranças de entidades representativas do transporte rodoviário.”
“No encontro, o governo propôs, entre outras medidas, a redução a zero da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o óleo diesel, a redução de 10% no valor do combustível nas refinarias e o congelamento dos preços por 30 dias.”  


“Um dos principais pontos de reivindicação da categoria, a isenção da alíquota de PIS/Cofins sobre o diesel, não foi aceita pelo Executivo. Por conta disso, a Abcam informou que os trabalhadores seguirão mobilizados em protesto contra a política de preços do combustível, cujo preço tem 42% de impostos.”  
“Ao contrário de outras entidades que se dizem representantes da categoria, a Abcam não trairá os caminhoneiros. Continuaremos firmes com pedido inicial”, disse a entidade em nota.  
“A Associação representa cerca de 600 mil caminhoneiros filiados em todo o país e tenta negociação com o governo sobre o tema desde outubro de 2017.”
“No documento divulgado nesta sexta, o presidente, José da Fonseca Lopes, também fez um apelo aos motoristas para que sigam em greve.”(...)  
“A greve tem repercussão ainda em outras frentes. Sem o fluxo de caminhões de carga, os supermercados acumulam problemas de abastecimento. Em Rondônia, 16 termelétricas estão racionando energia e aulas foram cancelas em diversas instituições do país.”
“Ainda na tarde desta sexta, Michel temer realizou pronunciamento nacional em que afirmou que utilizará as forças armadas para dispersar as manifestações de caminhoneiros”.

Edição: Diego Sartorato
Ver matéria completa no site abaixo:

https://www.brasildefato.com.br/2018/05/25/seguiremos-em-greve-afirma-abcam-em-nota/

Vídeos de Campo Belo e Piumhi , Centro-oeste e sul de Minas. Autor: Professor Denis Lasmar.







“Nota das Centrais Sindicais em apoio aos caminhoneiros.”

Colocar as Forças Armadas como instrumento de repressão é querer apagar fogo com gasolina;

por Emilio Rodriguez25 Maio, 2018

“As centrais sindicais neste momento de impasse nas negociações entre o governo federal e os caminhoneiros, decidem se colocar a disposição como mediadoras na busca de um acordo que solucione o caos social que o país caminha.”
“A proposta do governo de convocar as Forças Armadas, como instrumento de repressão é querer apagar fogo com gasolina, ou seja, só acirra o conflito e dificulta uma solução equilibrada.”
“Queremos um acordo que leve em conta a justa reivindicação dos trabalhadores e as necessidades do país.”
São Paulo, 25 de maio de 2018
Ricardo Patah
Presidente da UGT
Vagner Freitas
Presidente da CUT
Paulo Pereira da Silva
Presidente da Força Sindical
Adilson Araújo
Presidente da CTB
José Calixto Ramos
Presidente da Nova Central
Antonio Neto
Presidente da CSB

Ver matéria completa no site abaixo:
https://jornalistaslivres.org/nota-das-centrais-sindicais-em-apoio-aos-caminhoneiros/